A visão de uma Rainha

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She was either wildly naive and dangerous intelligent

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She was either wildly naive and dangerous intelligent

Nascer um príncipe da corte de Westeros era o mais doce dos privilégios, ainda mais quando se nasce destinado ao trono, mas Jacaerys Velaryon nascera com um privilegio que possuía gosto de cinzas. Desde jovem, muito mais jovem do que um menino deveria, compreendeu que sua posição não era apenas ameaçada, mas que sua pessoa era alvo de desprezo. Fazia pouco sentido, a priori, mas em pouco tempo ficou claro que a razão por trás de seu transtorno era sua legitimidade.

Legitimidade era uma palavra grande e complexa para um garotinho de três anos aprender, mas ele engolira o significado ruim em silencio. Seu pai não era seu pai, era o que diziam, e pessoas como ele eram ruins por natureza.

Jacaerys não achava que era ruim e se esforçava para ser bom, mas isso não mudava os olhares de desprezo mudo.

Acreditava que ficara tanto tempo em silencio sobre sua angustia por estar em negação. Era fácil estar em negação quando se crescia na mesma corte de Alysanne Targaryen.

— Eles dizem que eu e Daeron somos como irmãos. — Jace comentou certo dia, quando tinha quatro anos, com a mãe. Seu pai, Sir Laenor, estava no comodo com Lucerys no colo. O protetor da mãe, sir Harwin, tinha o bebe Joffrey nos braços. Ele sempre estava presente e Jace aprendera a considera-lo parte de sua família.

— Você e Daeron dividiram a mesma ama de leite. Significa que são irmãos de leite, pois se alimentaram da mesma fonte ao nascer. — Rhaenyra passou os dedos pelo seu cabelo ondulado e Jace viu um sorriso suave no rosto dela. — Por que?

— Isso faz de Anne minha irmã também? — Jace perguntou e os olhos claros da mãe ficaram um pouco sombrios.

— A Princesa Alysanne foi amamentada pela própria Rainha, então não. Ela e Daeron são gemeos, mas o que o liga a ele é o leite, querido. — Rhaeyra explicou e Jace assentiu.

— Gostaria que Anne fosse sua irmã, Jace? — Laenor sorria para ele com humor e Rhaenyra o encarou com repreensão. Ela sempre corrigia ele ou Lucerys quando chamavam a princesa de Anne... Era o apelido dela, os irmãos e os pais só a chamavam assim, mas parecia desagradar a Rainha quando algumas pessoas fazia. Apelidos são intimidade que guarda para a família, sua mãe sempre dizia. — Está um pouco jovem para caçar uma noiva.

— Laenor! — Rhaenyra exclamou indignada.

— Ele não tem uma irmã de sangue ainda.

— Chega.

Harwin se aproximara com o bebe no colo. Ele começara a lhe ensinar a espada, então era uma figura confiavel. Passou a mão grande na cabeça de Jace. As pessoas próximas faziam aquilo com frequencia. Sua mãe dizia que seu cabelo era macio.

— Por que a pergunta, Jace? Quer uma irmã? — Harwin perguntou com um sorriso. Ele tinha cabelos e olhos escuros, assim como Lucerys, e ele. Seus cabelos eram cheios, grossos e ondulados num tom escuro como corvo... Tal qual os de Harwin Strong.

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