She's thunderstorms battle scars and laughter
Alysanne Targaryen, a montadora de Asaprata. Esse conto não trás nenhuma lembrança da Boa Rainha, pois a adoravel filha caçula do Rei Viserys Targaryen em nada se parecia com sua homonima.
Uma adoravél...
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" You are my brother, until the end of times. Even after that."
O jogo de olhares e desejo reprimido não funcionaria com Qoren Martell, Anne tinha certeza disso. Enquanto ia para seu quarto, naquela noite, acompanhada de, agora três, damas ela raciocinava. O acordo jamais seria apenas ela. Tinha mais envolvido, mas a maior parte dos filhos de Rhaenyra estavam prometidos. Talvez Joffrey estivesse no negócio, pensou, lembrando que Qoren tinha uma irmã mais nova a alguns anos de ter idade de consentimento. Haveriam muitas questões comerciais e outras tantas para a anexação oficial. Qoren em momento algum se curvou para Viserys, apenas para ela, então o acordo não estava completamente firmado.
Era um inferno, pois aquele poderia ser o tipo de coisa que colocaria seu nome em livros de história. Caso ela fosse o centro disso. O acordo fora firmado por Daemon e Rhaenyra... Anne sabia que, caso não sabotasse a família, eles iriam para a guerra no momento em que seu pai morresse. Qoren daria sua lealdade a Rhaenyra... Anne não estaria deixando Daeron, Aegon e Helaena morrerem pela ambição de sua mãe e avô.
Ela não teria papel em selar suas mortes.
Baela foi para seu quarto com um desejo de boa sorte de Anne.
— Vocês estão bem com isso? Eu posso libera-las de suas obrigações caso desejem não se arriscarem em Dorne. — Anne disse em tom baixo enquanto Aly desenrolava lentamente seu cabelo do capelo. Os grandes olhos da amiga encontraram com ela e um sorriso torto torceu seus lábios.
— Eu sou boa com uma besta em mãos. Soube que os dorneses são ótimos também... Acho que preciso aprender algumas técnicas deles. — Aly murmurou e Anne riu baixo. Seus olhos encontraram Sabitha, no fundo do comodo silenciosamente enquanto separava sua roupa de dormir.
—Definitivamente não estou deixando vocês sozinhas... E, caso você se torne mesmo Princesa de Dorne, você certamente pode me conseguir o melhor casamento possível entre os dorneses. — Sabitha deu de ombros e Anne assentiu com um sorriso.
— Posso prometer isso mesmo que eu não me torne. Não se preocupe com seu futuro. — Anne encarou Sabitha mais incisivamente — Posso contar com você depois do casamento também, não é mesmo?
— É claro.
Sabitha era astuta como o inferno. Alguém como ela era sempre uma boa aliada. Aly era corajosa, impetuosa e havia uma astucia nela, o que a fazia valiosa, mas Sabitha pertencia ao mesmo tipo de jogo que Anne. Ela poderia ser implacável e tinha seu objetivo claro que não envolvia amor ou apresso.
As duas a ajudaram a sair do vestido complexo. Anne vestia um robe de veludo vermelho e suntoso, presente de seu primo Ormund, quando uma batida suave soou na porta. Alicent e Carmen entraram, então Anne fez um gesto para dispensar Aly e Sabitha. Geralmente, elas dormiam com ela, mas aquela era uma noite de jogos.
Sua mãe vestia um vestido verde escuro profundo e os cabelos longos estavam ondulados pelo corpo. Os olhos de Alicent eram de um verde escuro e ela se parecia com Anne. Carmen sentou-se, silenciosamente, no canto e Alicent segurou as mãos da filha enquanto a puxava para que se sentassem juntas a mesa.