A Princesa Lunar

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" When a child is punished for their honesty, they begin to lie"

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" When a child is punished for their honesty, they begin to lie"

Anne passou a prestar atenção nas criticas de seu avô, mas, ao invés de evita-las a menina passou a estuda-las. Bem, se ele temia tanto aquelas coisas, então havia poder nelas. E, de fato, havia, pois Alysanne passou a deixar de se esquivar de seu fardo. Se as pessoas a desejavam, então ela garantiria que eles precisassem se esforçar para se manter em suas graças enquanto a aguardavam crescer. Se eles gostavam dela, então eles acabariam mostrando a ela o que seu avô tanto temia.

Ela começou a compreender quando sua mudança de atitude foi notada pelo pai.

— Você me lembra Rhaenyra em sua idade. — Viserys disse erguendo a filha nos braços. Ele andou com ela pelos cortesões que riam do Rei carregando a caçula como um bebê. — Sua irmã tinha um gênio pior, entretanto.

Sim, sua irmã era mais geniosa que ela. Orgulhosa, imperiosa em seus atos e rápida em relaliar qualquer ofensa. Anne era mais calma. Ela sempre fora perceptiva, mas passou a usar isso mais conscientemente. Percebia o que cada um da corte esperava, então estava lá. Não demorou nem sequer um ano completo para ela ser um acontecimento ali.

Eles a chamaram de a princesa lunar. Cabelos pretos como o céu norturno, pele alva como como a lua e o brilho das estrelas em seu humor. Haviam aqueles sussurros quando pensavam que ela não ouvia... Os lábios vermelhos como a de uma donzela sob o luar com seu amante.

Era particularmente nojento ouvir aquilo, considerando que Anne só tinha sete anos, mas as pessoas que falavam isso eram as que ela se lembrava de dirigir apenas um sorriso e se afastar.

A frase fora dita primeiro por Cogumelo, mas muitos a repetiam. Daeron, dado ao seu comportamento, se tornara sua sombra, mas ela não se importava. Adorava o humor acido do irmão e eles passavam muito tempo com comentários sobre a corte que jamais poderiam ser ditos em voz altas. Naquele ponto, ela e Daeron eram os alvos da atenção do pai já que Rhaenyra, e nem seus filhos, estavam na corte. Alguns meses após as mortes de Laenor e Laena, quebrando o luto, Rhaenyra e Daemon se casaram. Quase imediatamente ela engravidou.

Quando o menino nasceu, Anne e Daeron se esconderam com uma garrafa de vinho afanada de Aegon para rir do completo ataque da mãe deles. Rhaenyra resolvera nomear o filho de Aegon.

— Será que ela fez de propósito? — Daeron perguntou e Anne ergueu as sobrancelhas com seu pequeno sorriso decorando o rosto.

— É obvio.

E, no ano seguinte, Rhaenyra deu outro filho para Daemon. Esse chamado Viserys. A aquele ponto, Anne já estava entrando na fase que era considerada uma donzela e não uma criança, então tinha mais liberdade para conversar com seus irmãos mais velhos.

— Será que eles estão cuidando dos filhos? Com essa frequência de parto, Rhaenyra e Daemon devem passar o tempo todo no quarto. — Anne resmungou com Aegon conforme eles jantavam. O irmão mais velho engasgou com o vinho e Anne teve uma crise de riso.

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