She's thunderstorms battle scars and laughter
Alysanne Targaryen, a montadora de Asaprata. Esse conto não trás nenhuma lembrança da Boa Rainha, pois a adoravel filha caçula do Rei Viserys Targaryen em nada se parecia com sua homonima.
Uma adoravél...
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Am i a trouble kid? Yeah. You can say that.
Alysanne Targaryen era o brilho e a vida no baile que Ormund Hightower deu para homenagear ela e o irmão gêmeo, Daeron Targaryen. Todos falariam dos irmãos dançando juntos, então do primogênito de Alicent Hightower, Aegon, girando a jovem por meio dos nobres. Alguns nobres de outras casas foram para o evento, de forma que havia alguns Tully, os Tyrell e até mesmo alguns membros da família Royce presente. Um convidado pouco usual foi Bennard Stark, que passara estadias em algumas grandes casas por Westeros e agora voltava ao Norte.
O homem se desviara de seu caminho para resolver assuntos com Lorde Hightower, mas qualquer um notava a atenção que ele dava para a jovem princesa.
— Odeio a forma que aquele homem te olha. —Daeron murmurou e Anne sorriu docilmente enquanto apertava levemente o braço deles no passeio pelo salão.
— Ele não me quer para si mesmo, não se preocupe. —Anne murmurou e cumprimentou uma jovem donzela da casa Royce com quem desenvolvera uma ótima amizade no Vale.
— Isso não é de forma alguma um consolo. —Daeron resmungou e Anne riu baixinho.
Fazia dois dias desde o fatídico beijo dos dois bêbados e Anne evitava lembrar a sensação horrível que fora ver aquele desejo em Daeron. Ele, como todos seus irmãos, jamais a olhara daquela forma. Ela o vira mudar muito rapidamente, sentira o beijo diferente da calma usual dos dois, a forma como ele a pressionara contra si e até mesmo a excitação dele contra o corpo dela... Aquilo não era algo que estivesse esperando e isso a teria deixado mais desconfortável com o irmão se o próprio Daeron não tivesse parecido se odiar tanto quando percebeu o que fez.
Anne não quisera beija-lo por causa de casamento, mas apenas por que estava curiosa e queria treinar como se beijava. Agora, se sentia culpada. Aegon lhe contara as preocupações de Daeron e, por mais que tivesse muitos planos para o futuro, não queria ferir o irmão gêmeo. Ela, entretanto, ficou em silencio. O amava, mas não confiava o segredo de seus planos a ninguém. Lembrou quando, certa vez, dissera a Baela que não se surpreendesse pelo que ela era capaz de fazer para atingir seus objetivos.
Magoar Daeron, usar e ferir seus sentimentos, a incomodava, mas não o suficiente para impedi-la de seguir o curso que determinara. Definitivamente, não era suficiente para ser honesta.
Aparentemente, possuir uma consciência não é o suficiente para se impedir de ser cruel.
Ormund dera uma espada fenomenal de presente para Daeron e um conjunto de joias opulentas para Anne. Na manhã seguinte, ela foi tomar café da manhã com Aegon. O irmão estava sozinho na sala e ele estava com a expressão abatida com pesadas olheiras.
— Como foi a noite? — Anne perguntou com um meio sorriso.
—Longa e proveitosa. — Aegon respondeu com um sorriso similar. Eles tinham levado Daeron até o dito bordel após o baile e Anne não fazia ideia que horas eles tinham voltado, mas suspeitava que Aegon pulara o sono e fora direto para bebidas estimulantes para acorda-lo. — Daeron provavelmente aprenderá a gastar a frustração dele com mulheres longe de casa. Não guarde rancor. O garoto é jovem e nessa idade é habitual querer enfiar o pau em tudo que tem peitos.