Um jantar distante dos olhares da corte

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" I wasn't born to be soft and quiet

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" I wasn't born to be soft and quiet. I was born to make the world shake at my fingertips."

Sor Gyles Belgrave era o terceiro filho de uma casa menor, então ser um guerreiro habilidoso levaram-no a conquistar as graças em torneios e ganhar a honra de adentrar na guarda real. Isso ocorrera pouco mais de um ano antes, enquanto a Princesa Alysanne Targaryen ainda estava perambulando por Westeros. Agora, ele fora designado para ser seu guarda pessoal e não só estaria longe da família real, como seria enviado para Dorne. Era mais provável que todos fossem mortos lá, mas a preocupação deles pareciam outras. O senhor comandante da guarda real e campeão da Rainha, Criston Cole, lhe instruiu de suas obrigações, mas antes dele partir o parou.

— Você deve saber que deve se atentar a suas obrigações. Apenas. Qualquer indiscrição com aquela princesa e a morte por traição é o mínimo que ocorrera a você. — O comandante advertiu e Gyles franziu o cenho.

— Ela é basicamente uma criança.

— Esse argumento não funciona nessa corte.

Bem, Gyles admitiria depois, Alysanne não era exatamente uma criança. Era uma princesa de quinze anos, uma idade bastante adequada para ser dada em casamento. Durante as reuniões do dia, o príncipe Aegon servia basicamente para endossar as decisões de sua irmã mais jovem. Algumas pessoas em Porto Real foram relutantes em acatar o que ela dizia, mas além da concordância do Principe a tudo, ela tinha uma forma passiva agressiva que soava como gentileza de resolver as coisas.

— Fizeram um trabalho admirável hoje, alteza. — Gyles limpou a garganta enquanto auxiliava Alysanne a descer da carruagem já nas amuradas da fortaleza vermelha. A dama de companhia dela desceu logo em seguida.

— Fluiu relativamente bem. Diga-me, Sor Gyles. Você tem alguma expectativa de voltar vivo de Dorne? — Ela perguntou agradavelmente enquanto seguia ao castelo, mas o homem travou. A princesa parou ao notar que não era seguida e virou-se novamente. Ela sorriu enquanto se aproximou. A jovem que a acompanhava aguardou alguns passos à frente. — Com honestidade, Sor. Diga-me.

— Não compreendo, alteza.

— Apenas me responda.

— Sou novo na guarda real, princesa Alysanne, mas garanto que estou mais do que pronto para dar minha vida em defesa da sua família. Como sou designado de protege-la, morreria em seu serviço.

— Admirável bravura, Sor. Essa não foi minha questão, contudo, e eu gostaria de saber sua resposta. — Ela ainda parecia gentil, mas Gyles vira aquilo acontecer algumas vezes na cidade.

Ele hesitou. Tinha a sensação que aquela garota nunca jogara para perder na vida, então se sentia desconfortável na própria pele sob a mira firme dos olhos verde claros dela. Era uma armadilha para leva-lo a uma punição? Os nobres de casas maiores podiam ser assim. Quem dirá a realeza. Sentia que, qualquer que fosse sua resposta, estava encurralado.

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