She's thunderstorms battle scars and laughter
Alysanne Targaryen, a montadora de Asaprata. Esse conto não trás nenhuma lembrança da Boa Rainha, pois a adoravel filha caçula do Rei Viserys Targaryen em nada se parecia com sua homonima.
Uma adoravél...
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"Your girl is a soldier and her mouth still tastes of fear and blood, dust, fire, home and battlefield."
É fácil reconhecer alguém como perigoso quando se sabe que há um grande objetivo na visão de alguém com personalidade implacável. Saber deste fato é algo e há muitas pessoas com essas características que nunca chegam a se tornar realmente perigosas, pois alcançam seus objetivos sem grandes transtornos ou, no momento final, acabam percebendo que não são tão implacáveis assim. Os escrúpulos são os maiores destruidores de ambições que existiam, principalmente para mulheres.
Alysanne Targaryen, a princesa verde, não padecia de escrúpulos.
Sabitha tinha noção do tipo de pessoa que Anne era no momento em que ela chegou até Torre Alta voltando do norte. Anne tinha aquela atitude persuasiva, aqueles modos perfeitos... Havia algo nos olhos dela que alertou Sabitha, talvez. Justamente o que atraia os outros, talvez, avisou-a quem era aquela pessoa. Queria, também, mentir e dizer que Aly não tivera nenhuma influencia em suas decisões, mas, com os meses, era difícil simplesmente desapegar de Aly Black. Não pararia suas ambições por uma paixão, ainda mais por outra mulher, mas não negava que poderia usar a espera pelo melhor posto como uma desculpa. Poderia manter Aly próxima, enfim, pois Anne poderia arranjar um casamento próximo para ela.
O problema, Sabitha percebeu rapidamente, seria se manter nas graças de Anne. Ela era generosa com aqueles que eram leais, mas inescrupulosa com quem se colocava em seu caminho.
—Teve uma boa noite de sono, Anne? — Baela perguntou para Anne naquela manha e Aly deu uma risadinha. Elas todas sabiam que Anne se esgueirara para o quarto de Jacaerys Velaryon, então a diversão de Baela e Aly era inconsequente. Sabitha sabia, porém, que Anne não ficara muito tempo lá.
A jovem chegara quase no inicio da manhã com o cheiro de inconfundível de dragão. Sabitha a auxiliara a tomar um banho gelado e perfumado enquanto as outras duas dormiam. Dessa maneira, foi a única que presenciou o momento onde uma aia entrara levando um recado para ela. Anne pedira para a menina esperar, então mandara que queimasse o recado perante os olhos dela.
—Eu preciso que faça algo, pequena Iris. — Anne sorriu para a menina, ainda deitada de forma relaxada na banheira, e foi com um assomo de choque que Sabitha percebeu que aquela menina era uma das aias da irmã de Anne, Helaena, quem cuidava do filho mais novo desta. Sabitha quase não notara, mas vira a menina, que devia ter no máximo dezesseis anos, no dia anterior. — Você sabe quem é Lady Rhaena de Pentos, não é?
—Ela é filha do principe Daemon com Lady Laena. Está noiva do príncipe Lucerys Velaryon. Ela sempre usa joias, sedas e penteados elaborados. Ela é a gêmea de cabelos longos. — A menina dissera com tranquilidade. Sabitha percebera que ela era estranhamente composta. Não podia ver os cabelos dela na touca, mas as sombrancelhas indicavam que eram louros e olhos azuis de uma delicadeza diferenciada. Ela era pequenina, magra, mas de uma beleza inegável. — O que precisa que eu faça?
