She's thunderstorms battle scars and laughter
Alysanne Targaryen, a montadora de Asaprata. Esse conto não trás nenhuma lembrança da Boa Rainha, pois a adoravel filha caçula do Rei Viserys Targaryen em nada se parecia com sua homonima.
Uma adoravél...
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I could tear you apart if I wanted
Daeron sabia que Anne o estava odiando naquele momento e sabia que ela o odiaria pelo resto da vida. Ela estar presa no septo estrelado e a servidão a uma religião na qual, ele sabia muito bem, ela sequer acreditava... Aquilo a faria enlouquecer. Tinha certeza que o ódio dela o amaldiçoaria e ele acabaria caindo da sua dragão ou morrendo de uma forma estúpida. Daeron tinha certo medo do quanto ela aguentaria. Sua irmã não se parecia em nada com uma Targaryen, mesmo que o fosse, e o fogo que queimava nela era mais frio.
Isso não a fazia menos perigosa.
Ele temia que, um dia, seu ódio aumentasse demais e ela usasse Asaprata para queimar Vilavelha até a fundação. Ela seria capaz disso.
Apesar de tudo isso, Daeron se sentia aliviado. Há muito desejava sair de Porto Real. Não aguentava a corte. Ele era bom em lidar com ela, mas não havia um único laço real possível de se fazer naquele lugar. A constante rivalidade com os sobrinhos também lhe dava nos nervos... Ele tinha problemas particulares com Jacaerys. Aemond e Lucerys não se aturavam no mesmo ambiente por muito tempo, já que Lucerys tinha um senso de humor afiado e pouco bom senso. Aemond, por sua vez, tinha mania de afrontar os outros com ofensas nem um pouco veladas e menos bom senso ainda.
Aegon, infeliz com o próprio casamento e com a corte, estava bebendo cada dia mais. Helaena a cada momento se focava mais em seus filhos.
Anne não percebia aquelas coisas? Ela era extremamente próxima dos dois.
Ele duvidava.
Anne sabia de tudo, mas estava focada demais no próprio drama para fazer algo. Estivera afrontando o avô descaradamente nos últimos anos, a cada momento mais alegre e mais poderosa na corte. Rhaenyra e Alicent tinham suas influencias e apoiadores, mas Anne fluía por todos os grupos. Com os anos, aquilo seria uma arma óbvia em Porto Real. Daeron achava que a mãe poderia ter achado um bom pretendente para ela e manter Anne a seu lado... Pelo menos não criaria uma inimiga dentro da própria casa.
Mas que fosse. Não era ele planejando.
Não seria ele o alvo da irmã.
—Vai passar a vida sem falar comigo? — Daeron questionou a Anne em uma pausa que fizeram. O caminho fora feito junto de seus dragões, mas eles faziam pausas junto com a comitiva.
Os cabelos pretos estavam trançados em sua cabeça, mas o rosto claro só servia para deixar a raiva mais clara no rosto de Anne.
—Não se preocupe, irmão. Em breve, estarei a tanto tempo presa dentro daquele sete vezes maldito septo que se esquecerá de mim e então não irá mais precisar lidar com a sua consciência te lembrando do traidor maldito que é. — Anne replicou com seu usual tom altivo e lhe deu as costas rumando para sua tenda.
Daeron olhou para Tessarion, a grande dragão azul escura observando Anne como se compreendesse que sua irmã era louca. Entretanto, havia um humor latente pulsando no fundo da mente de Daeron que não era dele. A dragão estava se divertindo. Rindo quase. Foda-se aquilo.
