O nascimento de Visenya Targaryen

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Vincere aut mori

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Vincere aut mori. 

Conquer or die. 

Passar toda uma madrugada em vigília aos pés dos sete deuses não era algo fácil. Exigia-se disciplina e habito para manter um ritmo prolongado. Não era apenas o físico, era o mental. Anne convocara as donzelas da corte para a vigília pelo parto da princesa Rhaenyra, ao qual varias atenderam. Da corte de Oberyn Martell, duas jovens dornesas se juntaram a elas. Lady Tyenne Vaith e Lady Ysilla Blackmont... Ambas eram jovens, enquanto Tyenne possuía cabelos pretos cheios que chegavam ao seu quadril, trançado numa trança única grossa, Ysilla possuía cabelos castanhos com pontas mais claras, beijadas pelo sol, e usava uma túnica com calças. Apesar disso, Ysilla foi aquela que puxou um colar com o símbolo dos sete e se uniu as orações mais entusiasmo.

Algumas das jovens da corte se uniram a elas, mas a maior parte delas retornou para seus quartos após pouco mais de uma hora.

A septã Carmen conduziu o inicio do rito, depois apenas se uniu a vigília. Aly Black, Baela e Ysilla Blackmont eram um grupo cochilando no canto. Rhaena e Sabitha faziam pausas, mas retornavam. A questão delas era o pouco habito com tanto tempo sob o julgo dos deuses. Eventualmente, a Rainha atendeu a sua vigília. Por horas, a Rainha Alicent Hightower permaneceu ao lado de Alysanne Targaryen na vigília pelo parto de Rhaenyra Targaryen. Mãe e filha costumavam permanecer aos pés dos deuses quando Anne era bem jovem. Por horas a fio, Anne ficara de pé silenciosamente enquanto sua mãe fazia longas preces. Nunca reclamando, nunca dormindo ou deixando a mãe. Era por momentos como aqueles que conseguira a fama de filha favorita da Rainha. Alicent a mantivera por perto como se os momentos despida da imagem altiva de Rainha perante os deuses e compartilhados com a filha menor as tivessem ligado de uma maneira fundamental.

Quando a madrugada chegou ao fim, Alicent Hightower se ergueu e disse que iria para os próprios aposentos. As servas do castelo entraram com um desejum leve e Anne serviu de anfitriã enquanto outras jovens do castelo que passaram em seu quarto durante a noite se uniam a elas.

— A princesa Rhaenyra ainda está em trabalho de parto. A criança não está saindo. — Foi informada pela manhã após as jovens se vestirem com roupas leves. Sor Gyles foi quem trouxera a noticia. — O príncipe Daemon não deixou o quarto.

Alysanne trocou um longo olhar com a septã Carmen. Haviam diversos motivos para uma criança não descer no parto, mas elas não tinham como saber. O Meister de Rhaenyra era absurdamente competente e devotado a ela, assim como suas damas de companhia e aias. Eles teriam feito tudo possível. Talvez, fosse apenas um parto longo. A maioria deles durava mais do que aquilo. Ela não estava nem por dez horas em trabalho de parto.

Foi uma manhã tensa na fortaleza de Maegor. Todos sabiam que a princesa estivera mais cansada e com febres naquela gestação, além de ter se exaurido para viajar até Vila Velha quando deveria já estar em confinamento. A altura do almoço, Rhaenyra já tinha dez horas de trabalho de parto e ninguém sabia de noticias da criança ter saído. As jovens permaneceram em confinamento, mas as mulheres da corte seguiram como qualquer outro dia. O trabalho de parto não parava a fortaleza.

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