She's thunderstorms battle scars and laughter
Alysanne Targaryen, a montadora de Asaprata. Esse conto não trás nenhuma lembrança da Boa Rainha, pois a adoravel filha caçula do Rei Viserys Targaryen em nada se parecia com sua homonima.
Uma adoravél...
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" She was a Queen with neither crown or kingdom, the most powerful piece on the board with no moves left to make, so she overturned the table."
Cregan Stark compreendia como Alysanne Targaryen envolvera seus dedos em todos os lordes pelo qual passara até chegar ao norte. Ele sabia que ela era boa no que fazia e mesmo assim era difícil não se deixar cair em sua teia. Durante aqueles dois meses, Cregan se viu em duvida diversas vezes sobre as motivações dela. Sobre quem ela era realmente. Uma pessoa menos atenta não teria percebido, mas ela foi mudando sutilmente para se moldar ao que o norte queria.
Ela não deixava de ser quem era, mas ela se adaptava. Rapidamente.
Um conflito que deixou Cregan lutando consigo mesmo nas primeiras semanas foi a forma que ela soava. Alysanne soava terrivelmente sincera em tudo que dizia, mas quando uma pessoa como a princesa Alysanne Targaryen soa tão honesta em absolutamente tudo isso significava que absolutamente nada era verdade? Não tinha como descobrir o que era verdade, o que era mentira, se tudo o era ou se nada.
Em certo momento, Cregan decidiu esperar. Em algum momento, ela daria um bote. Ela pisaria em falso. Naquela madrugada, mergulhado nas aguas termais que eram quentes demais para seu corpo, mas eram eficazes em dissolver todos os nós de estresse de seu corpo, Cregan refletia que ela não iria cair.
Ele esperara pacientemente por dois meses. Deveria ter sido menos ingênuo. Ela fora criada em Porto Real, então mandada para os Hightower. Ela era a nata do que existia de mais forjado possível. Seu irmão não era diferente, mas Daeron era alguém com quem Cregan lidara melhor.
Suspirou pesadamente, pensando em tentar dormir agora que estava mais relaxado, mas enquanto se erguia ele percebeu um brilho nas sombras. Cregan se abaixou novamente na agua escura.
— Saia! — Ordenou em voz severa. Gelo estava logo atrás dele, então poderia pegar a espada rapidamente. A pessoa do outro lado não poderia, mas havia a chance de uma besta... Então, uma risada feminina suave e familiar soou e Alysanne saiu das sombras. Cregan não relaxou. — Como achou esse local?
— A fortaleza de Maegor possui as passagens mais complexas do que uma só mente é capaz de projetar. Desde criança, eu brinquei por elas. Foi uma forma boa de espiar os adultos também e saber o que minha família achava de mim. — Alysanne falou com calma e Cregan notou que ela usava um robe de veludo vermelho por cima do chemise. Provavelmente só. — As suas passagens são extremamente simples. Eu encontrei o caminho pra cá no meu nono dia.
— Isso não é apropriado. — Cregan disse e ela sorriu. A mão dela subiu para abrir o robe. — Você é louca?!
— Ninguém vai entrar aqui. — Ela deu de ombros, então deixou cair o robe. Estava escuro demais para Cregan ver pelo tecido branco, então ela desceu as alças. Cregan olhou para o teto e a ouviu rir. Ele pode ouvir a agua se movimentar, então voltou os olhos apenas para vê-la apoiada na parede e mergulhada na agua escura. Ela fechava os olhos perfeitamente confortável. Cregan precisava de vários minutos para se acostumar com a agua fervente, mas aquela garota apenas relaxou nela. — Eu poderia querer me casar com você apenas por causa dessas termas.
