Provocações.
Maratona 3/5Seus saltos não evitaram bater freneticamente no chão, foi perceptível para a sua companhia, mas ela não falaria nada. Charlotte encarou os olhos azuis como se suas vidas estivessem a mercê daquilo— e estavam. A sensação era ácida e seus olhos podia sentir a ardência de sua raiva estrepar seus poros.
Aquilo era um mal começo, ela se sentiu dessa maneira poucas vezes em sua experiente vida, a sensação não era nada agradável, junto com as vozes dos Shelby roubando seus neurônios pouco a pouco.
Ela queria simplesmente explodir, receber a sensação de satisfação pelo menos por algum minutos. O som do arredor ficou em silêncio, proporcionando ao seu corpo a oportunidade de parar e respirar.
Não era como se ela fosse descontrolada desse maneira, não era como se ela estivesse pronta para esfaquear o rapaz a sua frente e simplesmente se sentir menos odiosa.
Poliana percebeu, como era do seu costume perceber tudo sobre as almas daqueles dois. Ela notou o quanto Thomas estreitou os olhos, meio incerto sobre o porque de sua raiva repentina— ele não tinha motivos.
A respiração de Charlotte se acalmou, e igualmente notou quando seu copo de bebida estava cheio novamente, sendo virado instantaneamente. Boss deu um passo para frente, e o barulho dos seus saltos causaram um silêncio pelo salão inteiro.
Foi a chance de Harry levantar seu olhar e ver o quanto sua irmã não estava maravilhada com aquela situação. Seu raciocínio foi que talvez a conversa com Polly tivesse sido desconfortável e lhe trouxeram coisas insuperáveis.
Quando seus olhos forma na mesma direção dos da irmã ele notou, notou o quanto aquilo era ruim. Se arrependeu da ideia de juntar todos no mesmo momento, poderia ter deixado apenas John e ela, com alguém normal faria.
Clear notou o quanto seu marido ficou inquieto ao seu lado, tocando seu braço com cuidado. Beijou sua nuca, ainda apoiada sobre suas costas, ela não se importou se alguém notasse que aquilo era para acalmar os nervos do outro, talvez fosse até melhor assim.
Ninguém parecia estar respirando naquela sala, por motivos completamente diferentes. Ada estava nervosa, por seu pensamento girar em sua pequena traição, e notando pelo abraço que assistiu a poucos minutos, realmente deveria.
Arthur estava adorando a bebida, tão confortável com o lugar que estava sentado. Talvez fosse o único que tivesse um motivo banal para estar respirando de forma complicada. Charlotte estava bem a sua frente, enquanto estava de frente para o seu irmão no outro canto da sala. Não se importou em admirar seu vestido enquanto estava em um conversa com o irmão da mulher.
Caesar, sim, ele foi o único, o único que notou o quanto sua irmã estava com dor de cabeça naquela situação. Observando ela intercalada pelos olhares ciganos, e podia ouvir ela xingando em italiano de forma baixa e controlada. Seus olhos estavam tão enfurecidos, e o rapaz nunca viu algo daquele tipo.
Caminhou com calma até a irmã, tocando seu braço com calma. Ele virou o corpo dela de costas para Thomas, salvando ela daquela raiva. Caesar cumprimentou Polly, e puxou assunto sobre coisas que geralmente a mulher gostava, literatura.
Charlotte ficou em silêncio o tempo todo, olhando para um ponto fixo no balcão atrás da outra mulher. Seu irmão passou o braço pela sua cintura, tornando sua aproximação nada estranha para as outras pessoas.
—Eu gosto muito do lugar..– Polly disse entretida na conversa.
—Eu vou tomar um ar..– Charlotte disse em meio a conversa, sorrindo gentilmente e pegando sua bolsa em cima do balcão.
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Boss lady [Peaky Blinders]
FanfictionOs Beaumont são líderes em todos os patamares da sociedade, sendo os maiores influenciadores na bolsa de ações. Líderes do concelho principal das uniões estrangeiras da máfia. Charlotte sempre foi centrada na sua única vantagem ao mundo, sua lideran...