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Jantar de domingo.

O escuro, foi tudo que enxerguei assim que passei pela porta. O subconsciente gritante me avisando sobre o perigo eminente de seguir a silhueta. A porta era alta, de correr e não demorou muito para bater e se escancarar. Minhas pernas seguiram por si só, sentindo algo se agarrar a elas aos poucos. Como se estivesse escalando níveis diferentes sobre sua própria altura, as pernas se prenderam na minha cintura.

Era como se estivesse assistindo a um filme, mas pudesse sentir todas as sensações na minha pele. A mulher continuou beijando meu maxilar, enquanto pudia sentir suas unhas na minha nuca, fazendo um estrago exitante e indolor.

Minhas mãos estavam sobre os seu rosto, mesmo que eu não conseguisse vê-lo completamente. Beijei sua boca com cuidado, continuando grudado a ela sobreposto da briga com seus fios de cabelo em seu pescoço. Eu podia sentir o suor que nossos corpos estavam começando a consumir, o tecido do seu vestido, curto e quase desrespeitoso comigo, se esfregando nas minha coxas.

O beijo se tornou apenas uma provocação para onde nossas mãos começaram a se mover. A sensação não era nada familiar, talvez nunca tivesse sentido tanto tesão em toda a minha vida. Brinquei com a barra do vestido, recolhi sua outra perna para a minha cintura e ela me aperto ao seu redor. Indecente mexeu os quadris e subiu o corpo até que seus ombros estivessem na altura do meu queixo, o pedido não podia ser mais claro, por mais que estivesse soado muito como uma ordem.

Caminhamos em incerteza em meio o ambiente escuro, buscando um lugar que pudesse acomodar os nossos corpos. A mulher tinha o físico forte, algo na sua forma de se segurar entre minha cintura me dizia que sabia lutar. Seu corpo era robusto e carnudo, era o equilíbrio entre todas as partes, mas um desequilíbrio para a sua bunda. Notei isso quando chegamos a uma mesa, e quando nos debruçamos sobre ela.

Suas mãos nervosas amassaram a minha camiseta, e era estranho sobre eu estar usando uma camiseta. Puxou sobre os meus braços, quebrando o beijo para que pudesse passa-la pela minha cabeça. Seu rosto estava ficando cada vez mais claro para mim, o maxilar marcado, bochecha levemente altas, e olhos cerrados. Os cabelos escuros, escuros demais.

O olhar dela caiu sobre mim, quando suas mãos não se importaram de interromper meus pensamentos para começar a me despir da cintura para baixo. E ela fez isso rápido o suficiente para me causar um incomodo. Minha rigidez não estava completamente livre, e quase não tive a chance de sentir alívio, algo me dizia que foi proposital.

Voltei minha atenção para ela, puxando seu quadril para mais perto, deixei-a um pouco mais para ponta da mesa. Seu vestido estava praticamente fora do seu corpo, as alças jogadas para cada um dos seus lados, a saia levantada até às coxas— mesmo que não fosse grande o suficiente para cobri-las por completo.

Minhas mãos estavam frias, pude perceber pela forma como seu corpo se contraiu ao me assitir retirar o vestido com calma. Fui capaz de ficar ainda mais rígido do que já estava, me causando um desejo incondicional de chupa-la ou de simplesmente libertar meu membro da minha própria cueca.

Seus seios estavam rígidos, e eram quase como a coisa que eu deveria memorizar pelo resto da minha vida. Havia algumas tatuagens em suas clavícula e flanco esquerdo. Seu corpo estava avermelhado e quente, ela pareceu ser calorosa, íntima e imoral. Eu gostei de me afundar nessa percepção, beijei seu pescoço com cuidado, chupando e mordendo onde eu achava que deveria.

Seja lá quem for, essa é provavelmente a foda mais gostosa que já tive. Sua clavícula subiu e desceu, acompanhada dos seus grunhidos baixos e imorais. Mordi seu seio esquerdo, buscando manter a calma sobre o volume que não deixava de aparecer entre as minha pernas. Assim que toquei sua areola com a língua suas costas se arquearam, suas pernas tremeram e me apertaram mais. Minha mão a manteve no lugar, enquanto trabalhava com a língua em seu seio, e apalpava o outro com a mão livre.

Boss lady [Peaky Blinders]Onde histórias criam vida. Descubra agora