Isso só pode ser uma miragem infeliz, eu não acredito.
Eu realmente não acredito no que os meus olhos veem.
Não posso acreditar que a mulher que morreu a cinco anos está aqui na minha frente, e me chamando de meu amor.
⎯ Você... Você não estava morta? ⎯ Encarando ela, eu pergunto.
⎯ Até onde você sabia.⎯ Hande ganha minha atenção ao dizer isso.
⎯ É uma longa história querido, mas eu posso te contar quando você me levar para sua casa e nós dois nos acertarmos. ⎯ Chega perto de mim encarando Hande, que apenas observa tudo agora. ⎯ E você, quem é? ⎯ Suna questiona Hande, a encarando.
⎯ Ninguém muito importante, Suna. ⎯ Diz antes de se retirar, e até tento ir atrás dela, mas Suna puxa o meu braço impedindo que eu vá.
⎯ Onde você vai? Temos que conversar.
⎯ Você que tem que me explicar o que aconteceu nesses cinco anos, e o porque de aparecer agora! ⎯ Deixo claro. ⎯ Não pense que eu vou engolir qualquer história, depois de tudo que você fez.
Sem olhar para trás eu vou até a minha sala, e ela me segue. Para com certeza se explicar.
⎯ Espera Kerem, eu posso te explicar! ⎯ Profere entrando na minha sala, comigo.
⎯ Explicar o que em Suna? Como você me traiu com o Akin e quase me roubou com ele, ou como forjou a própria morte neses benditos cinco anos. ⎯ Sento na minha cadeira, para escutá-la. ⎯ Vamos desembuche!
⎯ Kerem eu juro que eu não fiz nada de propósito. Cai na garras do Akin e ele me induziu a te roubar, e para me safar eu fingi a minha própria morte. Não aguentaria ver o seu olhar de decepção e desprezo em cima de mim meu amor.
⎯ Não me chame de meu amor. ⎯ Exijo com a voz mais fria que antes. ⎯ Eu acreditei veementemente que você estava morta, fiz lápide, e até deixei de viver a minha vida pensando que você tinha realmente tido um acidente de carro. ⎯ É, eu realmente cai no seu plano. ⎯ Fui burro, por não ter desconfiado de você já que nem corpo sobrou do acidente, mas isso foi porque eu achei que com o fogo o seu corpo tinha queimado e se degradado.
Não consigo segurar as lágrimas que rolam pelo meu rosto, ao notar que quem eu amo de verdade é a Hande, e não a Suna.
Mas até ela eu estou perdendo, por conta de terceiros.
⎯ Amor você...
⎯ NÃO ME CHAME ASSIM, você não tem o direito de me chamar assim! ⎯ Deixo óbvio, antes de abrir a porta para que ela saia dali. ⎯ Sai agora, e me deixe pensar.
⎯ Mas...
⎯ Eu não quero te ver Suna, então por favor, vá embora daqui! ⎯ Com falsas lágrimas em seus olhos, ela se levanta e vem até mim.
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𝐂𝐑𝐈𝐌𝐈𝐍𝐀𝐋 𝐂𝐀𝐒𝐄𝐒 𝐀𝐆𝐄𝐍𝐂𝐘 🌪
RomanceA história acompanha a trajetória de Hande e Kerem, dois policiais que a cada capítulo lutam por justiça, tentando provar que nada nem ninguém está a cima dela. Mas algo inesperado acontece: eles finalmente encontram refúgio e paz ao conhecer a verd...