Nos pertencemos

28- 🔥 Vamos tentar 🔥

Tony se acalmou dentro do abraço acolhedor de Pharn, não sabia desde quando seus sentimentos por aquele homem se tornaram tão grandes, mas só depois daquele beijo se deu conta de quanto sentia pelo segurança.

Mas precisava de um tempo, pra poder se sentir seguro novamente com o próprio corpo. Também  não sabia desde quando Pharn nutria sentimentos em relação a ele. O outro nunca tinha demonstrado algo assim. E agora demonstra tudo de uma vez só, interesse, desejo, paixão.

- Está melhor?
- Estou sim, vamos para faculdade agora?
- Claro.

Pharn beijou de leve a testa do chefe antes de se afastar.
- Eu queria voltar para casa, por que não conseguia entender o que estava passando dentro de mim, e por que não queria faltar com minha palavra com o chefe.

Tony segurou a mão de Pharn e fez carinho nela.
- Gear me ama, ele só fica bravo com quem me machuca. Se estiver cuidando de mim ele não vai criar caso.
- Então eu vou cuidar- Pharn se inclina e beija levemente os lábios de Tony que corresponde o beijo.

O peito queima com uma sensação maravilhosa.
Nunca pediu por isso, na verdade nem esperava por isso, mas ter isso era mais do que um sonho. Iria fazer de tudo pra Pharn saber que ele se importa. Que quer levar essa nova realidade a diante.

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Tony não sabe o que dizer. Pharn fez todos os seus pratos favoritos, comida tailandesa de verdade, da qual ele sentia muita falta ali nos Estados Unidos. Chegar em casa no fim da tarde e encontrar uma mesa posta para o jantar assim era muito bom.

Os dois sorriem um para o outro de forma ampla e apaixonada.
- Vem provar, me diz se gosta.
- Gosto de tudo, sei que fez de coração, então gosto de tudo.

Tony se senta e os dois comem juntos. O tempo passa, ambos vão para os seus quartos tomar banho.
Pharn já está terminando de se trocar, senta na cama, pensativo se deve ir desejar boa noite a Tony e se vai conseguir se segurar se for até lá.

Quer beijá-lo novamente, quer beijá-lo até os lábios se cansarem. Era novo esse sentimento e era muito bom de se sentir assim.

A porta se abriu e ele se assustou um pouco, porque o próprio Tony entrou parecia tímido, carregando uma sacola nas mãos que Pharn reconheceu como sendo da farmácia.

- O que tem aí? Está doente?

Tony permanece em pé de frente para o homem sentado na cama e lhe mostra a sacola.
Pharn olha o conteúdo, era um fraco de gel lubrificante.

Seu rosto ficou totalmente vermelho na mesma hora. Sabia do que se tratava. Essa mesma tarde enquanto Tony não estava ele tinha pesquisado muito sobre como era quando dois homens faziam amor.

- E-e camisinha?
Ele gaguejava sem levantar os olhos.
Tony riu do jeito tímida do segurança.
- Não me importo, ainda mais por que é sua primeira vez, não quero que sinta tanto desconforto, deve ficar o mais livre possível.
- Você pensou sobre isso? E seu medo?

Eles se olham nos olhos,  a preocupação de Pharn é visível e isso faz Tony ficar mais seguro.
- Vamos tentar? Se for difícil, se eu não puder seguir a gente para, mas eu quero tentar.
- Sim...
Pharn não pode recusar, não quando olha naqueles olhos bonitos e cheio de vontade de Seu Chefe.

Pharn sabia quanto Tony estava com medo, as mãos dele tremiam de leve, pegou elas e levou ambas aos lábios e beijou cada uma de uma vez. Não tirava seus olhos nem por um segundo dos olhos do outro e sorria pra encoraja-lo.

- Eu nem sei direito o que fazer, só sei que quero fazer isso com você.

Tony sorriu, ainda tentando controlar o pânico inicial que sentiu pela primeira vez essa manhã e agora novamente.
Sua voz saiu rouca quando respondeu,  ela estava carregada de desejo.