Nos pertencemos

40- De verdade

Faziam alguns dias após aquele horrível incidente em sua casa, mas Bean ainda sentia ódio a cada vez que olhava para aquele sofá na sala.

- Vou pro Bar hoje - Bean fala ao telefone - Peça pra duas meninas me encontrarem lá em alguns minutos.

Ele definitivamente precisava se afogar em uma mulher, " uma mulher de verdade ", ele pensa com satisfação e esboça um sorriso.

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Assim que Kanya vai embora da casa de Bean ele enlouquece de ódio, passa o braço na mesa derrubando tudo que havia acima da mesma.

Ele só consegue pensar na cena de Kanya deitada, ele levantando a saia dela e... que porra ele/ela pensava que estava fazendo com ele? Pra que mentir? Porque não disse desde o início quem era de verdade? Por que fez Bean ficar tão interessado.

" Não tenho interesse em gente desse tipo"

Bean interrompe o seu pensamento com essa frase e pega o telefone.

- Temos algo essa noite? - ele pergunta a um de seus subordinados - certo, estou indo pra aí, preciso descontar minha raiva.

Ao chegar naquele galpão escuro, Bean vê um homem amarrado pelos braços e meio inconsciente.

- Chefe! Esse maldito estava tentando se aproveitar de uma de nossas garçonetes.

Bean não se metia nesse tipo de coisa, ele deixava sempre para os seus homens, mas hoje ele queria colocar o ódio pra fora.

- Podem sair! - Bean determina que os dois homens saiam do local - eu me viro com esse merda aqui.

Bean vai até a mesa, pega um canivete grande e afiado, ele sentia ódio, a imagem de Kanya deitada no sofá, as mensagens, a vontade que ele sentia, o beijo, o seu membro naquela boca, ele era...

- Aaaaaaaaaaaaaa - O homem grita quando sente o primeiro toque do canivete adentrar seu peito

- Calado seu maldito - Bean soca o rosto do homem com força e o deixa inconsciente novamente

Bean rasga um pedaço a blusa do homem, e um pedaço ele enrola e enfia na boca do homem.

Ele começa a escrever seu nome com o canivete no peitoral do homem, que tenta gritar, mas é abafado pelo pano em sua boca.

- Isso! É pra você saber o nome de quem está te castigando! - Bean sorri de forma sádica

- Agora! - ele abaixa as calças e cueca do homem de uma só vez - você nunca mais vai tentar abusar de ninguém

Com um golpe certeiro, Bean arranca o membro do homem que desmaia de dor, ele levanta, tem sangue nas duas mãos, ele sorri satisfeito olhando o homem com seu nome escrito no peitoral e muito sangue ao redor e entre as pernas do mesmo.

Por um momento o seu pensamento viajou até Kanya, ele deveria ter feito isso para castiga-lo e ensinar a não enganar mais os homens? Ele devia ter ensinado uma lição pior a ela?

Bean ascende um cigarro e vai em direção a porta de saída.

- Limpem a bagunça! - Bean ordena e anda tranquilamente com seu cigarro entre os dedos ainda com sangue.

Bean se sentia mais aliviado, ele definitivamente gostava de ver sangue em suas mãos.

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Já no bar, Bean observa o movimento ao redor, essa noite está atípica, o movimento parece um pouco maior e ele analisa as pessoas ao redor.

Algumas mesas com mais de três pessoas bebendo animadas, alguns casais, mas... nenhuma moça solteira.

- Chefe, as meninas já estão na sua sala - um subordinado fala próximo a Bean e sorri e vai em direção ao seu escritório.

Quando ele abre a porta, a visão o deixa extremamente excitado.

Duas belas garotas altas, vestidas com lingeries pretas e coleiras, ele amava acessórios.

Quando elas veem Bean entrando na sala, se ajoelham e ficam de quatro, engatinhando na direção do homem que assiste aquela cena sentindo o seu membro já dando sinal de vida.

Quando ambas estão bem próximo ao seus pés, ele se abaixa só pra pegar a corrente que liga a coleira no pescoço das mulheres.

Ele se levanta e puxa com força a corrente em sua mão, fazendo as meninas levantarem a cabeça de uma vez só.

Uma com a mão desce a calça de Bean e a outra começa a massagear o membro do homem, ele começa a gemer baixinho.

Ele não para de puxar as correntes enquanto as mulheres continuam massageando o seu membro.

- uuhhhmmmm - ele geme quando sente o toque dos lábios da mulher em seu membro

Ela começa a suga-lo de uma forma calma, mas...

"Bean, você está ficando maluco"

Ele empurra a moça que tinha começado a chupar seu membro e pede que a outra o faça.

Ela tinha lábios mais grossos, a boca um pouco maior também, seu membro entrava sem dificuldades, ela lambia, chupava, mas...

"Bean, pare com esses pensamentos"

Kanya!

Bem só conseguiu lembrar daqueles lábios, a forma que ela colocava seu membro na boca até alcançar a garganta...

-Aaaaaaaaa - Bean levanta as calças e abre a porta - Saiam daqui! Agora.

As duas moças saem sem entender nada.

Bean começa pega uma cadeira e joga contra a parede.

Ele não poderia estar tendo aquele tipo de pensamento!

Ele dá um soco forte na mesa e derruba uma estante que continha alguns livros.

Os barulhos são inaudíveis por conta do som alto do bar.

Bean continua destruindo o escritório com ódio, ele não gosta de homens, nunca vai gostar de homens.

Quando não há mais nada pra destruir no escritório ele abre a porta e sai, decide ir tomar umas bebidas no bar pra ver se consegue se acalmar.

Mas qual foi a sua surpresa ao ver alguém que ele nunca mais imaginou parado bem ali, na entrada do bar...