Twenty four

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Depois de dois dias interrogando o Sr.Park, finalmente algo de útil veio a tona, algo decisivo.
Minho veio até o nosso apartamento com uma gravação do interrogatório.

- Por favor, não me matem - o homem implorava. - Já disse que vou destruir aquela caixa!!

- Sobre o que está falando? - pude escutar a voz de Minho na gravação.

- A caixa com os documentos e arquivos que seu chefe quer destruir - o Sr. Park acreditava que éramos os assassinos.

- Não adianta destruir, queremos ela - Minho aproveita a situação. - Não confiamos em você.

- Eu entrego!! - ele diz em desespero, nunca imaginei que um homem tão poderoso teria medo assim - Se me deixarem viver, eu digo onde está.

Houve um silêncio.

- Deixarei você viver - Minho volta a falar - Agora me diga onde de está essa caixa maldita.

- Está com um amigo meu, ele trabalhou comigo no passado - ele diz rapidamente - Ele tem um estúdio de fotografia, é o Kim Ju-hyeon.

Fico pasma ao escutar aquilo. Era meu antigo chefe, o Sr. Kim, ele estava com as informações do assassino, ele fazia parte disso o tempo todo.

A gravação para, todos na mesa olhavam para mim, meio que indiretamente esperando alguma instrução.

- Pela sua reação, você conhece esse lugar - Hyunjin diz, e eu confirmo com a cabeça.

- Você trabalhava lá, não é? - Chan diz - Lembro de Lee Know ter mencionado isso, aliás, ele não entra em contato a três dias - Chan diz, mencionando o sumiço do informante.

- Temos que pegar essa caixa antes deles - digo - Mas temos que ir amanhã.

- E o que pretende fazer? - Minho pergunta com um sorriso determinado em seu rosto.

- O plano é o seguinte - digo chamando atenção de todos - Hyunjin vai chegar no studio dizendo ser um modelo, eles irão pedir todas suas informações na recepção, o que vai demandar muito tempo. - Hyunjin assente - Nisso, eu irei entrar, não vou precisar nem de crachá, lá não tem segurança, e já sou conhecida. Provavelmente o folgado do Kim não vai nem estar trabalhando, vou vasculhar a sala dele e pegar a caixa.

Eles me encaram em silêncio.

- Que foi? - pergunto, todos ainda com a mesma expressão.

- Você não vai entrar lá sozinha - Chan alerta - Eles podem montar uma armadilha. - os outros parecem concordar.

Eles tinham razão, mas mesmo assim teríamos que tentar.

- Se procurarmos ajuda, vamos conseguir - eles me olham mais confusos ainda. - Arrume um celular, preciso fazer uma ligação.

°°°

(????) Pov
(Memories)

- Eu não sou um monstro!! - esbravejei para ela, que me olhava com pavor nos olhos - Min-ju era má, precisava pagar por tudo o que me fez, você não se lembra? - não adiantava falar com ela, na sua mente, eu ainda era um monstro, me doía ver que isso vinha da mulher que amo.

- Era uma vida - ela diz chorando - ela tinha amigas, tinha um namorado - meu peito doía com seu desprezo por mim - Você é mal, você é um monstro, não quero te ver nunca mais na minha vida!! - ela sai correndo para longe.

Nunca mais a vi. Pelo menos não com vida, ela se suicidou dois meses depois. Depois de perde-la, entrei em um estado de negação, fiquei muito mal, chegando até a ficar internado.

Quando melhorei, não tinha vontade de retornar a faculdade, então tranquei minha matrícula, meu foco agora era me vingar das pessoas más. Comecei a observar ex-presidiários, até que os recrutei, eles iriam me ajudar, já que não conseguiria encobrir os rastros.

Minha próxima vítima já estava a caminho, ele se chamava Harry Windsor, ele chegaria por volta das nove da noite, seria muito fácil.

Quando eu acabasse com todos esse idiotas, me sentiria em paz.

[PSYCHO] - BangchanOnde histórias criam vida. Descubra agora