[PSYCHO] - Bangchan

Seventeen

Minha cabeça rodava. Nunca havia imaginado isso. Chan tinha perdido tudo, e isso não se tratava de coisas materiais, ele perdeu sua mãe e seu irmão.

- Sinto muito Chan - não sabia mais nem o que falar.

- Não sinta - ele disse - Eu já me acostumei a ficar sozinho, mas ainda tenho que lidar com a perda.

Ele não estava sozinho. Eu não queria deixar ele sozinho, e consequentemente, eu não queria estar sozinha. Queria estar com ele, queria o fazer sorrir, queria ver Chan bem.

Deitei minha cabeça em seu ombro.

- Você não está sozinho - ele deitou sua cabeça por cima da minha - Eu vou estar do seu lado sempre que precisar, eu me importo com você.

- Obrigado Eun-ji - ele disse - Sabe, eu te conheço a muito tempo, sempre via você passar, e te achava a menina mais linda do mundo. Depois que sai da prisão, fui atrás desse caso por causa do meu irmão, e achei que minha vida tinha acabado. Mas eu encontrei você de novo. Eu fiquei fascinado com você, tentei não demonstrar, mas não consegui. Você é importante para mim.

Meus olhos se encheram de lágrimas. Tinha medo de não ser importante para ele, mas estava errada.

- Por que está chorando meu bem? - ele limpa minhas lágrimas. - Disse algo de errado?

Olho em seus olhos.

- É totalmente o contrário Sr. Chan - ele me olhou confuso e eu sorri - Você acertou em cheio, era tudo o que eu queria ouvir.

Subo em seu colo e lhe dou um beijo. Chan estava sem entender nada, mas logo retribui. Suas mãos encontram meus quadris, e me puxam em direção a ele.

Minhas mãos vão para dentro de sua blusa, e o arranho, ele arfa.

- Meu amor - Ele diz separando o beijo - Desse jeito vai me matar.

Suas mãos apertam minha bunda, e ele morde meu lábio.

- É melhor pararmos por aqui - eu digo ofegante.

Chan beija meu pescoço.

- Vai me fazer parar logo quando eu quero mais? - ele pergunta baixo no meu ouvido, com uma voz rouca - Você é bem malvada, sabia?

Deus. Se esse homem não parar, eu não sei o que vai ser de mim.

Ele volta a me beijar. Com uma mão, Chan envolve meu pescoço, e aperta levemente. Arfo. Estava perdida em meio ao beijo, era viciante. Os lábios de Chan tinham um gosto doce, não queria parar.

Mas ele parou.

- Tem razão baby - ele se afasta sorrindo - Temos que parar, se não vamos acordar Jisung.

Ele me dá um selinho rápido, me tira de seu colo, e se levanta.

- Boa noite - ele pisca - Sonhe comigo, por que com certeza eu irei sonhar com isso.

Ele era um safado.

Fui tomar um banho para aliviar o calor que sentia, mas não adiantava, estava pegando fogo, e o culpado era Chan.

...

"I've always like to play with fire."

"Eu sempre gostei de brincar com fogo"

...

Era de manhã, e eu acordei muito cedo, já que Chan me atacou logo de manhã. Mal mal abri os olhos e ele já tinha deitado em cima de mim e me abraçado.

Eu não sabia o que nós tínhamos agora, mas não queria que fosse amizade. Nunca tive sentimentos desse jeito por alguém, já tinha saído com alguns caras, mas nunca me envolvi assim. Era confuso.

Tento voltar o foco para o que realmente tínhamos que fazer hoje. Avançar na investigação. Depois de tudo o que soube ontem, pude concluir duas coisas.

O assassino só matava por vingança.

E ele foi um estudante de direito da turma B101.

Era uma fase perigosa da operação, estávamos mais próximos, então, tínhamos que tomar providências, por isso, pedi a Hyunjin que me trouxesse umas coisas. Ele me disse que conseguiria arrumar com um amigo, por um preço bem baixo. Era nossa chance.

Ele viria mais tarde. E por enquanto ele não vinha, eu, Chan e Jisung, iríamos procurar pistas em qualquer lugar.

A mesa do apartamento estava cheia de papéis, Jisung de um lado lendo jornais e eu e Chan do outro procurando na internet.

- Noona? - Jisung me chama - Conseguiu achar alguma coisa?

Quando ia responder, sinto uma mão na minha coxa.

- A...ainda não - digo nervosa.

- Está linda de vestido baby - Chan sussurra. Eu estava usando o vestido preto que ele me deu.

Sua mão aperta minha coxa, e eu me seguro para não esboçar nenhuma reação.

O telefone toca e por incrível que pareça, é Jisung que vai atender. Ele já havia perdido um pouco do medo que tinha, isso me confortava.

Por enquanto Jisung estava de costas para nós, Chan aproveitou a oportunidade e me deu um selinho. Ele não perdia nenhuma chance.

Jisung volta.

- Eun-ji, era o informante. - ele diz- Ele precisa de algo.

Precisa de algo?

- Do que exatamente?

- A...ele disse que vamos ter que invadir um baile de máscaras amanhã - ele diz simplesmente - Tem alguém lá que precisamos salvar.

- Baile de máscaras?! - ele confirma. - Como iríamos entrar num lugar desses?

- Bom, ele me passou o endereço - Jisung diz mostrando a mão riscada - E ele disse que vai enviar as roupas e os equipamentos necessários.

Então já estava tudo pronto. Ele era demais.

- É, parece que vamos ter que dançar - Chan ironiza.

Só não sei se saberíamos o ritmo em que a banda toca.

...

É isso povo, esse foi bem pequeno, mas prometo que o próximo vai compensar.
🤍🤍🤍🤍
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Mais um recado. Em breve irei começar a fic do Felix. Fiquem ligados 👋😁💕