HARDCORE MAN II - After the Dark: capitulo 6 - Deserve You

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POV PARK JIMIN

Maxine me encara atônita.

Suas palavras saem desconexas em um burburinho inaudível. Sinto-me nervoso com sua reação, esperando que ela comece a gritar comigo pelas coisas que acabava de dizer.

A mulher pisca os olhos algumas vezes e balança a cabeça negativamente.

- Park. -chama meu nome baixinho. - Isso é loucura. -sua reação de incredulidade me deixa desconfortável. Mantenho minhas mãos entre as coxas, tentando ao máximo não demonstrar o nervosismo enquanto as esfregava uma na outra. Estávamos em um restaurante, em público, assim como Kim havia recomendado. E eu sabia que lá fora, tinha um dos armários que ele tinha contratado de imediato.

É estranho.

É completamente insano, estar naquela situação quando eu tinha uma vida completamente estável.

- Você está indo morar com a sua ex mulher, porque ela está doente? -indagou estridentes. - Ela está morrendo? O marido dela não tem dinheiro o suficiente pra dar o melhor médico do país?

Respiro fundo.

- Antes de qualquer coisa, eu a tenho como alguém que amo, uma pessoa que sempre fará parte da minha família. E você sabe disso, desde o começo. Viollet não é minha esposa, não temos nenhum relacionamento amoroso além do respeito. Eu não posso deixá-la passando por isso, enquanto estou aqui em Seattle.

- São apenas trinta minutos de distância!

- Você pode ir até lá. E eu posso ir até o seu apartamento.

- Jimin escute bem o que está dizendo. Você quer ir morar com a Viollet porque ela está doente da cabeça. Se ela está ficando maluca, que o marido à internet no hospital psiquiátrico.

- Não seja esse tipo de pessoa. Viollet é sua amiga, também.

- Que tipo de pessoa? A que está sendo obrigada a ouvir o namorado, falando que precisa se enfiar na casa da ex porque ela está deprimida. -o seu tom aumenta e algumas pessoas olham em nossa direção. Meu corpo ferve, de um jeito estranho e vergonhoso. Me sinto mal em sustentar aquela mentira, eu não queria falar com Max sobre isso. Mas, era necessário ser no mínimo honesto e falar aonde passaria todas as noites.

- Amor. -ergo a mão direita em cima da mesa e tento alcançar a sua. - Preciso que seja paciente. Por favor! Eu te amo, e não faria nada que fosse magoar você. -falo com pesar. - Mas, eu devo uma vida aquela mulher. Eu sou esse homem, graças a Viollet. Então, eu não posso abandona-lá em um momento delicado como esse. Minha gratidão por ela é imensa, e eu entendo que isso pode te incomodar e fico mal por isso.

- E daí! -esbraveja. - Ela te ajudou a pagar a faculdade e toda aquela baboseira que sempre me fala. Porque ela quis! Ela desistiu dos estudos por você, foi opção dela. Não importa agora, olhe bem como a vida dela é boa e como a sua é diferente.

- Amor, eu não posso ser essa pessoa que você está tentando me fazer ser. -contra-argumento. - Kim me ajudou quando as coisas foram difíceis.

- E você pediu por ajuda?

- Maxine! Por Deus! Eu estou tentando fazer as coisas da maneira certa. -falo impaciente. - Por favor, compreenda. Eu não vou trai-la com minha ex esposa, não vou participar de uma maratona sexual com os dois, como você insinua. Estou indo pra ficar com ela por apoio emocional. Você sabe, que o Kim não vive 100% aqui, sempre está viajando e que ela passa muito tempo sozinha.

- Ela é repleta de empregados.

- Não é a mesma coisa.

- Sabe, a única coisa que consigo pensar. É que você não consegue esquecer essa maldita mulher! Todas as vezes que eu me aproximo mais de você, sempre acontece algo que te puxa de volta a ela.

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