HARDCORE MAN II - After the Dark: capitulo 7 - Best of me

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- Tem certeza que meu irmão concordou com isso? -Jungkook indaga antes de entrar no carro.

- Claro! -o encorajo. - Ele vai nos encontrar no final do expediente.

- Porque algo dentro da minha cabeça está falando que você está mentindo. -ele entra. Eu não ligo muito para o seu comentário, apenas arrumo Roxanne na cadeirinha do banco traseiro.

- Eu não estou mentindo. -balbuciei. - Falei que precisava ir até o centro, e que iria cortar o cabelo da Roxxy.

- E ele concordou?

- Claro que concordou, assim que a gente sair vai ter um carro nos seguindo. -falo o óbvio. - E você vá se livrar deles depois.

- Como vou despistar um tesla e um gps que provavelmente de estar conectado no Apple Watch dele.

- Eu estava brincando.

- Eu espero que sim.

Assim que termino de arrumar Roxanne a cadeirinha, me junto a ele ficando no banco ao seu lado. Jungkook olhou de relance e sorriu amarelo, é nítido que ele estava tentando nos fazer desistir de ir. Por alguma razão, cantar na minha frente tinha se tornado algo completamente irreal pra ele.

- Vamos ficar aqui estacionados por quanto tempo?

- Até você me garantir que não está mentindo.

- Quer que eu ligue pra ele?

- Sim.

- Vai ficar querendo. -coloco minha bolsa entre as pernas. - Vamos. Eu não posso perder o horário no salão. E você tem uma apresentação pra fazer.

- Taehyung vai me matar. -titubeou. Ele olha pelo retrovisor certificando-se que a menina não tinha escutado o que estávamos falando. E de fato, ela estava tão entretida assistindo um episódio de "poderoso chefinho" que parecíamos ser invisíveis na sua frente.

- Ele não vai. -respondo. - Anda! -Jungkook liga o carro e sai da garagem principal.

- Você é tão hipócrita. -murmurou. - Usa um carro elétrico e é casada com um cara que descarta lixo nuclear no solo.

- Ele me falou como funcionava.

- Ainda acho que concreto não vai segurar aquilo por trezentos anos. E do nada booom! Tudo vai explodir e ele será o causador do apocalipse zumbi.

- A usina ainda é pouco perto da exploração das minas que a sua família faz.

- Claro! Como se não fosse a sua família. -refuta. - Então, não deveria dirigir um tesla. Continua poluindo os ares com o seu carro importado.

- Desde quando você se importa com o meio ambiente?

- Desde agora. -ele olha de lado e ergue as sobrancelhas de um jeito provocativo. - Só pra vê a sua reação, tentando argumentar isso.

- Eu não vou argumentar. Só não acho que sair com o Royce Rolls a essa hora da tarde seja favorável. Quer dizer, você vai chamar atenção lá naquela espelunca que vai tocar. Vai sacar na hora que você tem grana.

- Viollet, deixa eu te contar uma coisa. -falou sério. Me viro em sua direção interessada. - Todos sabem que eu sou rico. Olhe só pra mim! Acha mesmo que tenho caro de pobre?

- Bom, as vezes.

- Me fale, quando?

- Você se vestia como um cantor de banda alternativa, esmalte preto, tachinhas na jaqueta... lápis de olho. Depois, começou a se vestir como gente, um terno Armani.

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