Capitulo 89 - I'm a bad liar

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A reação dela e adversa a minha, enquanto mantinha o foco naquela estande. Diane se encolhia com o barulho, mesmo usando o fone de proteção.

Mantenho a estabilidade nos pés, a força nos pulsos e os fixos ao alvo. É tão fácil, e como andar de bicicleta, você nunca esquece.

Sendo filha de quem sou, seria estranho não saber atirar tão bem. Aquela era a única atividade que minha mãe teve comigo durante a adolescência. Segundo ela, uma mulher precisava saber se proteger sozinha, assim, como também achava que precisaria daquilo pra poder seguir a mesma profissão que ela. Embora não precisasse, e nunca tivesse estado de fato em uma emboscada, ela se prevenia, sempre estando um passo á frente.

Tiro os fones ao terminar aquele cartucho, desmonto o pente e depois tiro os fones. A loira a meu lado ainda me encarava embasbacada.

- Você é uma psicopata e eu não sei? -indaga abismada. - Desde quando sabe fazer isso?

- Desde sempre.

- Usar uma arma?

- Todo mundo sabe. -ironizo. - Estamos nos Estados Unidos. Literalmente, é só você querer uma arma e terá.

- Eu não conhecia esse seu lado.

- Que lado? -coloco o óculos de proteção na bancada.

- Esse. Você sempre me passou uma vibe de mocinha desprotegida. E saber que você sabe atirar é tão. -franze o cenho. - Ilógico. Não entra na minha cabeça que a Viollet faz isso.

- Tenho habilidades com outras coisas também.

- Tipo?

- Um bom conhecimento com remédios.

- Tem alguma coisa em você, que se despertada, vai acabar aparecendo no noticiário da noite. -Diane faz o sinal da cruz e da um passo para trás. - E eu achando que a coisa mais ardilosa que fez foi sair comigo, e todo esse tempo eu corri perigo! porque, você poderia ter me matado.

- Deixa de ser dramática, eu tenho minha cabeça no lugar.

- Você faz terapia toda semana. -contra-argumenta. - Eu vou contar a Dani!

- Contar o que? -saímos da estande. Ainda com a arma na mão, para devolver ao responsável. Diane ainda m encara assustada.

- Que vamos ter que visitar nossa amiga na cadeia!

- Não seja dramática. Estou só praticando. Você não pode me julgar por querer me proteger, eu vou me casar com Kim Taehyung, e querendo ou não, vem alguns problemas junto com ele. Eu não quero ficar dependente dos segundas dele o tempo inteiro, eu preciso me proteger sozinha e também, protegê-lo.

- E! -a voz sai mais fina. - Você aqui e ele jogando golf. Isso demonstra bastante quem se preocupa com quem.

Sorrio do seu comentário infame. Devolvo a arma e vejo minha amiga suspirar aliviada. Ela era contra a qualquer tipo de violência explícita, armas, facas, até uma briga a deixava nervosa. Entendo, o seu lado vulnerável e que isso poderia despertar algo nela, e por esse motivo estava saindo mais cedo de lá.

- Você vai ao clube? -indaga olhando a tela do celular.

- Não. Ultimamente eu ando evitando participar das mesmas coisas que Taehyung. As vezes, acho que fica um pouco sufocante, ficar ao lado dele até na esgrima. Deixa ele lá, fazendo aquelas coisas de rico desocupado e conversando com aquele bando de sanguessuga.

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