Capítulo 32 Sacrifício

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Meus olhos ainda permaneciam fechados pôs minhas pálpebras pareciam pesar um tonelada e os membros do meu corpo simplesmente não funcionavam,a cada tentativa de me mover descobria como esse esforço se tornava tão inútil rolei de um lado para o outro na superfície dura e senti por todo meu corpo dores,consegui soltar um gemido baixo,estava escuro ali e me vi em total desespero ao notar que tinha meus pés e mãos atados por cordas,mesmo com a cabeça ainda girando fiz um esforço sobrehumano e consegui me sentar,murmurios e soluços baixos consegui ouvir na escuridão acima da música que pulsava um pouco mas acima como se aquele andar fosse algo subterrâneo,aquele com certeza seria o local onde todas haviam ido parar mediante a uma ilusão amorosa,senti piedade por elas,com certeza vinda de vários países deixando tudo para trás e simplesmente se tornando estatísticas de garotas desaparecidas,suspirei fundo e fechei meus olhos diante da escuridão,encontrei uma parede próxima e me reencostei,o calor ali dentro era infernal e abafado,tentando a todo custo me desprender das cordas sem sucesso quando o barulho inconfundível de passos vindo em direção a alguma porta que não conseguia ver na escuridão,a mesma foi aberta com um rangido alto e os murmurios choramingos se calaram imediatamente,uma luz amarelada digna de filmes de terror foi ligada e a claridade doeu nos meus olhos quando dois homem que pareciam mas um guarda roupa ambulante adentraram o local falando em uma língua com certeza própria do país que não consegui entender,pelo jesto que um deles fazia com as mãos estava praguejando para que ficassemos de pé,uma garota oriental no canto que não parecia ter mas de vinte anos foi a primeira a se levantar em seguida eu tentei e um deles veio em minha direção com o olhar peçohento ao fazer uma análise do meu corpo,com brutalidade retirou as ásperas cordas que prendiam meus pés e mãos,a última puxando tão violentamente que senti como mini algumas por toda parte da pele do meu pulso em carne viva,tranquei os dentes mediante a risada,lembrei-me sobre as palavras de Katsuo pedindo para que não desse margem para que pudessem me machucar,mesmo não podendo marcar o rosto da vítima com certeza poderiam usar de outros métodos para causar dor,pensando assim apenas baixei a cabeça e me manti calada,o processo de repetiu até que todas nós estivessemos subindo por uma escada quase que no meio da escuridão,uma porta foi aberta e pude ver a luz do amanhecer já começava a tingir o céu de amarelo e rosa,o local agora dava se podia ver que era uma linda casa no em uma mistura ocidental e tradicional do Camboja,fomos conduzidas por um longo correr de mármore negro e uma porta foi aberta dando para uma ampla sala decorada por uma belíssima mobilia fomos enfileiradas com a maior brutalidade possível enquanto vários dos homens nos vigiavam,éramos de dez a quinze garotas com isso enquanto os homens falavam entre si na sua língua incompreensível um deles veio dizendo algo e apontando para a roupa da garota que também não entendeu,ou se entendeu se recusou a fazê-lo levando assim um brutal puxão de cabelo digno de deixar a coluna a ponto de quebrar,puxou a blusa que ela vestia e em um puxão a patiu ao meioo,repetiu o processo com o sutiã enquanto a pobre garota chorava, algumas duas retiraram rapidamente suas proprias roupas,fiquei ali paralisada enquanto assistia a minha vez eminente chegar proximo ao final da fila,o homem puxou meu cropped de tecido fino que rapidamente se partiu,com um sorrisinho ele baixou as alças do meu sutian com um puxão deixando-os amostra,fechei os olhos e respirei fundo com a intensão de que aquilo logo terminasse tal era o pavor,o processo foi repetido com todas ali presente e logo a porta pelo qual entramos foi novamente aberta e meu coração falhou uma batida quando eu o vi entrar,tinha os cabelos presos em um coque samurai onde várias mechas se desprendiam tentadoramente,vestia terno preto e a camisa por baixo desabotoada alguns botões deixava a amostra uma parte das tatuagens do peito e pescoço,alguns papéis que pensei ser como se fosse a ficha de cada garota ali contendo dados,foi justamente o que aconteceu naquele momento,pelo nome ele começou a ler enquanto as garotas davam um passo a frente,quando ouvi o Barbara Andrade dei um passo a frente e ele ainda folheando as páginas veio analisando rosto e corpo de cada uma,meu coração parecia que sairia pela boca tão acelerado que estava,quando minha vez chegou eu percebi que a única brasileira ali era eu.

Monarca amor ou crime (máfia Yakuza)Onde histórias criam vida. Descubra agora