Capítulo 14 Mágoas

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- vomos pra casa!- disse ele ao tomar minha mão na sua logo apôs assinar o papel que deveria ser a alta,saímos dali e keiko me entregou minha bolsa com meus pertences.- não precisa trabalhar hoje keiko,eu mesmo cuidarei de minha esposa.- disse ele,e neste momento tudo que eu queria era lhe dar um tapa no rosto se minha mão estivesse melhor e não ainda em partes dormente.

- Sim Ryu-san!- respondeu keiko ao me olhar como que pedindo desculpas.

- Muito bem! agora vomos.- falou ele quando praticamente me arrastava em direçao ao carro,quando entramos no mesmo e ele ligou o motor partindo em direçao a casa eu disse calmamente.

- Maldito desgraçado!o que pensa que esta fazendo?- o fuzilei com o olhar.

- Apenas deixe-me explicar!-falou ele

- não tem nada que possa dizer que justifique o que você fez,as mentiras que contou.- cuspi cada palavra com o gosto amargo da decepção.- eu vou embora Ryu, faça o que quiser da merda da sua vida e me deixe em paz, quero apenas meus documentos e minha passagem de volta, volte para sua noiva,casesse com ela e que o diabo que os carregue.- falei na força do odio.

- Nem mesmo eu sabia que yuriko estava viva e que muito menos era filha de Sumiyoshi-rengo.- falou ele tentando explicar enquanto dirigia,eu ri alto e sem humor o que fez com ele brecasse o carro proximo alguns metros da orla de toquio e me olhasse incredulo.

- agora quer que eu acredite que viu o papai Noel voando pelo ceu em seu trenó puxado por renas? Ryu você me usou, contou toda aquela historia sobre meu pai quando estava fazendo isso apenas como meio de obter o que queria, faça o quiser,pode falar quantas vezes quiser,eu não acredito em uma so palavra saída da sua boca, uma unica coisa lhe peço,haja como homem e me leve de volta a meu país, não precisa ir pesoalmente apenas de-me o dinheiro suficiente para voltar, você causou grande prejuizo desde que apareceu em minha vida, você me deve Ryu e eu estou cobrando.- falei olhando em seus sombrios olhos, ele refletiu por um instante,podia ver que relutava contra algo dentro de si mesmo, quando falou pondo o carro em movimento disse.

- Se e sobre cobranças não esqueça que a unica pessoa sem saldo aqui é você,de acordo com meus calculos os prejuizos causados a você e sua propriedade ja foram quitados, não deixando assim margem de erro para a conclusão e afirmando pelo contrato assinado por você que iniciará daqui a uma semana você estará a minha disposição como minha esposa e submissa por livre e espontanea vontade,como não ha mas máscara entre nós aquele documento assinado por você foi a autorizacão que eu precisava para te-la em minhas mãos,confesso que queria te-la de uma outra forma menos cruel,mas como não me deixa escolha e tais circunstâncias inesperadas não permitiram de hoje em diante será deste modo.- falou ele, seus olhos mas sombrios que nunca, um arrepio atravessou meu corpo apos suas palvras.-prometo que não se arrependerá.- falou com seu sorriso que mas parecia o de um inofensivo felino pronto para devorar sua presa.

- Maldito!como fazer isto,com certeza é mas uma suas mentiras.- falei escandalizada.-ja me arrependi desde o momento em que fui burra a suficiente para acreditar em você.- falei cheia de rancor.

- Não é não!em caso de quebra de contrato resultará em punição!- disse ele com o olhar fixo nos meus atravez do retrovisor.- se quiser entre em contato com um advogado,o contrato e legal,ambas as partes acordaram de livre espontanea vontade.- suas palavras eram crueis e ele fazia questão de afirmar cada palavra vagarosamente.- até o final do mesmo você terá mudado de opinião,farei com quem implore por prazer,faço questão de apresentá-la ao Shibari,farei com que seja tão inesquecível que ainda ouvirei de seus lábios tentadores a implorar para que eu a faça gozar.- suas palavras mechiam comigo e a única saída foi usar a ira como desfarçe.

- Você me enganou! aproveitou-se por não conheçer seu idioma e me fez assinar algo que nem mesmo sabia do que se tratava.- berrei pos era a unica coisa que eu ainda tinha naquele momento.- você não pode fazer isto, esqueceu da sua noiva?- falei com intensão de dissipar a tremedeira incontrolavel que assolava meu corpo,tudo so podia ser um pesadelo, não era real,minha mente os sinais de alerta disparvam enlouquecidos.

- Assuma Valentina! você me quer assim como eu quero você, ambos não estaremos fazendo sacrificios apenas desfrutando da paixão que nos consome, quanto a yuriko, não temos nada.- falou ele enquanto estacionavamos em sua area da garagem particular.

- Vá tomar no c*!- falei possessa pelo odio que em mim queimava.- abrindo a porta do carro com força tentei me livrar das suas mãos fortes que me prenderam no banco do carro enquanto ele esmagava sua boca contra a minha em uma dança erotica que eu me neguei a ceder,enquanto muito perto dos meus labios ele dizia.

- Quem vai tomar vai ser você!- mesmo que em um misto de odio e desejo me vi sentindo algo diferente de tudo que havia um dia sentido,desejo mesmo que odiando cada centimetro daquele homem.- você vai gostar,prometo.- falou ele ao por minha mão encima da sua ereção,mesmo com as mãos um tanto dormentes senti cada centimetro daquela ereção,o que me fez ofegar e fechar os olhos,meu corpo traidor se rendia a cada caricia daquele canalha fazia.-amanhã a genecologista virá ve-la,preciso que esteja pronta e sem riscos de uma possivel gravidez.- falou ele antes de me soltar e caminharmos em direçao ao elevador,a todo tempo a segurar em minhas mãos, talvez pensasse que eu sairia correndo em fuga,era o que tinha em mente mas não podia fazer,da última vez que fugiu no frio no meio da noite quase morreu congelada,essa definitivamente não seria uma boa idéia,pensei enquanto subiamos em direção a cobertura.

Monarca amor ou crime (máfia Yakuza)Onde histórias criam vida. Descubra agora