Monarca amor ou crime (máfia Yakuza)

Capítulo 43 O fruto do nosso amor

Eu estava tão cansada quando cheguei a clínica para a realização do ultrassom que apenas a curiosidade em saber o sexo do bebê me fazia por um pé de cada vez e sair dali a passos lentos,tudo já estava organizado para a chegada do meu filho a exatamente dois meses a mas,assim sem saber o sexo do bebê compramos as coisinhas em branco,amarelo,assim serviria tanto para menino como para menina,minha mãe e Katsuo me aconpanhavam e assim que fomos chamados deitei e logo o médico iníciou explicando sobre as medidas e peso,meu coração acelerado no peito me deixava aínda mas curiosa, Katsuo segurava minha mão e quando o médico falou.

- exatamente as vinte e oito semanas e cinco dias,trinta e cinco centímetros e mil duzentas e cinquenta gramas, parabéns papai, mamãe e vovó, é um menino.- lágrimas vieram aos meus olhos e Katsuo me abraçou enquanto comemoravamos,tudo ocorria bem e saímos dali felizes com a notícia, passamos na minha caféteria favorita para comemorarmos e assim que saímos dali, Katsuo voltou até a nossa mesa onde eu havia esquecido a bolsa, então eu e minha mãe esperávamos na calçada quando eu o vi naquela manhã,meu coração no peito parecia que iria explodir,segurei na árvore mas próxima enquanto nossos olhos se encontravam,ele vestia camisa preta manga curta, calça na mesma cor e tênis, estava em uma corrida,seus cabelos lisos e negros lhe caiam sobre os olhos um tanto molhados pelo esforço do exércicio,nos olhamos pelo que parecia ser uma eternidade e eu me segurei para não cair,seu olhos percorrerram por todo meu rosto e se demoraram em minha barriga volumosa no vestido leve que eu usava naquele dia,tantas coisas se passaram possaram pelo rosto de ryu,e uma lagrima caiu do meu,vi seus olhos luminosos, curiosos,ternos, apaixonados e enfim sem esperanças,ao longe a voz da minha mãe me chamava dizendo.

- Valentina... Valentina... você conhece este homem?...filha fale comigo!-não existia mas ninguém ali,era apenas eu e ele em nosso mundo tão hostil,cheio de erros e acertos,a sensação gritante de que ainda tínhamos algo a dizer,fazia minha cabeça ficar girar,seus olhos se voltaram pra minha barriga e mas uma vez para o meu rosto e eu jurava que ele atravessaria a rua,logo Katsuo voltou com a minha bolsa e sorrindo segurou na minha mão enquanto beijava minha cabeça,eu não senti nada,parecia adormecida pelo olhar que me queimava a pele do outro lado da rua,minha mãe falava alguma coisa para Katsuo e logo voltei a respirar,Ryu saiu correndo dali de volta ao seu exercício,nem mesmo havia percebido que prendia a respiração,ele se foi deixando um enorme vazio em meu peito, Katsuo tomou meu rosto entre as mãos mirando meus olhos ao dizer.

- Você está bem?está acontecendo alguma coisa?-eu não conseguia mover meus lábios para responde-lo.

- Um rapaz!um rapaz asiático, forte e tatuado do outro lado da ....- minha mãe se calou ao perceber meu estado, Katsuo havia entendido tudo mas quando chegou a procurar ryu havia desaparecido.

- Era ele não era?- indagou com a voz baixa,saindo do meu estado de tranze eu neguei,nem mesmo sabia porque tinha o feito mas assim o fiz, quando saíamos dali no carro um clima pesado pairava sobre o ambiente e isso me fez apanas fechar os olhos e tentar me acalmar,na barriga meu bebê estava agitado me fazendo acaricia-lo a todo momento,com a desculpa e até um pouco mas de verdade pedi para que fossemos em direto para casa onde eu poderia descansar da dor de cabeça que me assolava,com o rosto cheio de preocupação segui para meu quarto e ali permaneci pelo restante do dia, Katsuo partiu indo cuidar dos últimos detalhes da nossa mudança até que minha mãe bateu na porta,pondo a cabeça para destro perguntou.

- Posso entrar?trouxe seu prato favorito.- eu não queria ter aquela conversa na aquele momento mas como fugir dela se não parecia existir outra maneira a não ser concordar.

- Claro que pode mãe!- respondi voltando a me acomodar na cama,ela já sabia mesmo sem eu dizer uma só palavra,mesmo assim ela entrou com o prato em mãos e o colocou na mesinha de cabeceira.