Monarca amor ou crime (máfia Yakuza)

Capítulo 46 Fim

- O tempo em que passamos juntos foram os melhores que ja passei em minha vida,posso afirmar com toda certeza,nunca antes pensei ser possível amar alguém a ponto de abrir mão dela por amor, é isto que eu estou fazendo por você, simplesmente cheguei a conclusão que não posso competir com seu coração, você é teimosa e por mas que queira esquece-lo isso acaba não acontecendo porque seu coração pertence a ele,sei que quer ficar comigo mas também não consegue evitar de comparar ambos, você o ama Valentina dê a chance a ele que seu coração tanto aumeja,recomecem de novo, conversem,falem sobre tudo, não deixem nenhuma pendência e vivam, vocês são uma família linda e isso é o que realmente importa,queria eu ter a sorte que ryu tem,estarei de volta a meu país amanhã e desejo para vocês toda a felicidade do mundo.- falou e cada uma de suas palavras não doeram em meu coração mas sim trouxeram uma espécie de paz,Katsuo tocou no meu rosto e eu simplesmente havia perdido a fala quanto ao que ele havia dito.- Se precisar sabe onde me encontrar,estarei a uma ligação de distância.

- Por favor me perd....- era o que eu pretendia dizer mas ele calou meus lábios pondo o dedo sobre eles.

- Não diga nada!quero lembrar deste momento com você com seus olhos cheio de vida outra vez,neste por de sol maravilhoso fazendo sua pele dourada, você não me deve nada,tudo que fiz por você não foi com a intenção de receber recompensa e sim porque eu a amo.- ele se levantou dali e me estendeu a mão,pus as mãos na sua e ele me ajudou a levantar, caminhamos em silêncio até a horla onde ryu tinha Yudi no colo e brincava com ele com um carrinho que com certeza havia comprado na loja de brinquedos do outro lado da rua, Katsuo soltou minha mão dizendo.-Adeus Valentina!- meu coração queria sair pela boca e por impulso eu o abracei apertado.

- Obrigada por tudo! Desculpe não ter sido essa pessoa capaz de faze-lo feliz, você é um cara incrível merece alguém que o ame de verdade.- falei enxugando um lágrima insistente que teimava em rolar pelo meu rosto.- espero que encontre esse alguém.- ele se afastou me dando as costas ao dizer.

- Quem sabe um dia!- e se foi,ryu não disse nada naquele momento e mentalmente agradeçi por isto, caminhamos em silêncio de volta a casa naquele dia.

O primeiro mêsversario de Yudi chegou e com ele organizamos uma sessão de fotinhas e adivinhem se puder,com o tema de ninja,a essa altura nosso filho tão novinho já tinha um cabelo liso arrepiado e tão macio que fazia com que todos quisessem tocar em cada consulta dele ao pediatra,ryu estava cem por cento mesmo assim não havia partido, não havíamos conversado sobre nossa situação e ele parecia feliz da vida em dormir no sofá da sala e assim seguiamos nossa rotina por todo aquele primeiro mês com noites mal dormidas devido as cólicas de Yudi e nós revezavamos para melhor atender sua necessidade,tudo estava indo muito bem após a morte dos membros das duas famílias da máfia que tanto nos perseguiam durante tanto tempo,ryu havia comprado um celular novo e um notebook e agora parecia trabalhar em casa nas horas vagas, naquela manhã eu estava sozinha pôs ele havia saído para resolver algo referente a testamento,com a morte do irmão ele automáticamente série o novo chefe da máfia e isso não fazia com que eu me sentisse bem,mesmo assim não disse nada,minha mãe havia antecipado as férias e voltado a sua casa no interior então por hora eram apenas eu e Yudi naquela casa,dei o banho o arrumei,e logo ele dormiu,com a curiosidade me corroendo por dentro abri a porta que dava acesso ao porão,se não tentasse nunca iria saber o que ali estava guardado por meu pai,porque tanto interesse na carga perdida?assim entrei no porão escuro e liguei as luzes,o clic quando a câmera saiu da parede e apontou em minha direção me fez recuar um passo, respirando fundo segui caminhando até bem próximo de onde ela estava,assim que parei bem a sua frente uma luz verde se acendeu e de fixou no meu rosto como se escaneasse primeiro meu rosto é meu corpo,outro ruído e um pequeno aparelho com um lugar para uma impressão digital apareceu na minha frente,caminhei até ali e pus um por um dos meus dedos da mão direita e logo um tremor sacudiu a parede a minha frente e uma porta de abriu me dando acesso a uma espécie de cofre,meu coração no peito batida acelerado mesmo assim segui adiante,a porta atrás de mim se fechou com um clic e a minha frente um tela ligou automaticamente,e vi o rosto sorrindente de meu pai.