Monarca amor ou crime (máfia Yakuza)

Capítulo 25 Passo arriscado

Quanto mas eu tentava entender mas conhecia dos lados obscuros e facetas de ryu que me assustava a cada passo que eu dava rumo ao desconhecido,mesmo assim talvez fosse uma louca mas não desistiria por ali,pos em meu coração eu precisava chegar até ele e ver com meus olhos o que realmente estava acontecendo para levá-lo de volta aquele lugar de onde um dia havia saído.- Não tenho medo do que vou enfrentar!talvez nada mas seja como antes,talvez eu me perca no processo como já venho perdendo minha indentidade a muito tempo e eu confesso que isso não me assusta,desde que conheci ryu tivemos altos e baixos nada foi como um namoro ou encontro normal,sempre estivemos cercados por perigos e prevalecemos mesmo assim,nem mesmo quero que nada seja como antes e para isso vou até às últimas consequências para tê-lo de volta.- falei cheia de convicção.- agradeço pela sua sinceridade quando mas precisei,meus dias tem sido logo e solitário,se ainda estou de pé e pela força de vontade e pela esperança que ainda posso e vou encontra-lo.- falei voltando a por os óculos para esconder meus olhos marejados.

- Não posso afirmar com certeza de que o método é o mesmo,Yuriko entrou neste ramo recentemente e para crescer ninguem melhor do que Ryu-san,ela e a irmã estão a frente dos negócios da família desde a morte do pai,algumas das casas que assumiram recentemente são as mesmas de ryu,outras como a da Inglaterra são novas e de acordo com a investigação a cada semana mas garotas novas estão sendo aliviadas, estou aqui para cumprir o que Ryu-san me fez prometer no dia da sua captura, proteger você em primeiro lugar se necessário até dele mesmo, foram suas palavras naquele dia,esteja pronta, vou estar ao seu lado nesta batalha valentina, Akira-san enfim agora enfim conseguiu se livrar do irmão como planejado desde o início.

- confesso que quanto mas tento entender mas coisas aparecem,se puder responder eu agradeço, porque Akira odeia tanto ryu?-perguntei.

- Pelo simples fato de Ryu-san ser o filho favorito,o antigo chefe pretendia deixar-lo a frente dos negócios da familia,como faleceu antes, não ouve proclamação e como filho mas velho ele tomou lugar vendo o irmão como uma ameaça constante a sua posição,desde cedo já existia certa antipátia da parte de Akira-san e isso só aumentou com a possibilidade de perder seu lugar,o antigo chefe era um homem íntegro,entenda que mesmo se tratando de máfia ele usava de recursos para ajudar muitas pessoas, principalmente em tempos de catástrofes, Ryu-san e parecido com o pai neste quesito,e apenas um homem maltratado pelo tempo e pelas adversidades que o moldaram assim.-falou Katsuo,me levantei indo em direção ao mar e lhe entreguei meu celular antes.

- tire umas fotos de mim!- pedi enquanto fazia algumas poses com meu velho chapéu de praia na cabeça,antes de entrar no mar.

Eu não era muito fotogênica por isso me esforcei o máximo para tirar as melhores fotos,ficamos um pouco ali em silêncio e logo o convidei para voltar,me ajudando com as coisas que eu havia trazido ele as carregou e as pôs na mala do carro.- obrigada por ter sido mas que sincero comigo.- falei enquanto segurava a porta do carro aberta.

- Não fiz nada melhor que conforme a sua vontade!-falou.

- Vejo você hoje a noite!-falei ao entrar no carro ainda com meu velho chapéu enquanto ele confirmava com um balançar de cabeça,dirigi dali até minha casa passando pelo restaurante que agora por lei pertencia a mim e segui pelas ruas subindo por ali pela primeira vez depois de tanto tempo,segui por ali e estacionei próximo ao portão de casa,tudo parecia como antes e lembrei que ainda não havia visto bingo desde a minha chegada,com a cabeça cheia de tantos problemas havia esquecido,pela primeira vez depois de meses eu estava de pé ali onde havia tomado o maior susto naquela noite quando ryu apareceu ali junto com aqueles homens,minha vida naquele dia havia dado uma guinada tão grande que nada mas foi como antes,apanhei as Chaves na bolsa e destranque a porta,o ambiente organizado parecia impecável,caminhei pelo hall de entrada, vendo meu brega porta chaves com a frase escrita lar doce lar,sorri e pus as chaves ali e entrei em minha sala,ali acabava a normalidade,um buraco imenso no piso mostrava que a casa havia sido invadida e tudo quanto mas destruído, quadros,vasos e até a tv estão jogados no chão,dei a volta no buraco e segui rumo aos quartos,tudo uma grande bagunça,os sensores e mas aparelhos que ryu havia instalado ainda estavam ali,sua mala aberta no chão ali tinha suas roupas do dia a dia, apanhei com carinho a mesma e apanhei uma camisa preta em minhas mãos, encostei meu rosto nela enquanto a saudade invadia meu peito outra vez,preto era sua cor a cor favorita e me surpreendi que durante todos aqueles meses a camisa ainda tinha o perfume dele,pus tudo dentro da mala e catei alguma das minhas coisas e saí do quarto puxando a mala rumo a sala,foi quando veio em minha mente o que ryu havia dito sobre a carga que meu pai havia escondido em minha casa e que nem mesmo eu sabia da existência,meu pai havia deixado metade da estrutura da casa pronta antes de desaparecer,o que me fazia crer que a casa era apenas um meio de esconder a carga,e eu inocentemente havia dado continuidade a construção sendo alvo da máfia,com a curiosidade a solta apanhei na bolsa o celular e liguei a lanterna, inluminando no buraco escudo do chão a princípio não consegui ver nada e tive a ideia de descer me veio a mente e me vi ir indo em direção ao depósito atrás da casa onde havia uma escada, encontrando-a trouxe e a pus no buraco,com cuidado apanhei o celular e comecei a inluminar,o local era um grande porão e depois de alguns minutos vagando entre caixas de madeiras destruidas encontrei um interruptor, apertei e logo o ambiente todo foi inluminado,havia prateleiras em todo canto e pude perceber que tudo o que um dia havia estado ali já tinha sido levado,era por isto que Ryu havia chegado até ali,está era a carga que procurava e a havia encontrado,o calor ali embaixo era infernal e estava prestes a retirar o chapéu da cabeça quando ouviu um clic e meus olhos se dirigiram a parede oposta onde uma única câmera acabava de sair de um lugar dentro da parede e apontava diretamente para mim,rápido e por instinto cobri meu rosto e sai dali o mas rápido possível,alguém estava observando através daquela única câmera na parede,um arrepio passou pelo meu corpo quando vi novamente o clic quando a câmera continuou apontando em mim até o momento em que conseguiu sair pelo Buraco, rápidamente saindo dali apenhei a mala e minha bolsa e saí,algo ou alguém estava aguardando meu retorno ali e isso não parecia nada bom.