A vida não é um jogo, muito pelo contrário. E Jeon Jungkook vai aprender que nunca se deve brincar com o coração das pessoas, apenas para satisfazer a si próprio.
Determinado a conquistar Park Jimin, que aos seus olhos é o garoto mais improvável do...
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— Você é insistente em garoto.
Foi o que a voz disse, e em meio a estranheza e confusão por não ser a voz de Jimin ali, decodificou como uma voz feminina, a qual nunca havia escutado, mas parecia madura demais para ser de alguém com a idade parecida com a sua.
— Quem fala?
Literalmente com o cu na mão e o coração na boca, ele perguntou, esperando não estar certo sobre quem imaginava ser a dona da voz através do celular, rezava internamente para que não fosse, do contrário estava fodido.
— Sou a mãe do menino que você tanto deseja falar, Park Jina. — se apresentou sem papas na língua, e pelo tom de voz Jeon podia perceber que ela carregava um sorriso irônico nos lábios.
Seu coração saltou tão forte que se jogou com tudo na cama, começando a suar de nervoso embora o tempo estivesse frio. Estava certo, era a mãe de Jimin que falava consigo agora. Não foi assim que se imaginou conversando com ela pela primeira vez, pretendia adiar esse encontro o máximo possível, mas de alguma forma o destino trouxe esse momento à tona como tapa.
— Pela ausência de resposta eu posso deduzir que, ou você desmaiou, ou está em choque. Como enfermeira preciso de uma confirmação verbal. Diga se está ouvindo.
E mesmo através de um celular, Jina não deixou de exercer seu trabalho, o qual estava sendo atrapalhado anteriormente porque alguém não parava de ligar para o celular de seu filho. Quando viu o nome na tela, quase não acreditou, e decidiu ignorar completamente a chamada, mas o garoto não parou, continuou ligando e ligando até chegar ao ponto da cabeça de Jina gritou para que ele atendesse a merda do celular.
Jeon se recuperou um pouco quando lhe foi exigido uma resposta, e ainda preocupado com o que iria ouvir, murmurou baixo e hesitante:
— A segunda opção. — confirmou com a respiração pesada. Seria cômico se não fosse tão trágico. — Por quê... ele não...?
Sua curiosidade foi bem mais forte que seu medo de levar um esporro.
— Ele está de castigo. — sua espinha gelou. — Suponho que a tentativa de vocês de se manterem escondidos não deu muito certo.
Do que diabos ela estava falando? Jimin estava de castigo por sua causa? E o que estavam fazendo escondido?
— Castigo? — questionou confuso e de cenho franzido. — Senhora Park, me desculpe, mas do que exatamente está falando? Nós não escondemos nada.
