Apunté a la Cerveza y Golpeé a Tekila - Maura y Nelson (Concluído)

🍹 T? 10 C? 🍺

Escrita com
Carolleite26 ✨ ♥️

Alondra: Que comece a festa.

Nosso café não demorou muito, seguimos uma boa parte daquela manhã conversando e nos divertindo muito uma com a outra. Assim que saímos Alondra me arrastou para o shopping e acreditem, compramos muitas coisas, risos. Fomos ao cabeleireiro, fizemos também unhas e fomos para a sua casa, tendo um finalzinho de dia maravilhoso. Acreditem se quiser, durante aquele dia não recebi uma mensagem, tão pouco ligação do meu marido ou dos meus filhos para saber como eu estava e em casa tão pouco haviam ligado. Decidi então seguir os meus planos, Alondra separou os nossos looks, nos aprontamos e fomos para o bar de sua família.

Maura: Tem certeza de que essa roupa não está muito extravagante? Não quero ser piada para esses jovens de hoje - falei saindo do táxi com ela, resolvemos ir de táxi para bebermos e aproveitarmos a noite a vontade.

Alondra: Maura conversamos sobre isso, está linda, não será piada e sim paquerada por eles, agora vem – segurei sua mão para entrarmos – Quero te apresentar para o meu irmão, não fique nervosa que ele é doido como eu, só se faz de sério – o bar estava cheio, meu irmãozinho correndo de um lado a outro que nem nos viu, fomos para a parte nova – Temos karaokê e cantaremos muito, escolha a musica que vou pegar nossas bebidas – fui até o meu irmão o abraçando – Oi, sentiu saudades? Vim pegar varias bebidas para a minha amiga Maura que está fazendo aniversário -  peguei uma garrafa de vodca, petiscos – Pede para fazerem batatas fritas que eu adoro.

Confesso que quando entrei naquele lugar cheio de jovens me senti deslocada, lembrei de semanas atrás, quando estive aqui. Deus... será... não, eles não são irmãos... seria muito traiçoeiro da parte do destino se voltássemos a nos encontrar novamente, ainda mais agora que estou assim, carente. Respirei fundo tratando de espantar esses pensamentos. Alondra me levou para a parte mais calma, me deixou ali e saiu. A todo momento olhava para os lados, queria ver se ele estava ali, se o reconheceria mesmo. Como seria o nosso encontro depois daquele momento. Teria coragem de olhar em seus olhos depois de ter fugido?

Nelson: Oi, muita - lhe abracei e beijei - Maura? - senti o meu corpo todo temblar, será que era a mesma mulher? Não, seria muita coincidência do destino se fosse - vou pedir e já levo, quer mais alguma coisa? Precisa me apresentar a sua amiga - sorri - é a que falou mais cedo que está fazendo aniversário hoje? - preparava algumas bebidas para servir.

Alondra: Sim, eu falei dela para você, nos conhecemos na viagem que me abandonou, leva mesmo que estou tentando te apresentar só que está aqui trabalhando demais, acredita que ninguém lembrou do aniversario dela, marido, filhos, nada – falei brava – Vou levar essa garrafa, os petiscos, espero mais para uma grande festa divertida – beijei seu rosto – Não demora.

Nelson: Eu não demoro, vai lá ficar com a sua amiga que hoje a noite dela será inesquecível - sorri de lado - não te abandonei hermana, te deixei descansar e vim cuidar dos nossos negócios - beijei sua bochecha e fui à cozinha.

Alondra: Trouxe nossas bebidas, algo para beliscarmos, daqui a pouco meu irmão vem com o restante – coloquei tudo na mesa, dei uma olhadinha ao redor apreciando os vários gatinhos, um deles que chamou a atenção, um ruivinho lindo, todo sorridente, dei um tchauzinho – Escolheu a música? Quer cantar? Faremos o que quiser, pena que o teimoso não colocou o touro para nós brincarmos – ri.

Maura: Obrigada - servi os nossos copos e peguei, tomando a minha dose de uma única vez - vai lá... vai aproveitar o seu gatinho, eu estou bem aqui, não quero que interrompa sua diversão por minha culpa...- falei percebendo que ela estava sendo paquerada - não vou cantar não - ri - quando o seu irmão aparecer eu converso com ele, por falar nisso, quem é ele? - questionei um pouco apreensiva, pedindo que não fosse aquele pedaço de mau caminho que eu encontrei semanas atrás.