🍹 T? 41 C? 🍺

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Fabricio: Acha que a min... a mãe do meu amigo passou por isso, sei que ele era rígido na questão de alimentação, no modo de se vestir, acredita que não teve amor, atenção, carinho, acredita que houve traição? Ele passava a maior parte do tempo comigo, fora de casa, nos divertindo, fugíamos, devo aconselha-lo a conversar novamente com a mãe, sozinhos sem a irmã revoltada? - me aproximei dela segurando sua mão - Uau, nunca imaginei que passou por tudo isso, uma traição tripla, está certa em fazer sua regra, que sorte a minha, vou fazer isso, é por isso que te amo.

Alondra: A sua pergunta tem a resposta - lhe observava - você gostaria de viver um relacionamento assim? Que eu te limitasse? Não pode comer isso, não pode vestir isso, falar com uma amiga, sair... meu amor isso não é nada saudável, é tóxico e muito, só ela sabe o que viveu e se você tem intimidade com ela, converse, lhe escute, não sabe o quanto isso vai ajudar... traição de quem? Não é tomando parte, mas se isso que você fala do pai do seu amigo é verdade, traição foi o mínimo que ele cometeu... esse homem é um cretino, ele torturou ela psicologicamente e adoraria me encontrar com ele - peguei uma das bombas de chocolate - acredito, aconselhe ele a conversar com a mãe, lhe ouvir sem ninguém para lhe induzir, esse seu amigo não tem poder de decisão não? Tem que ter a influência de uma garota mimadinha que quer chamar a atenção dos pais? É isso que ela quer... deixamos esse assunto meu guardado, está bem? Só levo para a vida o que me faz bem - acariciava sua mão - te amo - sorri boba.

Fabricio: Não gostaria de ter um relacionamento assim, sou feliz com o que temos, sem as cobranças, ou ter que me policiar para tudo, temos um pouco de amizade acho que posso conversar com ela, depois com o pai, tentar entender o que ocorre para aconselha-lo melhor, traição tanto da mãe como do pai? Ele não é mal, não tem explicação para isso - suspirei - A irmã é rebelde, tem seus próprios problemas, é a filhinha do papai mesmo ele trabalhando muito, guardarei seu segredo a sete chaves, um bom lema o seu, te amo, obrigado por me ouvir.

Alondra: Faça isso, só assim você poderá ajudar o seu amigo e sempre que precisar da minha ajuda estarei aqui, seja para uma conversa ou até mesmo para roubar beijinhos - sorri - vai ficar tudo bem... obrigada meu amor, você é totalmente diferente dos outros, quero muito fazer esse relacionamento durar - beijava o seu pescoço - sei que tem vergonha se sair comigo por aí e está tudo bem, de verdade, só em estar comigo já é tudo... te amo muito Fabrício.

Fabricio: Eu estarei sempre para você, vou querer que roube muitos beijinhos, dos seus conselhos - acariciei seu rosto - Eu tento ser, vim do interior e precisamos entrar na linha quando a família é tradicional na educação - me afastei para olhá-la - Não tenho vergonha, somente não insisto porque me lembro da sua reação em frente ao fórum, não queria que fossemos vistos, então eu respeito.

Alondra: Farei isso, não tenha dúvidas - sorri - mas os seus pais estão certos em te exigir isso, é o seu futuro... só digo que não podemos levar tudo tão a sério, precisamos nos divertir também, aproveitar a vida, as suas etapas - lhe olhava - não tem Fabrício? Teria coragem de assumir um relacionamento comigo? O fórum é o meu lugar de trabalho, não gosto de misturar com a vida pessoal, meu trabalho é um pouco arriscado... não goste de colocar a vida das pessoas que eu amo em risco.

Fabricio: Agora tenho motivos para me divertir, tenho a companhia perfeita, eu não tenho vergonha de estar com uma mulher incrível, na verdade pensei que tivesse vergonha de mim, não sou nada, não tenho nada para oferecer, nem um trabalho decente tenho, quero atrapalhar seu trabalho se estiver fazendo me fala, não tenho medo do perigo por você corro todos eles.

Alondra: Meu amor, não - afastei a bandeja para o lado e lhe abracei apertado - amo você do jeito que você é... se ainda não tem um trabalho é porque está estudando, precisa respeitar os seus processos, um dia estive no seu lugar, mas passei... me quer mesmo? Conhecer as minhas amigas, andar por aí de mãos dadas comigo? Passear, fazer tudo? Não vai se arrepender? Sabe que não sou tão nova assim como você, existem lugares que eu não frequento, coisas que não faço - me afastei dele - ainda penso que vai se arrepender por estar comigo, que uma hora vai acordar e me falar, Alondra eu sinto muito, mas não dá mais para mim... poderia estar com qualquer garotinha da sua idade, fazendo tudo o que gosta... mas escolheu uma mulher mais velha, agora está preso.

Fabricio: Vou me esforçar mais para te deixar orgulhosa, eu te quero muito, sim quero conhecer suas amigas, sua família, não me importo de andar de mãos dadas, ir a muitos passeios, nunca me arrependeria dessa decisão, não sou muito de agitação como está pensando, sou mais caseiro, quanto ao acordar é uma via de mão dupla, pode acordar, ver que não vou mais jovem e querer buscar outro, esse medo é comum nos apaixonados, somente digo que garotinhas não me atraem - dei um selinho.

Alondra: Eu te amo Fabrício e te falo isso sem medo algum - sorri para ele - acho que quando nos apaixonamos nos tornamos bobos... inseguros... mas eu te digo que você é o único que eu quero, não pela idade ou qualquer outra coisa, mas sim pelo que você me fez sentir durante todo esse tempo que estou com você - fiz ele deitar na cama e deitei sobre ele lhe beijando com amor.

XXX

O táxi parou em frente a casa, demorei um pouco para sair, quando consegui me arrastei até a entrada, meu corpo todo doía, mas a noite foi muito boa, bebi, me diverti, conversei com algumas gatinhas, então voltei para uma casa vazia, minha irmã não passava muito tempo ali, então era entrar tomar um banho e ir trabalhar depois de tomar alguns analgésico, tive dificuldade em achar a chaves, destrancar a porta, entrei caminhando lentamente para o sofá me sentando fechando os meus olhos, pensei em um café bem forte, umas torradas, um pão quentinho, que fome.

Depois de tomar um café com minha mãe e conversar passei toda a noite sem dormir, pensando na última conversa que havia tido com o Nelson. Sei que ele queria sinceridade, mas quando fui sincera ele não reagiu bem. Saí de casa logo cedo, passei em uma padaria, comprei tudo o que ele gostava e fui para a casa da Alondra, onde ele possivelmente estaria, mas me enganei. Assim que entrei não encontrei ele, o que me deixou bem triste, será que... Não Maura,momento isso não aconteceu, ele te ama, você não é insegura, o Salazar não vai te causar mais esse trauma. Fui até a cozinha preparei tudo, coloquei o café para fazer na cafeteira e fui para sala ao ouvir um barulho de chaves no centro.

Maura: Nelson... bom dia... - me aproximei dele ao lhe ver sentado no sofá - eu... eu... decidi vim até aqui para conversarmos, se você não estiver cansado.

Nelson: Não estou para conversas no - nem abri meus olhos, estava magoado pela nossa conversa de ontem, frustrado por não conseguir ajudar - Estou cansado, com dor de cabeça, nem continuar a nossa briga.

Maura: Não vim para brigar Nelson - me aproximei dele e me espantei ao lhe ver daquele jeito - o que aconteceu? Você sofreu um acidente? Por isso não estava em casa? Deveria ter me ligado? Quebrou alguma coisa? - tentei lhe tocar mas tive medo de fazer e lhe machucar, estava literalmente tremendo pelo susto.

Nelson: Não me viu em casa, pensou que fui atrás de outra? - falei calmo - Não foi um acidente, briguei com uns sujeitos no bar, acabei de sair do hospital, não vi necessidade de te incomodar - não pretendia contar como me machuquei, mas foi inevitável não lembrar de estar no bar, prontos para fechar esperando os últimos fregueses saírem e dois homens entrarem procurando confusão, xingando a todos, quebrando os copos e garrafas que ainda estavam nas mesas, fui até eles pedindo para irem embora, eles foram ou melhor resolveram voltar quando estava sozinho, queriam mesmo era brigar, o que para mim era um bom motivo para descontar a minha frustração, o problema foi serem dois contra um, consegui quebrar a cara de um, só que fui pego desprevenido pelo comparsa que me atacou por trás, ao ir ao chão avançaram sobre mim, dando chutes, socos, somente pararam que um de meus funcionários voltou para buscar o celular que esqueceu, foi ele que me levou ao hospital, impedi que avisasse a minha irmã, não havia motivo para contar para Maura, médico que me atendeu informou que havia trincado umas três costelas, meu braço ficaria imobilizado por alguns dias, meu olho direito ficaria inchado, fora os hematomas espalhados pelo corpo todo, ao menos posso me gabar que acabei com um deles - Obrigado pela preocupação, estou bem, sem ossos quebrados, apenas alguns arranhões que vão se curar logo, estou bem.

Continua...

Apunté a la Cerveza y Golpeé a Tekila - Maura y Nelson  (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora