Apunté a la Cerveza y Golpeé a Tekila - Maura y Nelson (Concluído)

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Nelson: Eu falei amor, era uma questão de tempo para eles sentirem sua falta e perceberem que estavam errados – beijei sua mão.

Maura: Águas passadas pai, o que importa é que tudo mudou, antes tarde do que nunca - sorri - agora eu sei que independente do meu erro eu vou ter para onde correr e eu vou sem pensar muito - ri - é o que eu quero pai, os meus filhos próximos... sei que o Fabrício sempre foi influenciado pela Marina, que ele tem o coração bom, mas me dói saber que a minha filha é como o pai - falei triste - mesmo assim não vou desistir dela - olhei para o Nelson - e tudo graças a você meu amor... obrigada.

Isabela: Nós nunca desistimos minha filha, somos guerreiras... por mais difícil que seja somos mães, nossos filhos podem errar, sempre estaremos para eles... dando amor... sendo compreensivas... corrigindo... eu e o seu pai faremos o que for preciso para que eles abram os olhos e respeitem não apenas você, mas o Nelson também não, você sofreu muito, merece sim ser feliz.

Franco: Sempre terá o seus pais para te proteger, ajudar no que for, não imagina como estamos felizes de termos essa segunda chance, não foi um erro, uma decisão equivocada que tomos nós cometemos um dia, eles vão estar próximos, ainda mais agora que Salazar aceitou um trabalho fora da cidade, pediu demissão recentemente, acredito que não tenha intenção de levar os filhos, está formalmente oficializando a sua relação com a doutora Rosales, é um questão de tempo para Marina também abrir os olhos.

Nelson: Eu não fiz nada amor, apenas te apoiei como um bom marido deve apoiar a esposa amada, precisamos comemorar.

Maura: Que ele vá para bem longe, por mim essa página já está quase virada, só preciso assinar o divórcio e ponto, não quero nada dele, a casa é dos meninos e ponto - falei com o meu pai - vocês nunca desistiram de mim e eu agradeço muito por isso, sou muito sortuda por ser filha de vocês, quero ser pelo menos um terço para os meus filhos do que estão sendo para mim... sei que eu sou difícil, mas aos poucos na terapia estou aprendendo a lhe dar com tudo e com a ajuda de todos vocês irei conseguir... pensei que nunca teria a oportunidade de fazer as coisas diferentes, mudar com eles, mas estou tendo mais do que uma nova oportunidade, estou tendo o direito de viver, de ser eu mesma, uma pessoa que sempre esteve guardada debaixo de sete camadas... uma a uma estou descascando, descobrindo coisas que estão me transformando para melhor - sorri - realmente, o amor é capaz de tudo.

Isabela: Nós estamos tão felizes meu amor, não sabe o quanto me orgulho por saber que sozinha foi forte e agora está nos permitindo acompanhar esse processo lindo, o desabrochar da nossa linda tulipa... para tudo na vida há um tempo, nós apressamos os nossos processos, apanhamos da vida, mas quando nos permitimos é lindo, revigorante... nós te amamos muito.

Franco: Então brindemos para um novo recomeço – levantei a minha taça.

Longe dali...

Alondra: Estava mesmo precisando desse momento - sorri leve conversando com a minha amiga - estou me sentindo cansada, não o físico, mas mentalmente - tomei um pouco do vinho.

Luiza: Eu disse anda trabalhando demais, esqueceu até das amigas, me senti completamente abandonada – ri – Sei que está trabalhando em um caso grande, mas não pode focar apenas nisso, onde estão os gatinhos que vivia me contando? Falando em gato como está o gostoso do seu irmão, preciso ir lá no bar dar um oi para o lindão – peguei o menu para fazer o pedido – Espero que ele ainda se lembre de mim.

Alondra: Me aquietei, virei mulher de família - ri - me desculpe por isso, mas estou em fase adaptação, não é porque quero, mas porque o caso é muito complicado, tenho que revisar tudo com o grupo que está me acessorando, sem falar no escritório e com o Nelson de cama já viu - sorri - estou basicamente morando com o meu gatinho... vamos marcar um almoço para que você o conheça, vai adorar, é um safadinho atencioso - bebi do meu vinho - meu irmão está totalmente comprometido e digo mais, a minha amiga é uma fera em, eles vão ser pais... estou feliz por eles... principalmente pelo Nelson... claro que lembra, é impossível esquecer de você, mas passa mesmo, podemos combinar um encontro com todos, uma noite de jogos, ele fecha o bar.

Luiza: Mentira, Alondra se aquietando só pode ser pegadinha – ri – Desculpe, disse para mim que nunca mais namoraria a sério, ouvir isso agora o gato deve ser incrível – falei safada – Ainda morando juntos, o meu amor conheceu outra? Estou triste – brinquei - Vamos marcar sim e quem sabe não o reconq... – parei de falar quando o sujeito entrar – É muita cara de pau dele, arranjou uma nova tola para enganar – segurei a mão da minha amiga – Está vendo aquele rapaz, é um canalha de marca maior, adora dar golpe em mulheres maduras dizendo que é universitário, que os pais moram no interior, que não tem nada, e as tontas dão o mundo para ele para depois levar o maior pé na bunda e o pior é descobrir que o pai é um médico renomado, vive em berço de ouro, que raiva, enganou duas amigas minhas, dá vontade de ir lá para falar xingar, claro abrir os olhos da próxima vitima.

Alondra: Acredite se quiser, eu também me peguei assim, sem fala... ele parece ser diferente dos outros, me conquistou Luh... não sabe como me sinto leve com ele - sorri - conheceu - gargalhei - a Maura é uma comédia, vai amá-la - parei de sorrir ao olhar para onde ela estava olhando e tamanha foi a reação que quase deixei a taça cair no chão... era ele, era o Fabrício e ainda por cima acompanhando uma outra mulher, MDS... como pude ser tão idiota? - é... realmente ele arrumou uma tola para enganar... então você o conhece Luh? Está falando sério? - sorri amarga - mas que cretino... merece uma boa lição - falei sem tirar os meus olhos deles... estavam sentados logo no início do restaurante, mas onde estávamos nos dava uma bela de uma visão... mais uma vez havia caído no conto da carochinha, mais uma vez fui enganada, traída... logo agora que eu havia saído da minha bolha, me entregado ao amor, confiado nele e para quê? Para mais uma vez ser enganada - e uma das trouxas da história sou eu Luh, pelo visto ele decidiu que um golpe só não era suficiente - a olhei chorando - é ele Luh... ele é o rapaz que eu te falei e que pelo visto quebrei a cara.

Luiza: Seríssimo, o cretino é um boa vida que ao terminar de sugar tudo que pode vai embora sem se importar com os sentimentos das vítimas, é um sem coração, egoísta, merece mesmo uma lição, mas elas não querem denuncia-lo por vergonha, na cadeia onde deveria estar – fiquei sem resposta ao ouvi-la – Deus Alo, vamos sair daqui, podemos conversar em outro lugar, não precisa ver esse espetáculo.

Alondra: Não Luh, ele precisa ser freado - coloquei o guardanapo na mesa e me levantei indo até onde ele estava - Fabrício, como vai? - sorri ironicamente - como pôde me enganar dessa forma? Como pôde brincar com os meus sentimentos? Como? - chorei em sua frente.

Fabricio: Alo – olhei assustado para ela – Eu, eu não, não é o que parece, não estou te enganando, acredita em mim -me levantei, vê-la chorar cortava o meu coração – Deixa eu explicar, eu juro que tem uma explicação, não estou brincando, acredita em mim, por favor – não sabia o que fazer era a primeira vez que isso acontecia, sempre tomei muito cuidado para que os meus golpes não se encontrassem – Amor, por favor.

Alondra: Amor? - gargalhei - explicar Fabrício? Explicar o que  eu já sei? A sua máscara caiu, a historinha de mocinho vindo do interior, sem família, vivendo de favor na casa da família é tudo mentira... o pai um médico renomado, provavelmente não conhece o pilantra do filho, se conhecesse teria vergonha de saber o golpista que o filho é - balancei a cabeça chorando - e pensar que eu confiei em você... que eu te amo... o que me dói realmente não é saber quem você é, mas sim a sua mentira, a sua traição, era dinheiro que você queria? Eu te dava, não precisava ter mentido... eu te dei tudo Fabrício... tudo e mesmo sabendo o que fizeram comigo você também fez - fui até a mesa, peguei minha bolsa e saí daquele lugar em prantos.

Fabricio: Vó eu já volto – sai correndo atrás dela, segurei o seu braço – Por favor me escuta, vamos conversar por favor, eu não te enganei, não vou mentir que no começo era isso, com o passar dos dias eu me apaixonava, por favor deixa eu te levar para nossa casa e conversamos, eu não posso te perder.

Alondra: Me solta - puxei o meu braço - se você insistir eu vou usar a minha arma e te juro Fabrício, com o ódio que estou sentindo aqui eu descarrego ela em você e alego legítima defesa - sorri enquanto as lágrimas escorriam sem cessar pelo meu rosto - você não vale nem o meu reu primário... me odeio Fabrício... me odeio por ser tão ingênua, por deixar que você me manipulasse... MDS como fui cair nisso? Como? - passei a mão nos cabelos - eu te dei tantas oportunidades de ser sincero comigo... mas não foi... me enganou, mesmo sabendo que eu te daria tudo, se fez de ofendido quando no fundo ria as minhas custas e ainda por cima com outra - balancei a cabeça negando.

Continua...