Apunté a la Cerveza y Golpeé a Tekila - Maura y Nelson (Concluído)

🍹 T? 28 C? 🍺

Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Fabricio: Eu posso ajudar, tiro xerox, vou ao fórum, levo café ou chá, permita aliviar um pouco esse estresse que vai gerar, nem vou te encher tanto, tenho faculdade de manhã e algumas horas de estágio, posso ser um bom estagiário, nossas noites podem ser revisando o seu caso, sim, quero sua atenção, somente em te ajudar fico satisfeito, continuará sendo, não irei tirar sua liberdade, apenas algumas horas eu me contento.

Alondra: Fabrício - suspirei sem saber o que lhe dizer - mesmo se quisesse não poderia ser o meu estagiário, não é da sua área, meus processos são sigilosos, eu não sou advogada, sou promotora... trabalho na acusação... você precisa descansar, não pode estar as 24 HRS do dia trabalhando ativamente... eu te agradeço por tentar, mas... é melhor assim... vamos seguir, sei que tem muitas garotas por aí que te interessam, bem mais do que eu.

Fabricio: Não preciso ser seu estagiário, apenas quero te ajudar, seja como for, entendo - falei cabisbaixo - Não importa o que eu faça, não vai acreditar em mim, perdi minha vez, tudo bem não vou mais atrapalhar - peguei uma caneta anotando meu número - Se precisar da minha ajuda me liga - deixei algumas notas na mesa e sai, tinha que recuar nesse momento ou perderia o pouco que conquistei.

Me levantei rapidamente da mesa indo atrás dele e segurei em seu braço.

Alondra: Espera - foi o pouco que consegui falar quando ele se virou e me encarou, quis lhe beijar com desejo, com vontade, como fizemos naquela noite, mas não consegui fazer, travei... Deus... o que eu estava fazendo? O quê? Esse garoto mexia comigo de um jeito, de uma forma.

Fabricio: Eu entendi - sorri fraco - Não vou mais te incomodar - tentei me afastar, mas ela não me soltava - Quer sair primeiro? Vou me sentar e esperar, não tem problema.

Alondra: Não... não é isso... você me prometeu um café, esqueceu? - sorri sem jeito - vai sair assim?

Fabricio: Bem.. é que entendi que... Então vamos nos sentar, temos que colocar o papo em dia - sorri.

Alondra: Você me tira do sério, sabia? - sorri e voltei com ele para a mesa... nos sentamos ali e coloquei o dinheiro em sua mão - é seu, guarde para outra coisa e não, eu me recuso a aceitar - o que começou com apenas um café evoluiu para um lanche misturado com um jantar, risos. Ele me prendeu de uma forma descomunal, não queria ter que lhe deixar e nem sabia se conseguia. Aqueles olhos grandes, de uma intensidade, de um mistério, aquela mãozinha boba que ele tinha vez ou outra me acariciando, aquela conversa que ele tinha - Fabrício... você tem um ap ou mora com os seus pais? - questionei comendo um pedaço da fatia de torta que nós pedimos com sorvete.

Fabricio: Moro com o meu tio e a filha, meus pais não são daqui, moram no interior, tem um pequeno sítio e como passei na faculdade meu tio foi gentil em me convidar para morar com ele, posso pagar um hotel se quiser, conheço um aqui perto, uma nova aventura - dei um selinho rápido em seus lábios - Sou um pouco diferente dos outros garotos, eu tive apenas duas namoradas, meus pais ensinaram valores, estou falando demais, posso ligar em casa, saber se tem alguém lá.

Alondra: Então você veio do interior estudar aqui? - sorri com o seu selinho - para... estão nos olhando... não se preocupe com isso... então teremos uma nova aventura? Posso pedir a conta e sairmos para essa aventura? Então o meu cordeirinho não teve tantas aventuras na vida? Não, não vamos para a sua casa, imagina se alguém chegar, não sou fã de interrupções... podemos ir a esse hotel, eu pago - sorri safada - garoto... me diz o que eu faço com você.