🍹 T? 16 C? 🍺

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Escrita com
Carolleite26 ♥️ ✨

Alondra: Oi, onde está? Nelson não te encontrou? Vou te buscar, passa o endereço, sei que está tudo complicado entre vocês, vai dar tudo certo ok, somos amigas, vou cuidar de para que fique bem.

Maura: Estou no hospital perto de onde você mora... não me sinto bem, estou esperando sair o resultado dos meus exames... não precisa ter pressa, já estou em observação e tomando as medicações... obrigada - falei soluçando

Alondra: Eu já chego ai, estou saindo do tribunal agora, fique tranquila que estou chegando, tudo culpa do idiota do meu irmão - entrei no carro.

Maura: Venha com cuidado, não quero que aconteça nada com você - me despedi dela e desliguei.

Alondra: Olá, estou procurando o quarto da Maura – assim que desligamos liguei o carro indo direto para o hospital, pensei em avisar o meu irmão, desisti, sei que causaria mais confusão e não era isso que queríamos – Obrigada – fui direto ao quarto entrando – Maura, como se sente? – corri abraçá-la.

Maura: Alondra - lhe abracei chorando - acho que estou grávida - falei de uma vez - há dias percebo que estou ainda mais emotiva do que nunca, chorando por tudo... enjôo algumas coisas e hoje está ainda pior - falei secando o meu rosto - me desculpa te envolver nisso tudo, mas eu não sabia o que fazer... aquele mal entendido na sua casa hoje de manhã... me desculpa... é a minha única amiga, não quero te perder.

Alondra: Eu vou ser tia? – sorri – Que notícia maravilhosa, é uma notícia boa né? Podemos ficar bravas, com raiva se quiser, tenho até a cara de brava, olha – fiz uma careta de furiosa – Não ficou boa, tem essa – fiz outra careta – Somos amigas, se não me ligasse ficaria furiosa, esquece, foi divertido ver meu irmão apanhar por ser um bobo, nem eu quero te perder ainda mais por culpa do cabeça dura do meu irmão, continuamos sendo amigas?

Maura: Provavelmente - sorri secando o meu rosto - eu não sei, mas acho que sim... não quero que as coisas se repitam Alo... não quero ser rejeitada por essa criança também... - gargalhei vendo as caras que ela me fazia -  ele apanhou ainda mais e tomou um banho de café, se isso ajuda... eu não quero falar com ele, não agora, me sinto traída... enganada...- respirei fundo - é lógico que somos, mesmo se tivesse dormido com ele... nossa amizade não vai acabar por causa disso... preciso da sua ajuda, consegue um defensor público para mim? Quero me separar... vou trabalhar Alo, não sei em que, mas em alguma coisa eu vou conseguir, serei independente e irei criar esse bebê longe de todo caos, a não ser o meu - ri.

Alondra: Então estamos felizes – ri – Não será rejeitada, cuidaremos bem da mamãe e do bebê, café? – gargalhei - Senhor, nunca iremos brigar – segurei sua mão – Tranquila, vou falar para ele ficar longe, que horror nunca, somente pego gatinhos Maura, eu vou te defender e vamos tirar tudo do seu marido, pode trabalhar no bar se quiser, faço o meu irmão sair de lá e ficar na empresa, como um castigo por te magoar dessa forma, ou pode ficar na empresa, não vai me afastar do meu sobrinho, sou uma tia muito coruja, meu irmão vai querer estar presente na vida desse bebê.

Maura: Não, não quero nada que venha daquele homem, a não ser que assine o divórcio e me deixe em paz... nunca vamos brigar - sorri - não quero modificar a vida de vocês, não precisa se preocupar comigo, eu vou encontrar um trabalho... ele me magoou sim, muito... eu confiei nele... não queria absolutamente nada... tudo que eu desejei foi um pouco de atenção... de amor... de cuidado... mas eu aprendi Alo, não posso me apegar a ninguém, eu preciso me amar primeiro para só então amar outra pessoa - segurei em sua mão - eu não vou esconder nada do seu irmão, sou louca, mas não a esse ponto, eu só te peço que espere os resultados dos exames saírem e me deixe contar a ele, se é que estou realmente grávida.

Dra: Com licença Sra Fuentes - falei entrando no quarto - mas o resultado dos seus exames saíram e como suspeitava, realmente você está grávida - lhe sorri - agora precisa se cuidar e se alimentar direito, está bem abaixo do peso para o ideal, é por isso que está sentindo tontura constantemente... prescrevi alguns remédios para tomar em casa e em duas semanas quero que retorne para repetirmos os seus exames, quero saber como vai se adaptar... precisa se alimentar corretamente, a Sra e o bebê precisam de nutrientes para seguirem uma gestação saudável.

Alondra: Pode deixá-lo sem nada e doar para a caridade, garanto que se sentirá satisfeita, vai modificar para a melhor, terei uma colega de quarto que não vai reclamar da minha comida, poderemos conversar até tarde da noite, dia de compras, estou feliz, eu sei disso e o teimoso sabe, ele... tem medo, tem toda a razão em se amar, eu apoio completamente, não vou abrir mão de te ter em casa, trabalhando comigo, sei que não vai esconder, o papai – toquei seu ventre – Vai ficar muito feliz, sempre foi o seu sonho, família, filhos – fomos interrompidas pela médica e assim que teve a confirmação comecei a festejar – Vou ser tia, vou ser tia – ri – Doutora pode me passar tudo, remédios, exames, dieta, tudo, tudo que vou fazer a minha amiga fazer direito.

Dra: Ótimo, assim ficarei bem mais tranquila - lhe entreguei todas as recomendações e receitas - qualquer dúvida é só me ligar, já pode ir para casa e descanso.

Maura: Obrigada Dra - sorri fraco a vendo sair - estou grávida - toquei a minha barriga - uma única vez... uma única noite - fechei os meus olhos respirando fundo - estou grávida do seu irmão... não sei nem o que fazer agora... por hoje eu vou aceitar ficar com você, mas eu preciso me organizar... encontrar um lugar para ficar... dar entrada no meu divórcio... preciso conversar com os meus filhos - me sentei na cama ainda me sentindo tonta - estou grávida e aquele cafajeste não está aqui... a minha vida toda vai mudar Alondra... já imagino como será a reação dos meus filhos, do Salazar... entre eu e ele aos olhos da justiça quem tem amante? - sorri sem vontade - lógico que sou eu... não vou arrancar nada dele, tão pouco ele de mim, não tenho nada a não ser o carro em meu nome... isso nem me importa, eu só quero me livrar desse terrível casamento.

Alondra: Aquele desgraçado tem boa pontaria – ri – Eu serei tia, nem começa Maura vai ficar em minha casa sim, vou cuidar da minha amiga e do meu sobrinho, ou vou ficar muito brava, ouviu as recomendações da médica, vou cuidar do seu divorcio e logo será uma mulher livre, espere alguns dias para conversar com seus filhos, necessita descansar, se alimentar e aí sim falar com eles, posso ligar para o cafajeste do meu irmão que chegará em menos de 5 minutos, é uma mudança muito grande só que não está sozinha, as reações ficam para mais tarde, não se preocupe com que vou provar que quem tem amante é ele, as preocupações ficam para outro dia, agora iremos para casa descansar.

Maura: Obrigada - lhe abracei como pude - não, eu não quero ver ele... vamos conversar, mas em outro momento... vamos, eu sei que você não descansou...- me levantei da cama após a enfermeira tirar o soro e saímos - estou com o meu carro, nos encontramos em sua casa, está bem?

Alondra: Disse que o cafajeste não estava aqui – ri – Minha prioridade aqui é a mamãe – não permiti que entrasse em seu  carro – Nada disso, iremos juntas no meu carro, depois peço para o meu irmão vir buscar, nem comece a criar historias nessa cabecinha, contarei que o carro parou de funcionar por isso ficou aqui.

Maura: Está bem, vamos! - não quis protestar, lhe causar mais incômodo do que já estava causando. Entrei em sei carro e seguimos para a sua casa.

Os dias que se seguiram eu passei basicamente trancada em meu quarto, estava distante, pensativa. Não sabia o que fazer, o que falar com o Nelson, sem falar que ainda tinha os meus filhos. Alondra passava o dia trabalhando, chegava em casa eu já estava dormindo. Mesmo assim ela fazia questão de cuidar da minha alimentação e dos meus remédios. Eu não queria ser esse peso para ela, mas acabei sendo. Estava fazendo de tudo para me erguer outra vez, enfrentar a vida e ser independente. Hoje amanheci melhor, então decidi organizar alguma coisa para ela almoçar, provavelmente viria para casa e se não viesse deixaria tudo pronto para ela comer quando chegasse.

Desde a confusão com a Maura que não visito a minha irmã, preferi ficar no apartamento que tinha, nem apareci no bar, tinha bons funcionários para cuidar de tudo, estava desanimado demais para fazer qualquer coisa, precisava dar um oi para ela, dizer que estava vivo pois nem suas ligações eu atendia, era perto da hora do almoço passei para comprar comida para nós, a sobremesa ou ela me matava, estava entrando em nossa casa com as sacolas, correspondências, o que me impressionou mais foi o cheiro delicioso vindo da cozinha, fui entrando estava distraído lendo uma das cartas.

Continua...

Apunté a la Cerveza y Golpeé a Tekila - Maura y Nelson  (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora