🍹 T? 27 C? 🍺

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Maura: Louca é a sua mãe, me empurra outra vez e vai o que faço com você, acha que não posso, vou te mostrar... vai me pagar vou te processar por agressão, quero ver o que o juíz vai dizer de um policial delinquente mau tratando uma grávida, ainda mais me impedindo de fazer o que eu quero com a minha casa, você não sabe quem eu sou.

Policial: Fica quietinha - abri porta traseira da viatura empurrando para que entrasse, assim que entrou fechei - Vai fazer o que maluca? Vão acreditar muito em uma louca que apedreja casas alheias e agride policiais, coitada dessa criança por quer ter uma mãe louca - falei irônico - Nem estou curioso para saber - dei a volta entrando no carro - Pretendo encontrar de qual hospício fugiu - liguei o carro indo para a delegacia.

Maura: Vai se arrepender por isso, você não sabe com quem está se metendo, vou te fazer provar que eu sou louca - esbravejava furiosa.

Longe dali...

Havia sido chamada com urgência no fórum para receber um novo processo, ao qual o governador solicitava urgência no julgamento, que seria realizado em duas semanas. Aproveitei o momento para conversar com outro promotor, que iria organizar toda a equipe e me dá assistência naquele caso. Era algo inédito para o estado, que exigiria muito de todos.

Detestava bancar o entregador só que a grana que meu amigo iria pagar era muito boa, então compensava vir até o fórum trazer os documentos para o seu pai, entrei mexendo no celular não lembrava a sala, o que importa é que consegui entregar e ainda consegui o contato de uma gatinha gostosa, estava de saída quando vi minha loba, parei para observá-la toda distraída lendo, me aproximei devagar ficando atrás dela, nem percebeu minha presença, fiquei chateado que a leitura era mais interessante.

Fabricio: Minha loba - falei bem próximo do seu ouvido - Te achei.

Estava tão distraída que não vi quando aquele moleque infame se aproximou e me assustou, fazendo soltar algumas coisas no chão.

Alondra: Está ficando louco? Como faz isso comigo? - me virei e fiquei sem ação ao ver que era ele quem estava ali - o que faz aqui? Está me seguindo? Mando te prender - falei baixo, mas com raiva.

Fabricio: O destino me trouxe até você - me abaixei para pegar suas coisas - Podemos tomar um café? Dar um passeio? Escolhe porquê vamos conversar um pouco - me levantei lhe entregando tudo - não saio daqui com um não - sorri.

Alondra: Obrigada... estou trabalhando, não vê? Aliás, já te falei que não repito encontros, teve a sua chance, ela é única - falei me virando, pegando a bolsa que estava no balcão - siga a sua vida, eu preciso seguir a minha - falei lhe olhando.

Fabricio: Vi uma bela mulher distraída em sua leitura, não é um encontro e sim um café ou passeio, encontro seria algo mais romântico como hum... jantar em restaurante legal, voltar a praia - sorri safado - Eu sigo minha vida, mas o destino não quer, por isso estamos os dois aqui, não pretendo ser um advogado, estou na faculdade de arquitetura, destino.

Alondra: Você é muito convencido mesmo não é? Garoto você não tem dinheiro para me levar a um restaurante decente, quem dirá a um café - sorri começando a andar, sabendo que ele estava me seguindo - quem te falou que eu sou advogada? Está equivocado meu anjo, sugiro que volte para o seu caminho - me virei para ele - o destino é bem traiçoeiro - sorri de forma sedutora.

Fabricio: Se eu te levar em uma cafeteria elegante como está pensando, iria considerar um encontro, não posso quebrar a sua regra de não repetir figurinha em uma cafeteria, teria que ser grandioso - pisquei - Você acaba de contar, vim aqui para uma entrega e o destino me fez te encontrar, ele somente é traiçoeiro quando permitimos, esqueci como se sai daqui, preciso da sua ajuda, não vai ajudar o seu cordeirinho? - fiz cara de coitadinho.

Apunté a la Cerveza y Golpeé a Tekila - Maura y Nelson  (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora