🍹 T? 14 C? 🍺

57 6 1
                                    

Escrita com
Carolleite26 ✨ ♥️

Salazar: Não é mentira, não tenho porque mentir, já expliquei sobre a foto foi um erro, eu liguei para o numero e um cara que atendeu o que com certeza era golpe, não era um plantão foi uma cirurgia de emergência que levou horas e se não acredita podemos subir para ver a paciente, não podia negar, nem falei com ela, evito ao máximo estar perto dela para não ter esse tipo de problema - droga, como pude esquecer - Foi uma emergência, não esqueci, preparei uma surpresa para hoje, reserva no seu restaurante favorito, entrada para o teatro, ela me agarrou Maura, ela, não eu, eu respeito nosso casamento, não tenho nada com ela, onde foi parar a confiança, porque sempre tem que achar que te traio, que estou correndo atrás de outras mulheres, nunca disse nenhuma dessas coisas, sempre estou cuidando de você, cuidando da sua alimentação, dos seus exercícios, não tenho culpa se não terminou seus estudos e se acha uma vergonha, vamos conversar mais tarde quando estiver mais calma.

Maura: Claro... a idiota da sua esposa acreditaria em tudo que você inventasse, em qualquer desculpa, ela é carente, não tem ninguém a quem recorrer, é isolada... sua vida é uma emergência Salazar... uma emergência na cama dela ou de outra... eu sou a sua última prioridade, se é que alguma vez eu fui para você ou para os nossos filhos... não precisa se desculpar mais por nada... viva sem medo de alguém descobrir, porque eu já descobri e nada que fale irá mudar isso - entrei no táxi e bati a porta. Passei em casa rapidamente, peguei as minhas coisas e fui para a casa da minha amiga. Toquei a campainha e quando ela abriu lhe abracei chorando - me desculpa...- solucei em desespero, foi tudo que eu consegui lhe falar.

Alondra: Maura? Entra – a ajudei a sentar no sofá – O que aconteceu, foi o seu marido? Alguém do bar? Está me preocupando – falei nervosa.

Maura: Ele está me traindo... aquele canalha está me traindo e ainda por cima acha que eu sou louca... aquele cretino... desgraçado - falei furiosa - eu deveria voltar lá e acabar com a vida dele, como ele fez com a minha.

Alondra: O que? Como descobriu? Pegou eles? Se quiser vou junto com você e acabamos com a raça dele, ninguém vai fazer minha amiga de boba – falei seria – Diz o que quer fazer, podemos fazer um cartaz? Escândalo no trabalho? Meu irmão tem uma arma de tinta podemos fazer ele sair e pintamos o idiota, escolha porque vou ajudar no que for.

Maura: Quando cheguei em casa ele não estava, decidi de uma vez por todas acabar com isso, eu não pertenço aquele lugar, aquela família, queria conversar com ele para colocar um ponto final... fui ao hospital porque sabia que ele estava de plantão, mas era tudo mentira, não havia plantão algum, quando saí vi ele aos beijos com a vagabunda... me traindo a luz do sol, em um lugar público, sem se importar no que poderia acontecer - me levantei do sofá nervosa - eu vou acabar com a carreira dele, isso não vai passar impune, não vai... - parei de falar ao ver Nelson entrando na sala todo molhado, apenas com uma toalha enrolada na cintura - mas... seu cretino - avancei nele batendo como e onde podia - só esperou eu te dar as costas para me trair com ela? Com a minha amiga - esbravejava sem parar de bater nele, descontava agora a raiva que eu sentia por tudo.

Nelson: Maura – falei assustado – Para – tinha acabado de sair do banho, iria desfrutar que minha irmã havia saindo para ficar a vontade, ela detestava que eu andasse pela casa de toalha, estava indo para a cozinha tomar um café quando sou atacado – Eu posso explicar, vou explicar, precisa me escutar – segurava a toalha e com a outra mão me defendia dos tapas e chutes da fera – Maura, minha deusa – soltei a toalha para conseguir segurar seus pulsos – Eu não fiz nada, quando eu te contar vai rir, prometo – ela tentava se soltar e mexia muito – Fica quieti... – nem terminei de falar senti minha toalha ir ao chão, o pior era minha irmã assistir a tudo sem nem tentar me ajudar – Alondra não tinha saído? Melhor, agora sai daqui.

Maura: Explicar seu cretino aproveitador, seu... seu...- batia nele sem parar... quando vi a toalha cair fiquei ainda mais furiosa.

Alondra: Ia sair mas a Maura chegou, não podia deixar a minha amiga assim, cobre logo isso seu bobão, eu não tenho interesse em ver isso aí não - me aproximei deles - Maura... fica calma, esse bobão e eu não temos nada - segurei em sua mão - diferente de vocês dois, que pelo visto precisão me explicar o que está acontecendo, não estou entendendo absolutamente nada - peguei a toalha e joguei no Nelson.

Nelson: Maura, eu não faria nada para te magoar – peguei a toalha me enrolando nela – Só me de um tempo para eu colocar uma roupa e conversamos, por favor – falei desesperado – Tudo tem uma explicação, não sou esse cretino que está imaginando, fui sincero quando conversamos e sabe muito bem que os gatinhos da Alondra são mais jovens do que eu – tentei me aproximar para abraçá-la.

Maura: Não... não encosta em mim - me afastei dos dois - eu não quero explicação alguma sua, você e eu não somos nada, nada... cafajeste... eu esperava isso de qualquer pessoa, menos de você - ri sem vontade - mas o que eu estou falando? Transei com você uma vez e já esperava o quê? Que nos casassemos e vivêssemos como uma linda família feliz e você me sendo fiel - gargalhei com sarcasmo - francamente Maura, você já foi melhor - olhei para os dois e saí dali... entrei no meu carro e arranquei dirigindo.

Alondra: Maura - tentei ir atrás dela mas quando cheguei ao lado de fora ela já tinha saído... passei a mão em meus cabelos e voltei para dentro de casa - ela saiu - falei colocando as coisas delas no canto perto da porta.

Nelson: Droga, não contou a ela que somos irmãos, vou colocar uma roupa para ir atrás dela – fui ao quarto me trocando correndo – A conhece mais do que eu, imagina onde ela pode estar? Acha que foi para casa? Qualquer lugar, ela não está bem e tenho medo que cometa uma loucura.

Alondra: Lógico que contei, mostrei a ela quem era - respirei fundo - foi com você que ela dormiu ontem, não foi? Por que não falou nada? Nelson está agindo como aquele crápula do marido dela - falei irritada - agora ela pensa que a traí... lógico que ela não foi para casa, não está vendo as coisas dela aqui bobão? - balancei a cabeça e olhei para o relógio em meu pulso - vamos nos dividir, você vai para um lado da cidade e eu para o outro, em algum lugar ela está... ainda tenho tempo, a audiência começa às 16, qualquer novidade você me liga - peguei minhas coisas que estavam no sofá - vamos ser rápidos, ela realmente não está bem.

Nelson: Ontem permiti que achasse que era um funcionário, dormimos juntos apenas, ela é a mulher misteriosa daquele dia, eu queria conversar melhor, nos conhecermos para eu ser completamente sincero, sei que ela não é assim, mas ainda tenho receio das interesseiras que entram em minha vida, dos problemas que já causaram – bufei – Claro que não vi, pensei que estava sozinho em casa, por que as coisas dela estão aqui? - peguei as chaves – Me liga, eu preciso esclarecer tudo, ela é especial para mim.

Alondra: Como se os problemas dela fossem menores que os seus... belo jeito de começar um relacionamento, a base de mentiras, olha eu nem sei o que te falar... só espero que ela te desculpe e possa confiar em você, mas se isso não acontecer saiba que eu não vou perder a única amiga por sua culpa - falei séria - advinha só... o marido está traindo ela, ou melhor o ex marido porque eu vou fazer de tudo para que eles se separarem... se ela é especial então faça de tudo para que ela fique bem - falei saindo com ele... entrei em meu carro e saí a sua procura.

Sai logo atrás da minha irmã, estava desesperado para encontrar a Maura, me sentia culpado por não ter esclarecido que era o dono do bar e irmão da Alondra, droga, ela vai me odiar e com razão como quero manter uma relação a base de mentiras, já fui tão magoado que comecei a usar como armadura ser apenas um funcionário de bar, bati no volante, não quero perdê-la, deveria ter pensado em seus sentimentos, em como se sentiria, fui o maior idiota, eu vou te encontrar Maura eu vou.

Passei em alguns dos lugares que havia estado com a Maura nos últimos dias, mas ela não estava em nenhum deles. Estava dirigindo para o fórum quando me passou pela cabeça um lugar, mas estava muito longe e próximo da hora da audiência, não podia me atrasar. Mandei uma mensagem para o meu irmão pedindo para ele ir até o restaurante de um amigo nosso que era um pouco mais afastado da cidade, em um lugar tranquilo que a Maura havia gostado muito. Que já estava indo para a audiência e aguardava notícias dele.

Continua...

Apunté a la Cerveza y Golpeé a Tekila - Maura y Nelson  (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora