Apunté a la Cerveza y Golpeé a Tekila - Maura y Nelson (Concluído)

🍹 T? 53 C? 🍺

Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Alondra: Não deveria ter aceitado tomar aquele café com você... foi ali que tudo começou... deveria ter me contado a verdade, iria te escutar... a forma que descobri me deixou totalmente dolorida - suspirei - não sei se conseguiria Fabrício... eu não quero que fique afastado do seu filho, foi por isso que te avisei - segurei a minha pequena barriguinha.

Fabricio: Não é fácil contar em como me tornei um cara ruim, não era assunto para um primeiro encontro, sabemos que seria escorraçado, não foi a melhor forma de saber eu compreendo, somente fui ali em busca de conselhos, encontrar uma forma de contar os meus erros, escolhi a forma rápida e errada para conseguir a minha independência, viver longe da guerra dos meus pais, da minha irmã, com você percebi o idiota que estava sendo – olhei para o seu ventre – Quê isso? Não ficaria longe dele, pretendo ser um ótimo pai, não vou te atrapalhar mais, me avisa quando voltar, se não achar ruim poderia fazer os cuidados no hospital dos meus avos, ficaria mais fácil para mim.

Alondra: Entendo, mas isso não justifica seguir na mentira... volto em uma semana, pelo menos é o que acredito... não posso fazer viagens longas... quando voltar nós conversamos, pode ser? - falei calmamente - preciso pensar um pouco em tudo.

Fabricio: Tem razão, nada justifica a mentira, tem meu numero ainda? Vou esperar a sua ligação – sorri sem graça – Como quiser, eu não atrapalho mais, estou em um hotel próximo se precisar de alguma coisa, adeus – fiz um carinho em seu ventre e fui para o elevador, somente queria sair o mais rápido e como estava demorando preferi ir pela escada.

Fechei a porta após ele sair e fui para a cozinha, precisava tomar água, estava toda me tremendo. Preparei um café, me sentei ali e pensei em todas as coisas que aconteceram até hoje. Quem eu era antes dele e quem eu era agora, uma mulher que quase não sorria, que apenas deixava a vida passar enquanto fugia da minha dor e do mundo lá fora. Não podia seguir minha vida assim, não sabendo que agora tinha um bebê se desenvolvendo dentro de mim e que logo mais precisaria que eu estivesse bem, assim como precisaria do seu pai presente. Assim que terminei organizei tudo e fui para o escritório terminar os últimos relatórios que iriam finalizar o meu trabalho  ali. A semana passou rapidamente, mas consegui concluir tudo antes do prazo. Distribuí as flores que ele me deu, organizei as minhas coisas e fui para casa. Assim que cheguei avisei ao Nelson e fui em direção ao hospital, precisava resolver aquele assunto.

Alondra: Boa tarde Fabrício, podemos conversar? - questionei entrando em sua sala.

Fabricio: Lob... Alondra como vai? Boa tarde, sente-se ou prefere ir para a cafeteria do hospital ou na cafeteria em frente – me levantei, estava perdido sem saber o que fazer, se ajudava a sentar, se abria a porta para sairmos – Eu posso pedir para buscarem ou eu posso buscar.

Alondra: Está tudo bem, não se preocupe - fechei a porta e me virei para ele - te falei que quando voltasse de viagem iria te procurar, pois bem, aqui estou eu... estou te atrapalhando? Podemos marcar outro horário, não tem problema.

Fabricio: Lembro que falou, somente não esperava que seria agora, acho que não estou preparado – falei sincero – Tenho medo que me expulse da sua vida, não falo da nossa ovelhinha porque estarei sempre presente, podemos conversar agora, ou podemos jantar, ou posso cozinhar para você, andei aprendendo para quando for morar sozinho, não vou depender de ninguém.

Alondra: Como preferir - sorri fraco pegando um bloco de notas em sua mesa, anotei o meu endereço e lhe entreguei - esse é o meu endereço, creio que não será difícil de encontrar, sou vizinha da sua mãe... te espero as 19, pode ser? Mas eu cozinho, estou bem seletiva com minha alimentação, entende não é?