Apunté a la Cerveza y Golpeé a Tekila - Maura y Nelson (Concluído)

🍹 T? 15 C? 🍺

Escrita com
Carolleite26 ♥️ ✨

Passei em alguns dos lugares que havia estado com a Maura nos últimos dias, mas ela não estava em nenhum deles. Estava dirigindo para o fórum quando me passou pela cabeça um lugar, mas estava muito longe e próximo da hora da audiência, não podia me atrasar. Mandei uma mensagem para o meu irmão pedindo para ele ir até o restaurante de um amigo nosso que era um pouco mais afastado da cidade, em um lugar tranquilo que a Maura havia gostado muito. Que já estava indo para a audiência e aguardava notícias dele.

Andava dirigindo sem destino, não conversamos muito para conhecer seus gostos, seus desejos, como me arrependo de não ter insistido, parei no sinal vermelho olhando para todos os lados esperando encontra-la, então o meu celular toca mostrando uma mensagem da minha irmã, li rapidamente e acelerei, pedia que ela estivesse lá, parei o carro, o lugar estava um pouco movimentado, entrei, meu coração estava acerado, esteja aqui meu amor, esteja aqui, então eu a vi, sentada em uma mesa afastada na parte externa, pude respirar aliviado, me sentei ao seu lado.

Nelson: Alondra é minha irmã – suspirei – Desculpe que não tenha contado, eu sinto ter te magoado dessa forma, não era minha intenção, fui egoísta em não pensar em como se sentiria ao ocultar, eu achei que ela tinha falado sobre mim, me perdoe, me sinto culpado por ter feito passar por essa situação – falei calmo - Depois de te levar para casa, passei lá para tomar café e tomar um banho, pensei que estava sozinho por isso estava de toalha, eu nunca te magoaria ainda mais dessa forma.

Não queria ter que voltar aquela casa, tão pouco tinha para onde ir. Precisava esfriar a minha cabeça, não me sentia muito bem, me lembrei daquele lugar e fui para lá, mas parecia que hoje tudo estava agitado. Pedi um café bem forte, não conseguia beber nada, sentia um enjôo tão ruim. Brincava com a xícara quando ele sentou do meu lado e começou a conversar.

Maura: Vai embora, não quero conversar com ninguém - falei sem lhe olhar - sente muito? Sente muito? - falei furiosa jogando o café em seu rosto - você sente muito por ter mentindo para mim, por achar que eu iria me aproximar de você por interesse, o que pensa de mim seu idiota? - me levantei com raiva - ela falou do irmão, um grande idiota, mas não me disse o nome... você quem fez questão de me omitir isso, teve a noite toda para me falar tudo, mas não, preferiu se calar, vamos ver até onde ela vai, o que vai me extorquir - gargalhei pegando a minha bolsa - vocês são todos iguais... todos... mentem... traem... enganam... acham que podem fazer tudo e que irão enganar as idiotas, mas estão completamente equivocados, você não é diferente do idiota que me meteu um par de chifre, que me diminuiu, me fez se sentir um nada... eu não preciso de outro para me fazer se sentir assim - tirei dinheiro da minha bolsa e deixei sobre a mesa - não me procure mais - falei chorando - eu te garanto que coloco fogo naquele muquifo - saí dali e fui para o meu carro.

Nelson: Maura – o café ainda estava quente quando ela jogou em meu rosto e fiquei completamente sem reação, depois de tudo que ela falou, vê-la sair daquela forma, não me senti no direito de ir atrás dela, me sentei ali pedindo um copo de água gelada e um pano para colocar em meu rosto, eu a perdi, estraguei tudo, sei que fiquei ali por um bom tempo, mesmo o garçom insistindo em me levar ao hospital, apenas me levantei indo para carro, por primeira vez não sabia para onde ir, no bar, no quarto, na casa da Alo tinham lembranças dela.

Longe dali...

Rosales: Ai Salazar, não precisa de tudo isso, aquela baleia vai voltar para você, só espera um tempo - falei balançando o pé - quem quer aquilo? Ela não tem quem sustente, não vai querer perder a vida boa que você dá... não precisa ficar assim, se acalma.