🍹 T? 18 C? 🍺

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Maura: Nelson... Nelson... calma homem - me segurei nele sentindo ele me carregar e só quando ele me colocou na cama o vi parar - nós estamos bem, tanto eu, quanto o nosso filho - segurei em sua mão sorrindo - me desculpa meu amor, não quis estragar nada, mas precisava te contar que espero um filho seu, dadas as atuais circunstâncias e ao nosso histórico - ri - você entende não é? Mas isso não significa que não tenha um exame, ele está dentro da minha bolsa, no quarto de hóspedes... posso organizar um presente para você, mas já não será surpresa... estou com fome, era por isso que estava fazendo o almoço, daqui a pouco a sua irmã chega, pelo menos é o que eu espero... podemos almoçar com ela, você liga para saber que horas ela vem? E pode avisar que a sobremesa eu vou comer antes dela - ri.

Nelson: Estão bem? Te carreguei todo bruto que nem passou pela minha cabeça que pudesse enjoar, não estragou – a olhei – Eu sou o seu amor? – sorri bobo – Vou comprar as coisas e você me faz a surpresa – me sentei ao seu lado, toquei seu ventre sem acreditar que estávamos grávidos – Nada é normal com a gente, é normal sentir que é mentira, digo porque não consigo acreditar que tem um serzinho crescendo em você, um pedacinho meu e seu aqui, não imagina o quanto está me fazendo feliz, quando falei do exame foi para colocar na caixa junto com os sapatinhos, balões espalhados pela casa, sou um bobo, será surpresa, não importa quantas vezes me conte será surpresa – dei um selinho – Fome, sou te servir quer o que estava fazendo ou o que eu trouxe? Não pode ficar sem se alimentar, vou ligar para almoçarmos em família – fiquei em silêncio por alguns segundos pensando – Somos uma família – sorri.

Maura: Estamos sim, não se preocupe - sorri boba sentindo ele acariciar a minha barriga - sim Nelson, você é o meu amor... não vai desistir dessa ideia, não é? - ri vendo ele negar com a cabeça - está bem, pode comprar as coisas que eu te conto outra vez, quantas quiser... e não... nada entre nós é normal e quer saber? É disso que eu gosto - gargalhei - tudo flui de forma pacífica, natural, nada é forçado... um serzinho meu e seu está crescendo... eu também não acredito, mas é a verdade... ele está aqui - sorri retribuindo o selinho - não sei bem, liga liga para a sua irmã, se ela for demorar nós almoçamos e depois conversamos quando ela chegar - lhe olhei por alguns minutos em silêncio - sim Nelson, nós somos uma família... a mais louca - ri.

Nelson: Nunca desistiria de nós, vou comprar várias coisas para o bebê, para a mamãe, eu também gosto do que temos, nunca conheci uma mulher como você, me diverte, com uma mão linda e pesada – segurei sua mão a beijando – Vou ligar – peguei meu celular ligando par aminha irmã que estava a caminho de casa – Uns 15 minutos e ela chega, pode ficar um pouco sozinha? Vou arrumar a mesa, quer algo especial porque posso providenciar.

Maura: Quando quiser se divertir mais é só me avisar, minha mão está pronta para isso... Nelson, acha que podemos conversar, nos conhecer? Eu não era assim, mas a vida me ensinou e eu aprendi apanhando, ainda dói muito.... está bem, vamos, eu te ajudo a organizar tudo, não quero ficar deitada não, estou me sentindo bem.

Nelson: Iremos nos divertir muito – beijei seu pescoço – Eu quero muito conhecer a Maura, a verdadeira Maura, mesmo ela sendo uma lutadora de boxe, eu amo muito você, sua essência, nossa vida vai mudar pretendo ensinar o amor, o quanto é importe para nós, que volte a sonhar e o mais importante volte a estudar – beijei seus lábios – Não, vai ficar deitadinha aqui, permita eu te mimar, somente um pouquinho e venho te buscar para descermos, se estiver bem podemos ir juntos comprar a surpresa para o nosso bebê – ri – Nosso bebê, nosso anjinho.

Maura: Está bem, ficarei aqui, bem quietinha esperando por você, enquanto isso irei cuidar do nosso bebê, nosso - lhe dei um selinho - vamos nos conhecer... você mora aqui com a sua irmã? Me desculpa, não quero ser mais invasiva do que já estou sendo.

Nelson: Esse é o jeito para nos conhecermos fazendo perguntas, respondendo eu moro e não moro, quando minha irmã traz os gatinhos eu fico no bar, quando trabalho demais fico no bar, tenho um pequeno apartamento que fico lá quando estou mal para evitar o interrogatório da Alo – sorri – Posso fazer uma pergunta? É sobre os seus pais.

Maura: Está certo, precisamos nos conhecer e só assim conseguiremos - acariciava sua mão - então o seu pequeno apartamento é lá no bar? O que quer saber sobre eles? - respirei fundo.

Nelson: Meu pequeno apartamento fica em um bairro afastado, do bar é mais pratico quando fico até tarde, não é seguro dirigir cansado, se eles estão vivos, se vocês têm contato, estou investigando para quem deve pedir sua mão.

Maura: Esperto da sua parte - sorri e logo desfiz o meu sorriso - sim, estão vivos, mas... não temos contato.. eu fugi de casa para me casar, desde então não temos contato algum - suspirei - eles são donos de um hospital... não vai precisar pedir a minha mão a ninguém... Nelson... antes do bar, o que você fazia?

Nelson: Sou esperto, era advogado e administrava as empresas da família, agora quem cuida de tudo é a Alo, minha próxima pergunta, sente falta deles? Agora não está mais com seu marido podem voltar a conversarem.

Maura: Advogados - sorri - todos são espertos... o que te levou a desistir do seu sonho? - suspirei - eles não iriam me receber, disso eu tenho certeza, ainda mais se souberem que estou grávida de outro homem que não é o meu marido - revirei os olhos - mas isso não me importa, não vou deixar que ninguém me manipule, meus pais, aquele homem, tão pouco os meus filhos... você me aceitou assim e é apenas isso que me importa.

Nelson: Fui esperto ao abandonar essa carreira focando no bar, não era feliz, segui essa profissão por meus pais e quando os perdi não vi motivos para ficar, acredito que eles ficariam muito felizes em saber que a filha está bem, que vai dar mais um netinho ou netinha, meu amor, ninguém mais vai te manipular, não vou permitir, sua personalidade é única, o que me atrai muito, sua espontaneidade, me diverte, ou seja, eu te amo de todo o jeito, seus filhos como são? Esqueci, faltou sua pergunta.

Maura: Então você se reencontrou naquele lugar? - ri - me divirto muito sabendo disso, a propósito eu tenho uma sugestão, que é mais um pedido, quero um touro mecânico para as noites country e sei que não vai me negar isso... minha personalidade é forte, ainda bem que você começou por essa parte - gargalhei - não sei Nelson, não tenho essa certeza, meus pais são muito conservadores... os meus filhos... são jovens... ainda estudam... mas são mimados pelo pai, como deve imaginar são jovens insuportáveis - falei triste - não tive vez, nem voz para falar, apenas aceitar o que ele decidia e ponto final... não entendo como pude me sujeitar a tanto... eu não precisava de nada Nelson, tinha os meus pais que me proporcionaram tudo... casa... carro... viagens... estudos... absolutamente tudo que eu precisava, mas... o Salazar entrou em minha mente, me fez de marionete, me manipulou como quis, ele tem uma forma tão monstruosa de fazer isso que não percebemos... mas com os filhos é tudo diferente... eu não sei se ele faz isso por amor ou só para usar também os meninos... os meus pais - balancei a cabeça de forma negativa.

Nelson: Posso dizer que sim, foi a minha irmã que pediu? – ri – Não vou negar, colocarei o touro – dei um selinho – Eles podem ser conservadores, mas devem estar com saudades da filha, agora que não está mais por perto eles virão atrás da mamãe,  juntos vão arrumar todos esses problemas, somos jovens e tomamos decisões malucas, nosso casamento será diferente eu prometo, nosso bebê cuidara muito bem da mamãe, seremos companheiros, decidiremos tudo juntos, pode falar tudo para mim.

Maura: Ela comentou comigo e eu gostei da idéia - ri - consegui e finalmente agora ela vai me agradecer... o que eu não conseguir ninguém mais consegue - falei convicta - vamos com calma, está bem?! Ainda preciso conversar com eles, preciso ir até a casa pegar as coisas que ainda estão lá... falar com os meus filhos... mas estou pronta para enfrentar o ódio gratuito de todos eles... depois eu penso como falar com os meus pais, nem que seja para tirar um peso das costas... obrigada - lhe abracei apertado - não sabe o quanto me ajuda Nelson... a sua compreensão... o seu apoio... vamos tornar tudo mais leve.

Nelson: Nada de touro mecânico para você, está muito convencida – beijei seu rosto – Eu vou com você para conversar, pegar suas coisas, não ficará sozinha com eles, não está mais sozinha, não permitirei mais falta de respeito, não merece isso, aos poucos vamos colocando tudo no lugar, vamos procurar uma casa, ou podemos ficar aqui, montaremos o quarto do nosso bebê, vou te pedir em casamento, vou cuidar e te mimar muito, os dois, não me agradeça porque vou te prender a mim.

Continua...

Apunté a la Cerveza y Golpeé a Tekila - Maura y Nelson  (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora