🍹T? 37 C? 🍺

25 4 0
                                    

Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Nelson: Pode me ligar sempre, como a Maura está gravida, algumas ligações me assustam, hospital, delegacia, bar, preocupada? Estão bem? Não passou mal, alguma dor, desculpe são médicos, tinha medo dessa conversa, queria ter estado ao lado dela, eu vou agora mesmo, que bom que me ligou, estou saindo daqui obrigado.

Franco: Eu entendo, não é pra menos, ela está dormindo, a Isa está em casa, não se preocupe... então nos encontramos em casa, quero conversar com você.

Nelson: Estou saindo do bar agora, só vou passar comprar umas guloseimas para a Maura, será rápido - me despedi desligando a ligação, avisei os funcionários e sai.

Me despedi dele e segui o caminho. Não demorou muito, cheguei em casa, encontrando tudo silencioso. Deixei tudo no escritório e fui para a sala esperar o Nelson chegar. Fiquei ali por minutos, até que a campainha tocou e eu fui atender.

Franco: Obrigado por vim Nelson - apertei a sua mão e lhe dei passagem para entrar - vamos conversar um pouco - o levei até a sala e nos sentamos no sofá - Nelson... os meus netos tiveram aqui mais cedo, eles... eles são duros com a mãe... herdaram esse amor do pai - sorri sem vontade - mas isso vai mudar, irei conversar com eles e se for necessário vou cortar todas as regalias, amo os meus netos, mas isso não vou permitir... Maura não está bem, apesar de tentar mostrar que sim... estive conversando com um amigo e ele me aconselhou a procurar um terapeuta para ela.

Nelson: Eu viria mesmo visitá-la mais tarde, adiantei um pouco, como o senhor e sua esposa estão? Claro, gosto de uma boa conversa, sou forjado a moda antiga, Maura chegou a me contar os absurdos que eles faziam, sempre protegendo o pai, aprecio que faça isso, eles precisam de uma mão firme até entender a mãe, não sou ninguém para dizer o que deve fazer, o trabalho dignifica o homem, eles necessitam um trabalho, responsabilidades, nem eu vou permitir que a machuquem - sorri fraco - Conversamos sobre isso, Maura quer fazer terapia, entender melhor seus sentimentos, pode expressa-los, estamos pesquisando os médicos, se o senhor já tem a indicação, é melhor, tem outra coisa que queria conversar, falando de trabalho, espero que não pense que me aproveito da sua confiança, gostaria de fazer um pedido.

Franco: Sabe Nelson, nunca me opus que a minha filha fosse feliz, tão pouco a minha esposa, nós dois sempre sonhamos com o melhor para os nossos filhos, será pai em alguns dias, vai descobrir o quão forte é a paternidade... mas desde que a Maura chegou com aquele moleque para nos apresentar, eu soube que ele não era um homem de verdade e nunca estive enganado quanto a isso, mas me sinto fracassado por saber o quanto ela sofreu, existem coisas das quais não sabemos, ela não consegue compartilhar, deveríamos ter ido a sua procura, mas não fomos e isso não quer dizer que vamos virar as costas para o que está acontecendo nesse momento, os dois vão aprender a respeitar a mãe, assim como o relacionamento dela, você é diferente e eu sei que a minha filha e o meu neto serão bem cuidados por você... eu não sou de fazer isso, então, será a primeira vez, sempre existe a primeira vez para tudo, não é? - sorri - se você quiser ficar aqui, ficar perto dela, iremos te receber de braços abertos, temos quartos, espaço suficiente, converse com ela e o que vocês decidirem, iremos apoiar... nós estamos bem, apenas preocupados com ela, mas vamos conseguir ajudar a nossa filha... ela deu o primeiro passo, agora vamos lhe orientar a dar os próximos... tenho um amigo que pode nos direcionar e ela decidir qual o melhor - sorri - claro que não, estamos conversando, sabe que confio em você, pode falar.

Nelson: Sei que a paternidade é forte, queremos guardar nossos filhos de baixo de nossas asas, somente podemos cuidar, dar apoio, estar lá ajudando a levantar quando caírem, eu fui um idiota adolescente sempre enfrentando os meus pais, tomando decisões burras, quando meus pais se opunham, pior eu fazia, aprendi com meus erros, o senhor e sua esposa são bons pais, não deveriam ficar focando no passado, já foi, foquem no hoje, em cuidá-la, mimar, mostrarem que estão ali para ela - falei sincero - Está fazendo o certo em não dar as costas, será muito importante para ela saber disso, agradeço o convite, mas conversei com a Maura, me pediu um tempo, um tempo para reconquista-la, sair para namorar, passeios, jantares, para depois o noivado - sorri travesso - Casamento, vou fazer como meu amor pediu, nos finais de semana eu irei levá-la para minha casa se eu tiver sua autorização, esse apoio é muito bom, convide a Maura para trabalhar com o senhor no hospital, vai deixá-la muito feliz, eu fiquei de dar a dica no almoço, nos divertimos tanto que acabei esquecendo, aproveito essa conversa.

Franco: Fazemos muitas burrices na adolescência, o bom é que amadurecemos e mudamos... nós não vamos nos prender ao passado, isso não vai mudar em nada, só piorar as coisas, estamos aqui e sempre estaremos para cuidar dela, sempre... você realmente é o melhor para a Maura e eu agradeço muito por respeitar o espaço da nossa filha, as duas decisões... não vou me opor a nada, contanto que ela fique bem - o olhei - está falando sério Nelson? A Maura quer mesmo trabalhar comigo no hospital?

Nelson: Sim, quando conversamos com calma sobre a família, falamos sobre trabalho, faculdade, desejo que a Maura volte a sonhar, voar, esteja feliz ao meu lado e estava muito contente ao falar sobre esse trabalho, achou que o senhor não teria um cargo, estava com um ser receio de não conseguir, vai conquistar sua filha dar essa oferta.

Franco: Nunca ocupei esse lugar, isso pertence a minha filha e não a um estranho qualquer, irei conversar com ela - sorri - obrigado Nelson - apertei a sua mão - pode ir, sei que está ansioso para vê-la, não vou mais te segurar aqui.

Nelson: Fico feliz que pense assim, vai fazer muito bem a ela - me levantei após nosso aperto de mão - Vou subir, trouxe algumas guloseimas para tirar o mau humor - tirei vamos saquinhos de doces da jaqueta - Me de licença - subi batendo na porta entrando em silencio - Olá.
Balancei a cabeça sorrindo e fui para a cozinha pedir um café para tomar.

No quarto...

Estava cuidando da Maura quando ouvi batidas na porta e logo o Nelson entrar.

Isabela: Nelson, que bom que chegou - me levantei e me aproximei dele - ela está dormindo.

Nelson: Como a senhora está? Ela deu muito trabalho? Parece um anjo dormindo - sorri.

Isabela: Bem meu filho - suspirei triste - não, está quietinha desde que eles saíram... o nosso anjinho - sorri - vou deixar que fique a vontade, qualquer coisa estarei lá embaixo - beijei o seu rosto e saí.

Coloquei os pacotinhos dos doces ao lado da cama, me deitei ao seu lado colocando minha mão em seu ventre fazendo carinho, dei um beijinho em seu ombro, pensava o que fazer para fazê-la sorrir, elevar seu animo depois dessa conversa.
Havia conseguido dormir, mas me sentia incomodada, sentia mais alguém ao meu lado, mas não era a minha mãe. Me virei com calma e lhe abracei apertado.

Maura: Faz tempo que chegou? - sussurrei sonolenta.

Nelson: Alguns minutos, estava com saudades dos meus amores, pensei em visitar e encontrei uma deusa adormecida, que sorte eu tenho - beijei sua testa.

Maura: Sua deusa está mais para uma fera - beijei o seu pescoço - estava tão cheio de trabalho, pensei que só viria amanhã.

Nelson: O que eu faço com essa saudade que sinto? Ou com os docinhos que eu trouxe? Trabalho, não, minha namorada vem em primeiro lugar.

Maura: Eu também não sei o que fazer com ela, mas nós precisamos resolver as nossas vidas, não é? Seu trabalho também é importante - acariciava ele - nós estamos bem, meu amor.

Nelson: Solucionemos com beijos? Resolver o que meu amor? Combinamos que ficaria aqui, daríamos um tempo para namorar - beijei seus lábios - Passeios, surpresas, jantares, cinema - a beijei novamente - Depois o pedido de casamento e o casamento, nesse meio tempo vemos a nossa casa, montamos o quarto do bebê, comprarmos os moveis - beijo - Meu trabalho vem depois da minha família, estou desde de manhã no bar adiantando tudo, não se preocupe com isso, como foi o seu dia? Aprontou muito? Caminhou pelo jardim?

Maura: Posso pensar se apenas o beijo vai resolver - sussurrei sentindo os seus lábios beijarem os meus com amor - uhum... combinamos e é isso que estamos fazendo, não é? Te amo muito, mas está me devendo todos esses passeios... Nelson - o olhei como pude - ficaria irritado comigo se eu te pedisse um tempo em questão de procurarmos casas? - sorri sentindo ele roubando beijos e eu lhe retribuía - conversei com os meus filhos e imagino que já deva saber disso... não... apenas dormi... foi o único que consegui.

Nelson: Que maldade - beijei todo o seu rosto - Estamos cumprindo sim, eu que amo mais, pensei de fazermos esse passeio hoje, está bem para sairmos? Quer ficar mais um tempo com o seus pais? - falei beijando seus lábios - Não tem problema nenhum, como faremos com o quarto do bebê? Montamos em minha casa, estou doido para comprarmos o berço, roupinhas, sua mãe vai adorar nos ajudar - suspirei - Eu soube que a conversa não foi nada boa, gostaria de dar um passeio pelo jardim comigo?

Continua...

Apunté a la Cerveza y Golpeé a Tekila - Maura y Nelson  (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora