🍹 T? 42 C? 🍺

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Nelson: Não me viu em casa, pensou que fui atrás de outra? - falei calmo - Não foi um acidente, briguei com uns sujeitos no bar, acabei de sair do hospital, não vi necessidade de te incomodar - não pretendia contar como me machuquei, mas foi inevitável não lembrar de estar no bar, prontos para fechar esperando os últimos fregueses saírem e dois homens entrarem procurando confusão, xingando a todos, quebrando os copos e garrafas que ainda estavam nas mesas, fui até eles pedindo para irem embora, eles foram ou melhor resolveram voltar quando estava sozinho, queriam mesmo era brigar, o que para mim era um bom motivo para descontar a minha frustração, o problema foi serem dois contra um, consegui quebrar a cara de um, só que fui pego desprevenido pelo comparsa que me atacou por trás, ao ir ao chão avançaram sobre mim, dando chutes, socos, somente pararam que um de meus funcionários voltou para buscar o celular que esqueceu, foi ele que me levou ao hospital, impedi que avisasse a minha irmã, não havia motivo para contar para Maura, médico que me atendeu informou que havia trincado umas três costelas, meu braço ficaria imobilizado por alguns dias, meu olho direito ficaria inchado, fora os hematomas espalhados pelo corpo todo, ao menos posso me gabar que acabei com um deles - Obrigado pela preocupação, estou bem, sem ossos quebrados, apenas alguns arranhões que vão se curar logo, estou bem.

Maura: Não falei isso, eu confio em você - segurei sua mão que estava boa, o fiz levantar do sofá e subimos para o quarto, não me importava com as duas reclamações, apenas fazia o que deveria fazer para que ele ficasse bem, tirei a tipóia do seu braço e lhe olhei - deixe o braço assim, evite se mover para não piorar - falei enquanto tirava toda sua roupa e fui com ele para o banheiro, lavando cada parte do seu corpo com cuidado... lhe ajudei a vestir uma cueca e logo deitar na cama - prontinho, agora vai descansar, onde estão as receitas? Vai precisar tomar remédios e fazer repouso, mas não aqui... vamos para a casa dos meus pais, primeiro vai tomar o café que eu preparei, depois saímos - sequei os seus cabelos e com cuidado coloquei a tipóia novamente em seu braço esquerdo - está ensinando o seu filho a ser um lutador? - questionei baixinho - não viu necessidade de me incomodar, mas sim de ficar por aí machucado e sozinho? Somos um casal? Vai ser assim sempre que não concordarmos com as coisas?

Nelson: Maura não precisa fazer nada disso - permitia que tivesse todo o controle da situação, estava com dor então reclamava muito - Vou ficar quieto aqui na cama, não é necessário banho - ela continuava fazendo - As receitas estão na calça, Maura estou bem, por isso não quis que te ligassem, só preciso descansar um pouco para voltar ao bar, vou ficar aqui em casa - não sei porque permitia que ela continuasse a cuidar de mim - Meu filho vai lutar pelo que é certo, estava sozinho não faria diferença com machucados ou não, somos? A questão não foi concordar, foram suas palavras, nosso filho, pedi para ser sincera e foi, me mandou embora.

Maura: Vamos conversar, mas não agora, você não está em condições de nada, as dores virão em algumas horas... não me mande embora, vou ficar aqui - ajeitava os seus travesseiros - não demoro - deixei ele ali e fui rapidamente a cozinha, voltando logo com uma enorme bandeja de comida - sei que está faminto e eu passei na nossa padaria, comprei tudo que nós dois gostamos, aliás, nós três, não vai me fazer uma desfeita dessa, não é? - coloquei a bandeja na cama e me sentei ao seu lado, levando a comida a sua boca.

Nelson: Estou cheio de dor agora ou depois não vai fazer muita diferença, não quero que vá embora só ainda estou chateado, Maura - não adiantou chamar saiu do quarto - Estou com fome, não vou fazer desfeita - mordi o pãozinho que ela me oferecia - Desculpe que estou sendo chato, a dor não ajuda muito, ainda estou chateado, acabo descontando, não é minha intenção.

Apunté a la Cerveza y Golpeé a Tekila - Maura y Nelson  (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora