🍹 T? 17 C? 🍺

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Escrita com
Carolleite26 ♥️ ✨

Desde a confusão com a Maura que não visito a minha irmã, preferi ficar no apartamento que tinha, nem apareci no bar, tinha bons funcionários para cuidar de tudo, estava desanimado demais para fazer qualquer coisa, precisava dar um oi para ela, dizer que estava vivo pois nem suas ligações eu atendia, era perto da hora do almoço passei para comprar comida para nós, a sobremesa ou ela me matava, estava entrando em nossa casa com as sacolas, correspondências, o que me impressionou mais foi o cheiro delicioso vindo da cozinha, fui entrando estava distraído lendo uma das cartas.

Nelson: Senti o cheiro lá de fora – fui deixando as sacolas na mesa sem tirar os olhos da carta – Se eu soubesse que iria cozinhar não compraria comida, pelo menos trouxe a torta de morango que gosta, fui malvado e comprei suas bombas favoritas – me aproximei dela beijando seu rosto – Desde quando mudou seu perfume, está usando o mesmo da Maura, falando nisso sabe como ela está? – me sentei – Acredita que recebi uma carta da Ursula, está pedindo para conversarmos, tens umas três folhas aqui – fui folheando aquela carta, lendo por cima – Os cretinos estão nos convidando para ser padrinhos do novo bebê, nós dois depois de tudo que fizeram, Alo está me ouvindo? Sério que não vai conversar comigo, está tão furiosa por não ter aparecido esses dias, não estava bem, eu amo a Maura e estraguei tudo, não briga comigo também, ao menos grita comigo, Alo?

Esse homem era bem mais distraído do que eu pensava. Havia entrado ali com várias coisas em mãos, folheava algumas correspondências e falava feito um tagarela, sem nem saber quem estava ali. Ele me beijou e não me olhou, quando finalmente ele terminou de falar foi a minha vez de lhe responder.

Maura: Ela não tem como te responder agora, tão pouco brigar... sua irmã está trabalhando, esses dias foram bem exaustivos para ela, sai cedo e chega bem tarde da noite - falei sem jeito.

Nelson: Quê? – me levantei rapidamente deixando cair a cadeira no chão – Maura, já vou indo não sabia que estava aqui, eu, não pretendia atrapalhar, me desculpe – levantei a cadeira colocando no lugar – Finja que não estive aqui, trouxe comida – olhei para o fogão – Tem sobremesa também, apenas não coma a bomba que minha irmã fica uma fera – me virei para sair dando alguns passos e parei voltando – Eu vou embora, mas gostaria de saber como está?

Maura: Espera, não precisa sair agora - me aproximei dele, ia tocar em seu braço mas parei - nós podemos conversar? Não precisa ficar assim, está tudo bem, está na casa da sua irmã, a intrusa sou eu - sorri fraco.

Nelson: Conversar? – tive esperanças quando tentou me tocar, ainda estava brava, o que me entristecia – Eu fui o errado, deveria ter contato quando nos reencontramos, sei que vai parecer idiota só planejava contar em nosso encontro, na minha cabeça seria, o que eu entendo né? – sorri triste – Não é uma intrusa, se está aqui é uma convidada de honra, eu que estou sobrando, realmente não sabia, Alo não contou, talvez se eu tivesse atendido alguma de suas ligações, fique a vontade, não vou mais te atrapalhar, já te magoei demais.

Maura: Nós conversamos várias vezes, eu te falei algumas coisas da minha vida, te dei a oportunidade para que também falasse, mas não quis - respirei fundo - mas nós precisamos muito conversar de verdade, você pode me escutar? Podemos ser sinceros um com o outro?

Nelson: Está exagerando no várias vezes – ri – A primeira nem conversamos, a segunda foi seu aniversário, não pensava em estragá-lo, somente quis fazer esse dia especial – sentei novamente na cadeira – Podemos conversar se me prometer nada de tapas, chutes ou café quente, fui sincero com você quando disse que quero estar ao seu lado, que a esperaria.

Apunté a la Cerveza y Golpeé a Tekila - Maura y Nelson  (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora