🍹 T? 11 C? 🍺

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Escrita com
Carolleite26 ✨ ♥️

Nelson: Conversar apenas, quero te conhecer, não sou um canalha que somente pensa em sexo, sei que corro esse risco, não precisa contar para ela, por favor, aii – passei a mão onde ela chutou e mal tive tempo de me defender da bolsada – Vai me matar sua maluca – tentei segura-la me desequilibrando e caindo no chão, o melhor foi que ela caiu sobre mim e finalmente pude abraça-la – Somente queria te dar os parabéns, que seja muito feliz nesse dia tão especial – beijei sua testa – Senti muito sua falta.

Ele segurou em mim e quando menos esperei ele se desequilibrou e me levou junto com ele.

Maura: Por que faz isso em? - suspirei desviando os meus olhos dos seus, sentindo eles marejarem - a culpa foi toda sua por me trazer aqui como um animalzinho, agora está machucado e nem pode trabalhar - o olhei como pude - não vou me responsabilizar por isso não, que fique claro... obrigada...- saí de cima de seu corpo e me deitei ao seu lado, sentindo as lágrimas saírem... odiava isso, não era emotiva, mas hoje estava passando dos limites.

Nelson: O que? Trazer você aqui para cantar parabéns ou estar com saudades da minha deusa e pedir para conversarmos – me deitei de lado para ver seu rosto, delicadamente fui secando suas lágrimas – Foi divertido não foi? Pode descontar sua raiva de mim, eu pedi para vir até aqui comigo – contornei seu rosto com meu dedo – É tão linda – suspirei – Gostaria de me contar como foi o seu dia? Se divertiu? – voltei a me deitar e a trouxe para o meu peito – Escolheu o que quer ganhar de presente? – beijei seus cabelos, ainda não contaria que era o dono e irmão da Alondra, era um risco que corria, estava divertido.

Maura: Não seja tão convencido - bati em seu peito e fechei os meus olhos sentindo seu dedo deslizar pelo meu rosto - não foi divertido coisa nenhuma, experimenta ser carregado assim, ainda mais cheio de bebida, daí você me fala se é bom... meu dia, não, você não iria querer saber, não teve nada de interessante... minha amiga que tornou tudo especial - suspirei me aconchegando aquele peitoral quente... macio... pulsante e acolhedor - poderia escolher mudar o meu passado? Mudar uma única escolha que eu fiz? - sentia que voltaria a chorar novamente.

Nelson: Vai me bater mais – gargalhei – Não quis vir comigo – comecei a fazer carinho em seus cabelos – Ainda não entendeu, pretendo saber tudo de você, me interessa Maura, vou sim querer saber como foi seu dia, deixou é? – sorri – Fica complicado mudar o passado, mas posso transformar o seu futuro, pode mudar sua escolha agora estarei ao seu lado, é uma mulher incrível que pode fazer o que quiser.

Maura: Você até que merece, mas não, eu não vou te bater, não tenho mais forças para isso - respirei fundo secando o meu rosto - isso tudo é culpa do álcool, nada mais... mau nos conhecemos Nelson... nos vimos uma única vez e ainda por cima bêbados - o olhei - Nelson... eu sou casada... o que aconteceu aquela noite... o que aconteceu entre nós dois não deveria ter acontecido - me sentei sem lhe olhar, não tinha coragem - sou a pior mulher do mundo, não precisa nem falar, eu já me sinto assim e talvez esse seja o meu castigo, ficar sozinha... as pessoas que deveriam se importar comigo, são as que não fazem questão... meu marido...- sorri com sarcasmo - os meus filhos - as lágrimas saíam de uma em uma - e quer saber de uma coisa? Provavelmente a corna da história sou eu... e estou aqui, sentada no chão, chorando, com o homem que eu poderia estar beijando, dando o troco naquele canalha, mas você não merece, eu muito menos... agora já sabe, eu não valho o seu esforço, me desculpe - me levantei, peguei minha bolsa e saí correndo.

Nelson: Maura – a chamei me levantando a abracei por trás – Não é a pior mulher do mundo, não deveria se sentir assim – a virei para mim a carregando, me senti no sofá com ela no colo, secava suas lagrimas – Muito menos pensar dessa forma, não merece castigo algum – a abracei apertado – Eles são uns idiotas por perderem a oportunidade de estar aqui comemorando com a pessoa mais extraordinária que conheci – eu faria qualquer coisa por ela, para sempre ver o seu sorriso, fazê-la feliz – Disse que poderemos estar nos beijando e se quiser podemos, antes tenho que ser o seu sorriso, porque é seu aniversario e não devia estar chorando, se o idiota do seu marido não te valoriza .... eu te quero na minha vida – não sabia o que falar ou fazer para que ficasse bem, só a abraçava.

Maura: Não pode fazer isso comigo, não pode se aproveitar de minha fragilidade - deitei a minha cabeça em seu ombro - eu não quero falar neles, não vale a pena... não quero me sentir ainda mais culpada por isso... encontrei pessoas maravilhosas que sabem o meu valor - beijei a pele fina e nua de seu pescoço - eu não quero te machucar, você é tão bom... eu sou um caos... uma inconstância... Você merece alguém que possa estar com você por inteiro... alguém melhor do que eu - acariciava o seu peitoral.

Nelson: Não estou me aproveitando, não falamos deles, não deveria se sentir assim, se tem um culpado sou eu, eu devia ter parado, te respeitado, te mandado embora, culpe a mim – beijei seus cabelos – Posso te pedir um presente? Eu quero te dar um presente, mas não quis me contar o que gostaria de ganhar, sou forte e ficou ainda quando está ao meu lado, não tenho medo que me machuque, eu adoro um caos, uma inconstância, isso alegra a minha vida, eu quero você, apenas você.

Maura: Então... por um momento vamos esquecer quem somos, de onde somos... vamos aproveitar o momento que a vida nos deu - que presente você gostaria de me dar? Você não vai querer nada disso, só está falando da boca para fora, quando me conhecer irá fugir.

Nelson: Posso esquecer de tudo menos da minha deusa – acariciei seu rosto – Quero te dar um dia comigo, soube de um parque de diversão e gostaria de te levar, podemos ir na roda gigante, brincar nas barracas, depois pode escolher o que quiser que eu darei – beijei seus lábios levemente – Não irei fugir, se fugir será para te levar embora, bem longe para ficar apenas eu e você.

Maura: Não tem o direito de me iludir - sussurrei inebriada pelos seus lábios - está indo por um caminho muito perigoso, por mais que eu deseje, não posso te fazer isso... podemos ir como amigos? - sussurrei beijando seus lábios levemente - me deixa resolver a minha vida... só então eu posso permitir que você faça o que está pensando - roçava os meus lábios aos seus.

Nelson: Prometo que não irei te iludir, não sou assim, sei que não fiz nada até o momento para que acredite na minha sinceridade, sou criado a moda antiga – a beijei mais uma vez – Entendo, tem sua família – sorri fraco – Iremos como amigos, darei o espaço que precisa, estarei aqui sempre que precisar, aceito ajuda com o bar – ri – Mostre o seu sorriso, aquele que me enfeitiçou.

Maura: Acredite... você está fazendo - sussurrei de olhos fechados - é? Eu valorizo muito isso... quero te conhecer Nelson, quero saber dos seus gostos... das suas manias... o que faz quando não está trabalhando - lhe dei um selinho - tenho sim, uma família que não me valoriza, que não faz questão de me ter por perto... uma família a qual eu não pertenço - suspirei triste - eu quero encontrar o meu lugar nesse mundo... um lugar em que eu possa ser eu e não tenha que me diminuir para caber... estará? Me promete? Sempre? - sorri docemente - aquele dia não vale, estávamos bêbados, completamente bêbados - ri.

Nelson: Conversaremos sobre meus gostos e manias em outro momento, posso te responder que quando não trabalho eu trabalho, estou sempre aqui, fazendo um conserto, pintando, esperando a minha deusa vir me visitar – acariciei seu rosto – Onde está a Maura atrevida, que entrou em meu bar mesmo com ele fechado, ela necessita aparecer e fazer sua família te enxergar, eu sei que é capaz disso, posso garantir que aqui é livre para ser a Maura que quiser, estarei sempre para você, eu poderia estar bêbado, mas lembro do seu lindo sorriso – dei um selinho me levantando com ela no colo indo para a mesa onde estava o bolo, a coloquei sentada na mesa, acendi a vela e comecei a cantar os parabéns.

Maura: Não faltarão oportunidades para que isso aconteça - sorri - então você trabalha sempre... a Maura hoje está de folga, hoje ela me deixou emotiva, aliás, nós últimos dias ela tem me deixado assim, para baixo... estou cansada Nelson, já não importa mais se eles se preocupam ou não comigo, eu só quero viver... meus filhos já não dependem de mim, então que vivam e saibam que para tudo há uma consequência - me segurei nele e logo me ajeitei na mesa... ele começou a cantar e eu a chorar, estava muito emotiva, tudo me fazia chorar, absolutamente tudo - obrigada - sussurrei secando o meu rosto.

Continua...

Apunté a la Cerveza y Golpeé a Tekila - Maura y Nelson  (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora