Capítulo: 15°

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𝐏.𝐎.𝐕:

𝘼𝙣𝙖𝙝𝙞́

Foi tudo em questão de segundos, poncho caiu em meus braços. E eu vi literalmente minha alma sair do meu corpo e voltar, aquilo não parecia real

Não conseguia acreditar que aquilo aconteceu, eu estava em completo choque. A rua começou a ficar movimentada, uns ficavam cochichando e outros tiravam fotos

A ficha caiu e eu surtei, fiquei balançando o poncho em meus braços. Dizendo: " Acorde, por favor". Várias e várias vezes

Me desesperei e comecei a gritar com as pessoas, que estavam em minha volta. Assistindo o meu sofrimento, de 10 pessoas que estavam no local, só uma resolveu me ajudar

Cada dia mais eu me surpreendo com com a falta de empatia de alguns seres humanos, sem dúvidas o mundo está perdido. Depois de alguns minutos, a ambulância chegou e assim que viram o poncho caído no chão, foram extremamente ágeis e o levaram para o hospital

Vi a cortina se fechar e tentei entrar no quarto, mas disseram que eu não podia e que era um caso complicado. Se eu já estava angustiada antes, fiquei pior. Naquela hora, vários pensamentos se passaram por minha cabeça, e um deles era " Será que poncho morreu e estão tentando salvar a vida dele"?

May: - Bate na porta.

Cristiane: Querido, você tem visita!

Ucker: Já vou mamãe, mande ela esperar eu na sala.

May: Ok, então ficarei aguardando aqui. - Sorriu.

Christiane: Você é namorada do meu filho?

May: Não, eu só sou uma amiga... - Olhou cabisbaixa.

Christiane: Amiga? Nossa, parece que todas as garotas que ele conhece. Só ó ver como amigo

May: Fazer oque né? Ele é um fofo.

Christiane: Sim, sim. Meu filho é, mas adoraria ter uma nora

May: Você nunca teve? Tipo, tá falando sério? - Arregalou os olhos e ela soltou uma risada.

Christiane: Não, eu nunca tive. As vezes acho que vou morrer e não vou realizar esse sonho

May: Tudo pode acontecer senhora, nada para Deus é impossível. - Deu uma piscadela.

Christiane: É verdade, obrigada!

- Ucker saiu do quarto e viu may, e ficou muito feliz. Deu até um beijo em suas mãos e disse que ela estava linda, ela agradeceu e colocou um sorriso no rosto

Mas depois mudou de expressão, dando a entender que alguma coisa de ruim havia acontecido.

Ucker: Oque foi may? A algumas horas parecia está bem.

May: - Suspirou fundo, pela primeira vez estou preocupada com a annie...

Ucker: Aconteceu alguma coisa? - Olhou com desdém.

May: Ela saiu com o seu amigo poncho e até agora não voltou.

Ucker: Que horas eles saíram? - Disse pegando o celular.

May: Saíram de noite, e o dia amanheceu e não voltaram.

Ucker: Tem alguma coisa errada, não estou com uma boa impressão... - Balançou a cabeça em negação.

May: Liga pra o poncho, eu liguei para a annie mas só dá caixa postal.

Ucker: Eu vou tentar, espero que ele atenda! - Começou a discar o número.

" 𝘌𝘴𝘴𝘦 𝘯𝘶́𝘮𝘦𝘳𝘰 𝘥𝘦 𝘵𝘦𝘭𝘦𝘧𝘰𝘯𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘦𝘹𝘪𝘴𝘵𝘦".

May: Como assim não existe? Essa operadora tá uma merda.

Ucker: Agora complicou tudo! - Revirou os olhos.

May: Vamos fazer o seguinte, você procura no hospital e eu procuro na delegacia.

Ucker: É verdade, em algum lugar eles devem estar... - Respondeu com a voz embargada.

May: Nem inventa de chorar, eles estão vivos e não mortos.

Ucker: Só saberemos quando acharmos eles. - Olhos cabisbaixo.

May: Você é negativo ein colega, misericórdia tá repreendido.

Ucker: Desculpa may... É que depois que minha irmã morreu, eu fiquei assim

May: Eu entendo, mas não podemos pensar assim. - Acariciou seu rosto.

Ucker: É verdade, tem razão!

May: Vamos logo, cada minuto é crucial. - Pegou a bolsa e foi até a porta.

 - Pegou a bolsa e foi até a porta

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𝙊 𝙁𝙖𝙣𝙩𝙖𝙨𝙢𝙖 𝙙𝙚 𝘼𝙣𝙖𝙡𝙪 [ 𝙋𝙤𝙣𝙣𝙮 ] [ 𝙁𝙞𝙣𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖𝙙𝙖]Onde histórias criam vida. Descubra agora