Capítulo: 88°

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Pérola: Com licença, tô entrando!

Christiane: Até parece que é educada. - Revirou os olhos.

Pérola: Oque houve aqui? Que bagunça senhora. - Disse com os olhos arregalados.

Christiane: Senhora tá no céu, me chame pelo meu nome mesmo. - Cruzou os braços.

Pérola: Desculpe, isso não vai mais acontecer...

Christiane: O ucker tá enfeitiçado por aquela mulher, e isso tá me matando por dentro. - Bateu a mão na mesa.

Pérola: Ué, pensei que a senhora estivesse feliz por ele. Mas estou vendo é que tá ao contrário ou tô maluca?

Christiane: Se fosse para meu filho se casar com qualquer uma, já tinha até casado com você. - Deu de ombros.

Pérola: Nossa, não precisa falar assim de mim não. Eu também tenho o meu valor, e esse valor não é uma conta bancária

Christiane: Que seja, mas eu não quero que meu filho se case com qualquer uma. Uma mulher feito a maite, pode claramente sujar o nome da família Uckermann

Pérola: Isso é ciúmes de mãe, sabia? - Assobiou.

Christiane: Ciúmes? HAHAHAHAH, você bebeu garota?

Pérola: Sei muito bem oque estou lhe dizendo.

Christiane: Não, você definitivamente não sabe.

Pérola: Bom, e então é oque? Me diga. - Olhou com desdém.

Christiane: Se essa mulherzinha se casa com o meu filho, e por ironia do destino. Aparece um bebê, eu perco metade da fortuna do meu falecido marido.

Pérola: Eita, passada! - Diz boquiaerta.

Pérola: Mas e agora? Oque pretende fazer para impedir esse casamento?

Christiane: Tudo que estiver ao meu alcance, queridinha. - Deu uma piscadela.

Pérola: Se quiser, pode contar com o meu apoio patroa.

Christiane: Talvez... mas não sei ainda se posso confiar nos seus serviços

Pérola: Eu nunca lhe dei motivos para desconfiar da minha pessoa.

Christiane: Você é sonsa pérola, uma hora você tá na minha mão. E outra hora parece que você vai me trair, a qualquer momento

Pérola: Eu não sou a Jane patroa, eu estive com ocê durante esses anos todos. E nunca, mais nunca. Dei motivos para você desconfiar de mim

Christiane: Sei... Volte a fazer o seu serviço, mas antes arrume o meu quarto. Tá uma bagunça!

Pérola: A senhora vai sair?

Christiane: Vou e não tenho hora pra voltar, e se o meu filho aparecer. Diga a ele, que não me espere. Que não volto hoje pra casa

Pérola: Está bem, mas ele vai perguntar a onde a senhora foi. E ai? Oque eu te digo?

Christiane: Fui dormir na casa da tia dele, a Dalva.

Pérola: E se ele quiser confirmar isso?

Christiane: Ele não vai fazer isso, sua cabeça está muito ocupada com aquela lá, e por favor pare de me fazer perguntas!

Pérola: Ok então.

𝑪𝑯𝑹𝑰𝑺𝑻𝑶𝑷𝑯𝑬𝑹

Estou dirigindo o meu carro, e meu coração está a mil. Será meu Deus? Será que é oque estou pensando? A may grávida? De um filho meu, oh quão vou ficar feliz se isso for verdade.

Só de imaginar aquele bebê loirinho correndo pela casa, e me chamando de papai. Meu coração chega a derreter de ternura, ai que misto de sentimentos estou sentindo agora.

Nem soube ainda dá notícia e já estou criando imaginações na minha cabeça HAHAHAHAH, ai meu Deus como eu sou bobo. Estou tão ansioso pra saber da novidade, que estou sonhando alto demais

Poxa, agora veio o meu pensamento em meu pai. Se ele estivesse vivo e soubesse que eu e a may iríamos nos casar, ele ficaria tão feliz e pelo que eu conheço ele. Iria pedir pra que eu morasse com ela lá, na casa onde eu me criei.

Infelizmente não posso tê-lo aqui, fisicamente. Mas tenho uma coisa que ninguém jamais conseguirá apagar, as lembranças do tempo que era bom. Quando o tinha ao meu lado

É papai... Você faz falta!

May: Graças a Deus que você chegou amor. - Disse ela animada, me abraçando.

Ucker: Quando soube que queria falar comigo, vim correndo. - Sorriu.

May: É, dá pra perceber hahaha.

Ucker: Você está bem?

May: Maravilhosamente bem!
Ucker: Ai meu Deus, me diga se é oque estou pensando? - Sussurrou olhando para o céu.

May: Falando sozinho gato?

Ucker: Você está grávida né meu amor? Diga sim pra mim. - Sorriu.

May: Tá maluco? De onde você tirou isso?

Ucker: Ué, se não é isso. É oque? - A encarou confuso.

May: A annie me deu a casa dela!

Ucker: Sério? Pêra, o poncho vai casar e não me avisou nada? - Arregalou os olhos.

May: Não, ele não vão casar ainda. Vão morar juntos. Entende?

Ucker: Tô ligado, vão morar juntos. Mas por que poncho não me disse? - Olhou cabisbaixo.

May: A notícia ia ser no geral, mais você não estava. Esqueceu que estava na casa da sua mãe?

Ucker: Ah é mesmo, havia me esquecido.

May: Falando na velha, ela está bem? - Digo, massageando suas costas.

Ucker: Por favor may, não começa!

Ucker: Não gosto da maneira que fala da minha mãe.

May: Tá bom, minha boca é um túmulo agora.

Ucker: Minha mãe está bem, ficou muito feliz com minha visita.

May: Eu imaginei.

May: E ela, perguntou por mim? - Olhou com desdém.

Ucker: Perguntou sobre o casamento.

May: Hum entendi!

May: Ela parece mais ansiosa para o casamento, do que nós.

Ucker: É verdade, achei até estranho isso... mas mudando de assunto, você está bem?

May: Sim e você?

Ucker: Eu tô ótimo.

May: Que bom bebê.

May: Já almoçou?

Ucker: Na verdade não, você preparou alguma coisa pra gente comer? Tô morrendo de fome. - Disse passando a mão na barriga.

May: Bom, eu preparei almôndegas.

Ucker: Gosto de almôndegas! - Deu uma piscadela.

May: Que bom que gosta, porque se não gostasse. Você iria fazer viu?

Ucker: Nossa may, é sério?

May: É muito sério.

Ucker: Tá bom então.

May: Entenda uma coisa meu bem, a única pessoa que vai fazer outra comida. Se a pessoa não gostar, ou é ela mesma ou a própria mãe

Ucker: Ok may, tá tudo certo. Já entendi o recado

May: Está bem, vamos almoçar?

Ucker: Vamos!





𝙊 𝙁𝙖𝙣𝙩𝙖𝙨𝙢𝙖 𝙙𝙚 𝘼𝙣𝙖𝙡𝙪 [ 𝙋𝙤𝙣𝙣𝙮 ] [ 𝙁𝙞𝙣𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖𝙙𝙖]Onde histórias criam vida. Descubra agora