𝙊 𝙁𝙖𝙣𝙩𝙖𝙨𝙢𝙖 𝙙𝙚 𝘼𝙣𝙖𝙡𝙪 [ 𝙋𝙤𝙣𝙣𝙮 ] [ 𝙁𝙞𝙣𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖𝙙𝙖]

Capítulo: 21°

- Chegamos no parque, e annie saiu correndo em direção a montanha russa. Fui atrás dela e perguntei " Tem certeza que quer ir nesse brinquedo"?

Ela me olhou surpresa, como se fosse a coisa mais normal do mundo. E disse " Claro que sim, porque não?"

Não deu nem tempo de explicar a ela, o motivo deu não querer ir naquele brinquedo. Quando olhei, ela já estava sentada e já tinha colocado a proteção em volta de sua cintura, e estava me chamando

" Vem poncho, já vai começar!".

Me sentei ao lado dela, e respirei fundo. E o brinquedo começou a funcionar, e todos que estavam em volta começaram a soltar àqueles gritos

Fechei os meus olhos e quando abri, eu estava de cabeça para baixo. E quando o carrinho desceu, minha vista embaçou e eu não vi mais nada

Annie: Alguém por favor me ajuda! - Disse ela aos gritos.

𝙉𝙖𝙧𝙧𝙖𝙣𝙙𝙤

Primeiro checaram se poncho estava respirando, e depois ao ver que ele estava com a respiração normal levantaram suas pernas para cima, porque isso aumenta o fluxo sanguíneo na cabeça e ajuda a recobrar os sentidos.

Ele ficou um tempo desmaiado no colo da annie, mas depois acordou

Annie: Graças a Deus que você acordou! - Disse acariciando seus cabelos.

Poncho: Tá tudo bem com você?

Annie: Agora está, você quase me matou de susto.

Poncho: Desculpa annie, nem deu tempo deu te explicar que eu tenho acrofobia... - Esfregou os olhos.

Annie: Se você tivesse me falado que tinha medo de altura, eu jamais teria lhe pedido para ir comigo.

Poncho: Você já sabe agora! - Deu uma piscadela e se levantou.

Annie: Me sinto culpada agora, pelo que aconteceu. Eu podia ter matado você

Poncho: Relaxa annie, está tudo bem. - Segurou suas mãos.

Annie: Eu estraguei tudo né? - Olhou cabisbaixa e ele levantou o rosto dela.

Poncho: Não, pelo contrário. Você alegrou o meu dia

Annie: Jura? - Perguntou sorridente.

Poncho: Eu juro.

𝙑𝙚𝙣𝙙𝙚𝙙𝙤𝙧 𝙖𝙢𝙗𝙪𝙡𝙖𝙣𝙩𝙚

Olha a pipoca, olha a pipoca. Tem salgada e tem doce. Venha aproveitar a promoção, leve 5 saquinhos por apenas R$10.

Eu disse R$10 reais!

Marlon: Ai meu Deus, que horas são? - Olhou para o relógio.

Christiane: Oque foi marido? - Bocejou.

Marlon: Já são 15:00 horas da tarde mulher, a gente dormiu demais.

Christiane: Hahahaha sério? Nossa acabei nem me dando conta...

Marlon: Mas é claro, você tava dormindo! - Revirou os olhos.

Christiane: Vai querer almoçar ou quer que eu faça um lanche pra você?

Marlon: Um café forte, me cairia bem agora. - Sorriu.

Christiane: Ok, vou lá fazer.

Marlon: Essas não é as suas sandálias chris, é as minhas.

Christiane: Fica na sua, não enche. Depois que casamos tudo que era seu, passou a ser meu. - Deu de ombros.

Marlon: Pior que foi isso mesmo.

- Antes de ir na cozinha preparar o café do marido, me deu uma vontade enorme de passar na sala e ver os porta retrato da minha filha.

Quando cheguei na sala, não os vi mais. E isso me deu uma sensação ruim no coração, um pressentimento que algo de muito ruim havia acontecido

E infelizmente eu não estava enganada, encontrei as fotos jogadas no chão. Só que queimadas, e isso fez eu me desmanchar em lágrimas literalmente

Aquelas fotos tinham um enorme significado pra mim, eram fotos dela com o seu vestido de casamento. Um dia especial, um dia que seria marcado para sempre em nossas vidas, uma realização de um sonho

Quem foi o desalmado que teve coragem de destruir a lembrança da minha filha, jesus? Oh pai, o senhor sabe o quanto está sendo difícil recomeçar a vida sem a minha analu, porque tiraram a única lembrança que eu tinha dela feliz?