Capítulo: 82°

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- O combo de hambúrguer e o sorvete, foi oque salvou o dia. Porque se depender daquela minha sogra, o dia é terrivelmente ruim.

Por isso dou graças a Deus pelo ucker ter tido essa idéia, só foi a gente sair daquela casa e daquela presença daquela mulher, que as coisas fluíram.

Em outras palavras, tive paz!

Ucker: De volta ao lá!

May: Pensei que fosse ficar mais um pouco. - Fez biquinho.

Ucker: Não podemos abusar da boa vontade, linda. - Diz dando um beijo na testa dela.

May: Bom, então tchau né?

Ucker: Tchau, amanhã a gente se ver. - Acenou.

𝙈𝙖𝙞𝙩𝙚

Queria que ele ficasse mais um pouco comigo, mas eu entendo ele. Amanhã ele tem trabalho e eu também, as vezes fico pensando... Oque será que cansa mais? Lidar com vários tipos de cabelos ou lidar com várias reuniões e papéis? Ah, sem contar as reclamações que existem dentro de uma empresa.

Acho que no final das contas, não tem como comparar. Todo trabalho independente do que seja, é cansativo. Mas eu prefiro está trabalhando, porque por mais cansativo que seja. No fim do mês, eu recebo o meu salário

Annie: Que milagre, chegou cedo! - Bateu palmas.

May: Sim mamãe, voltei cedo. - Digo me jogando no sofá.

Annie: E ai, tem novidades?

May: Eu e o ucker vamos nos organizar pra casar.

Annie: Mentira, é sério? - Olhou boquiaberta.

May: Verdade, verdadeira.

Annie: Vem cá, e quando foi que vocês decidiram isso?

May: Foi do nada, louco né? - Sorriu.

Annie: Tô besta, juro que não dá pra acreditar. Logo você? A garota que só queria curtir e nada mais.

May: Pois é, colega. As coisas mudaram

Annie: E vocês contaram a Christiane?

May: Ai, só em pronunciar esse nome. Me dá calafrios.- Revirou os olhos.

Annie: Contaram ou não?

May: Ucker me levou até lá, claro que eu não queria. Mas fiz um esforço por ele

Annie: Certo, e qual foi a reação dela?

May: Se revoltou, foi totalmente contra o nosso casamento. Começou a dizer que não iria e que não ajudaria com nada, me chamou de interesseira, de quenga, e disse que o ucker não ia ajudar também. Tudo por se tratar da herança que o pai dele deixou

Annie: Meu Deus, eu estou sem palavras com tamanha falta de consideração e empatia dessa mulher! - Balançou a cabeça em negação.

May: Aquela velha não muda, e se mudar vai ser pra pior. Ouça bem oque estou lhe dizendo

Annie: E o ucker? Como reagiu diante a essa situação?

May: Ficou indignado e me defendeu, e ainda disse que o dinheiro não era só propriedade dela, e que isso não ia ficar assim.

Annie: Muito bem, é isso mesmo!

May: Sim, ele teve voz. Mas fico besta como ele ainda consegue voltar pra casa, depois de tudo que aconteceu.

Annie: Veja, ele tem voltar. Afinal a casa é dele também, e se ele não voltar. Essa mulher pode se aproveitar da situação e fazer alguma merda

May: É verdade, não podemos descartar essa possibilidade.

Annie: Pois é...

May: Oque tá rolando? Você parece meio distante.

Annie: Isso se chama Poncho!

May: Eu entendo, o ucker também tem um membro muito grande. E isso faz qualquer um ficar sem palavras

Annie: May, eu não tô pensando nisso.

May: Se não é isso, oque é então? - Encarou confusa.

Annie: Poncho veio com aquele papo de novo, de irmos morar juntos...

May: E você aceitou né? Diz que aceitou. - Olhou apreensiva.

Annie: Não, eu não aceitei!

May: Meu Deus anahí, você não toma jeito mesmo. - Bufou irritada.

Annie: Você me conhece, sabe muito bem que não gosto de ser pressionada.

May: Certo, mas não é a primeira vez que ele pergunta isso a você. Achei até um milagre ele ter demorado a te questionar sobre isso

Annie: Tenho medo may!

May: Morto não fala mulher, acorda.

Annie: Não é desse tipo de medo que tenho...

May: Aham sei.

Annie: Meu medo é outro... - Olhou cabisbaixa.

May: Qual?

Annie: Medo de não dá certo, e eu não conseguir agradar ele. Como a outra agradava, sabe?

May: Hello, acorda Barbie. Você é perfeita e outra que nunca vi poncho se queixar que você o decepcionou em algo, pelo contrário. Só vejo o homem suspirando de amor por você

Annie: Você jura? De dedinho?

May: Eu assino em baixo!

Annie: Acha que eu deveria dá uma chance?

May: Já deveria ter feito, ele te ama mulher. E pra ele querer ir morar junto com você, é porque gosta muito de sua companhia

Annie: Bom, podemos tentar. - Sorriu.

May: Maravilha, é assim que se fala.

Annie: Será que ele ainda vai querer eu? Depois de tudo que eu falei? - Perguntou com a voz embargada.

May: Se ele te ama mesmo, ele vai querer sem sobra de dúvidas.

Annie: Assim espero!

Annie: Assim espero!

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𝙊 𝙁𝙖𝙣𝙩𝙖𝙨𝙢𝙖 𝙙𝙚 𝘼𝙣𝙖𝙡𝙪 [ 𝙋𝙤𝙣𝙣𝙮 ] [ 𝙁𝙞𝙣𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖𝙙𝙖]Onde histórias criam vida. Descubra agora