Capítulo: 28°

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- Segui o conselho da may e fui fazer o exame, eu estava nervoso e com bastante medo do resultado. Mas graças a Deus não acusou nada, e eu sentir um peso sai das minhas costas

Mais não poderia ser hipócrita e dizer que " estava tudo bem", sendo que não estava. Por mais que eu não estivesse com a doença, a may estava com ela e isso era doloroso pra mim

Aproveitei o momento em que estava com os resultados nas mãos, e perguntei ao médico se havia cura para sífilis. E para minha alegria, ele disse que tinha sim cura e explicou que tinha um medicamento indicado, para essa infecção e me mostrou o nome do remédio, penicilina e antibiótico

Com o nome do remédio nas mãos, fui correndo para a farmácia e comprei. Mas não esperava dá de cara com minha mãe lá, imagina como eu fiquei? Isso mesmo que você pensou, fiquei vermelho e morto de vergonha

Esse era o momento perfeito, para dona christiane passar na minha cara todos os conselhos que me deu. E dizer aquela famosa frase " Eu te avisei".

Farmacêutico: Senhor, senhor. - Disse me cutucando.

Ucker: Desculpa, eu havia me distraído. Quanto que deu? - Abriu a carteira.

Farmacêutico: R$ 30,58.

Ucker: Certo, aqui está o dinheiro! - Entrego-lhe e saiu.

Christiane: Uckerman volta aqui.

Ucker: Não é isso que você está pensando mamãe...

Christiane: Eu não sou besta, você está doente. - Respondeu-me aos gritos.

Ucker: Cala essa maldita boca, estamos na rua e não na sua casa.

Christiane: Quem você pensa que é? Pra falar comigo desse jeito? - Deu uma bofetada.

Ucker: Me deixa em paz! - Falou andando bem depressa na frente dela.

Christiane: Desculpa querido, eu não queria fazer isso. Eu juro, não me ignora por favor

Ucker: Alô, é o jaime do Uber?

Jaime: Sim.

Ucker: Tá disponível agora?

Jaime: Estou.

Ucker: Que bom, tem como me deixar no bairro maricules n° 78?

Jaime: Claro, daqui alguns minutos estou passando por aí.

Ucker: Beleza! - Desligou.

𝙉𝙖𝙧𝙧𝙖𝙣𝙙𝙤

O Uber chegou e buzinou, e ucker saiu às pressas para dentro do carro. Como se estivesse fugindo da polícia, deixando até o motorista assustado com a reação do passageiro. A mãe do ucker indignada, tentou entrar para dentro do carro

Mas o motorista já havia fechado todas as portas, e ela ficou batendo. Dizendo que queria ir junto, mais o ucker mandou o motorista ignorar ela e seguir o percurso do seu destino. O motorista seguiu as ordens e saiu em alta velocidade, e christiane caiu no chão

Sujando toda sua roupa branca, no lameiro em que estava naquele dia. Ela ficou super estressada e se levantou na força do ódio, e saiu igual uma louca reclamando sozinha. Fazendo as pessoas que estavam em volta dela, achar que ela estava bêbada ou sobre efeito de drogas

Annie: Tô exausta mulher, hoje foi o dia viu... Meu Deus, as vezes dá vontade de pedir as contas e viver só de internet

Annie: Hello, tá me ouvindo? - Disse com as mãos na cintura.

May: Claro! - Ofereceu um sorriso de lado.

Annie: Está bem, já que ouviu tudo que eu estava dizendo. Então, me diga oque eu acabei de falar

May: Trabalho e o seu amigo poncho. - Bocejou e ela riu.

Annie: May, você realmente está com a cabeça longe.

May: Ué, e não é verdade? Ultimamente você só fala nisso.

Annie: Vem cá. - Ela colocou uma almofada no colo, e mandou ela se deitar.

May: Eu tô bem annie, eu juro.

Annie: Não, você não está. Eu te conheço muito bem, para ter a certeza que algo está acontecendo...

May: Infelizmente não tem como esconder nada de você. - Suspirou fundo.

Annie: Vamos may, me conta oque está rolando.

May: Eu estou com sífilis!

Annie: Isso não tem graça may. Pode parar com essa brincadeira - Se levantou e cruzou os braços.

May: Não é brincadeira, é a verdade.

Annie: Como isso aconteceu? Quem te passou isso? - Respondeu-me desesperada.

May: Annie, dá pra se acalmar? Porque senão não vai dá para eu te explicar nada.

Annie: Ok, eu já estou tranquila. Pode ir me contando

May: Descobri hoje de manhã, quando fui uriny. Percebi que na minha parte íntima, estava cheia de verrugas pequenas

Annie: Meu Deus, e você não sentiu nenhuma dor? nenhuma coceira?

May: Não, porque é recente. Eu acredito que talvez seja por causa disso

Annie: Tô passada!

May: Imagina eu?

Annie: Vou ligar agora para o meu médico, e vou marcar um consulta pra você. - Pegou o telefone.

May: Nada disso annie, não quero que gaste o seu salário comigo.

Annie: Cala a boca, que você tá errada.

May: É sério annie, não precisa.

Annie: Você é muito jovem para morrer, tem que ficar mais uns anos comigo. - Deu de ombros.

May: Que teimosa ein.

Annie: Silêncio, o telefone tá chamando.

Annie: Silêncio, o telefone tá chamando

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𝙊 𝙁𝙖𝙣𝙩𝙖𝙨𝙢𝙖 𝙙𝙚 𝘼𝙣𝙖𝙡𝙪 [ 𝙋𝙤𝙣𝙣𝙮 ] [ 𝙁𝙞𝙣𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖𝙙𝙖]Onde histórias criam vida. Descubra agora