Capítulo: 72°

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𝐏.𝐎.𝐕:

𝘼𝙡𝙛𝙤𝙣𝙨𝙤

Passei a noite toda sem conseguir dormir, eu vi o dia amanhecer. E o despertador tocar, tudo por causa do maldito jantar de ontem. Ainda ouço a voz da annie na minha cabeça, dizendo que eu sou um grosso

Agora estou me questionando, se eu fui mesmo um grosso com ela... É melhor eu não pensar muito nesse assunto, e começar a me organizar. Os clientes já devem está me esperando, vou só lavar esse rosto e escovar os dentes. Porque estou atrasadíssimo, e não tenho tempo para fazer muitas coisas

Vou até o banheiro, faço minha higiene bucal. E logo em seguida, lavo meu rosto. Que por sinal estava horrível hoje, sim. Apareceu 4 espinhas enormes na minha cara, para meu dia começar pior do que já estava, será que é o universo me castigando? Por ter sido um péssimo namorado ontem a noite?

Certeza absoluta que foi isso, mas não há nada que fazer agora. Eu vou trabalhar mesmo assim, vou só por um pouco de pasta de dente e o resto eu entrego nas mãos de Deus.

Antônio: Bom dia rapaz! - Diz o senhorzinho me cumprimentando.

Poncho: Bom dia, veio buscar flores pra esposa? - Respondeu sorridente.

Antônio: Sim.

Poncho: Que maravilha, e qual é a flor favorita dela?

Antônio: É girassol.

Poncho: Imagino que ela vai amar a surpresa, aqui está as suas flores seu antônio.

Antônio: Espero que do lado do outro plano, ela possar ver. Porque quando estava viva, eram suas favoritas... - Olhou cabisbaixo.

Poncho: Nossa, eu não imaginava que sua esposa estivesse morta. Eu sinto muito!

Antônio: Já faz tanto tempo de sua partida, e acredita. Que eu ainda não a esquece?

Poncho: É muito bonito o amor que o senhor tem por ela, imagino que ela deve ter sido uma pessoa incrível na sua vida.

Antônio: Ela foi e continuará sendo, muito obrigado rapaz pelas flores. Aqui está o dinheiro! - Colocou as notas no balcão, mas ele as entregou de volta.

Poncho: As flores são de graça, pode levá-las para a sua esposa.

Antônio: Tá falando sério? - Seus olhos se encheram de lágrimas, ele não podia acreditar no que acabará de acontecer.

Poncho: Ela merece.

Antônio: Muito obrigado, muito obrigado mesmo. Tenha a plena certeza que terá um lugarzinho especial no céu, você é um homem bom

Poncho: O senhor que é, eu preciso melhorar muito. Para alcançar o paraíso

Antônio: Considere isso como o começo! - Sorriu.

Poncho: Tá bom.

- Depois que aquele senhor de idade saiu, eu cai nos prantos. Fiquei muito emocionado com a história dele, e acabei relembrando aquele dia trágico que aconteceu. E fiquei pensando, na possibilidade de existir o outro plano... Que em outras palavras, a segunda vida

E me perguntei a si mesmo, será que seria possível a analu ver tudo que acontece aqui? Será que ela estaria feliz com o rumo que as coisas tomaram? Será que ela aceitou o fim dela? Como ela reagiria se me visse com outra mulher?

Na hora que comecei a ter esses tipos de pensamentos, um arrepio tomou conta do meu corpo. E as janelas que estavam abertas, se fecharam. Achei estranho, achei. Pois não estava chovendo, e muito menos com neblina. O dia estava bonito e ensolarado, mais daí lembrei que o dono dessas coisas é Deus

E que ele pode tudo, e é capaz de tudo. Então, resolve não dá importância a pensar besteiras e voltei ao trabalho

Pérola: Bom dia patrão! - Diz ela abrindo as janelas.

Ucker: Não é um bom dia, por favor feche essas janelas. A luz afeta os meus olhos, - Respondeu manhoso, cobrindo a cabeça com o cobertor.

Pérola: Tem certeza que vai continuar a dormir? O senhor tem trabalho hoje.

Ucker: Na verdade, todos os dias né? - Balançou a cabeça em negação.

Pérola: Pensei que o senhor gostasse de administra a empresa do seu pai...

Ucker: Eu gosto, mas detesto acordar cedo. Essa é a parte ruim, - Bocejou.

Pérola: E porque não muda o horário? Seria melhor pra você.

Ucker: Eu já estava pensando nisso, e acho que vou fazer isso hoje. Obrigado por me lembrar, - Deu de ombros.

Pérola: Com licença, eu acabei esquecendo de uma coisa.

Ucker: Diga!

Pérola: A sua namorada está ai fora, mandei ela entrar. Mas ela não quis

Ucker: Ai meu Deus, já tô até vendo... - Começou a andar de um lado para o outro.

Pérola: Quer que eu diga que o senhor está ocupado, e não pode atendê-la agora?

Ucker: Claro que não, a maite é outra história. Pra ela eu sempre vou ter tempo, - Sorriu.

Pérola: Essa garota tem sorte.

Ucker: Por que está dizendo isso? - A olhou confuso.

Pérola: Você é sonho de toda mulher, é bonito, é educado, é rico. E ainda por cima é o único herdeiro de tudo isso

Ucker: Está insinuando que a maite é esse tipo de mulher interesseira? É isso mesmo pérola?

Pérola: Que eu saiba eu não menti, você veio de berço de ouro. Já ela veio de berço de besouro

Ucker: Eu só não vou te demitir agora, porque sei que pra encontrar uma empregada eficiente hoje, tá difícil. Mas se não fosse essa sua qualidade, eu te colocava no olho da rua agora!

Pérola: Mil desculpas, eu não queria dizer isso. Acabei falando sem pensar

Ucker: Saia do meu quarto agora! - Ele abre a porta e aponta para a saída.

Pérola: Eu sinto muito, de verdade.

Ucker: Que empregada folgada e intrometida!

Ucker: Que empregada folgada e intrometida!

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𝙊 𝙁𝙖𝙣𝙩𝙖𝙨𝙢𝙖 𝙙𝙚 𝘼𝙣𝙖𝙡𝙪 [ 𝙋𝙤𝙣𝙣𝙮 ] [ 𝙁𝙞𝙣𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖𝙙𝙖]Onde histórias criam vida. Descubra agora