Capítulo: 93°

66 11 56
                                    

- Sim, eu estou bastante chateada com tudo isso. Mesmo sabendo que a garota tá morta, só não entendo o porque a necessidade dele ter as coisas dela ainda nessa casa, e ainda se irrita quando falo a verdade.

Olha, vai ser muito difícil segurar essa barra por muito tempo. Uma coisa é certa, ou ele se desfaz das coisas da Analu ou dá pra mãe dela, ou o nosso casamento vai pro ralo. Minha paciência é curta 

May: Oi, meu lobão. Tem novidades? - Digo indo em sua direção e ele me abraça.

Ucker: Com certeza, talvez você fique chocada quando souber!

May: Sério? Eita, que a coisa é séria mesmo ein. - Olhou boquiaberta.

Ucker: Melhor se sentar, a história é longa.  - Suspirou fundo.

May: Se é longa, melhor ainda. - Sorriu.

Ucker: Fui visitar o poncho no trabalho hoje, e perguntei sobre o casamento dele.

May: E oque ele disse? Tá tudo bem?

Ucker: Disse que annie amou de cara a casa do poncho.

May: Sim, isso eu entendi. Mas você não respondeu a minha pergunta

Ucker: Aparentemente está tudo bem com os dois...

May: É bom que esteja mesmo, caso contrário arranco o pinto dele.

Ucker: Meu Deus may, pra que tudo isso? - Diz chocado.

May: Sou capaz de tudo, pra defender a minha amiga.

Ucker: Tá legal, mais se fizesse isso. Ficaria presa.

May: Não importa, eu não ligo. Eu amo a annie e ela é como se fosse uma parte de mim, mexeu com ela. É a mesma coisa de mexer comigo

Ucker: Me admira o amor que você tem por ela, de verdade. É muito lindo

May: Obrigada!

Ucker: Bom, aonde eu estava... Sim, poncho me contou que aconteceu uma coisa muito estranha na casa dele.

May: Oque? Por exemplo?

Ucker: Sabe aquele hora que eles foram buscar as coisas da annie aqui?

May: Sei.

Ucker: Quando voltaram pra casa, tudo estava revirado. Simplesmente tudo estava jogado no chão, até as flores do jardim murcharam.

May: Deus é mais! - Diz fazendo o crucifixo.

Ucker: Bom, depois que ele me comentou isso. Ele me perguntou se havia acontecido um furacão na minha casa também, ai respondi que não.

May: Misericórdia, já tô vendo tudo.

Ucker: Foi nessa hora, que a ficha do poncho caiu.

May: E ai?

Ucker: Ele disse que a responsável por tudo isso, era a minha irmã. Mas eu sou muito devagar pra entender e você sabe... Fiquei perguntando " Quem era"?

May: Sim, você é bastante mundo da lua. Mas continua o relato.

Ucker: Bom, nisso ele relembrou que tínhamos ido antes buscar ajuda numa igreja, mas acabamos que não conseguimos falar com o padre.

May: Erro gravíssimo cometeu!

Ucker: Realmente.

May: E depois? Aconteceu oque?

Ucker: Que cheiro ruim é esse?

May: Ai meu Deus, esqueci a pipoca no fogo. - Saiu correndo para a cozinha.

Ucker: Meu Deus! - Balançou a cabeça.

May: Por sorte não queimou todas, quer?

Ucker: Não, valeu.

May: Pronto, agora está perfeito. - Disse sorridente.

Ucker: Pelo que eu disse?

May: Claro que não, estou falando da pipoca. Junto com o babado que você veio me contar

Ucker: Ah sim... Entendi agora

Ucker: Depois que poncho caiu na real, ele saiu correndo feito um maluco pra casa. E eu sai correndo atrás dele, e por sorte consegui chegar a tempo e ele me deu uma carona, e a gente foi pra casa dele. Quando chegamos lá, a energia rapidamente mudou. Comecei a ter calafrios, uma coisa ruim sabe?

May: Prossiga meu querido, prossiga!

Ucker: A gente começou a procurar a Annie pela casa toda, e poncho a encontrou no quarto.

May: Bem a cara dela, adora uma cama HAHAHAHAH.

Ucker: Se eu te contar como a encontramos, você não iria ter essa reação.

May: Oque foi? Você está me assustando? Fala. - Gritou.

Ucker: Annie estava coberta dos pés a cabeça, e estava se tremendo muito. Como se tivesse acontecido alguma coisa seríssima com ela.

May: Como assim acontecido? Você não sabe o final da história? - Olhou com desdém.

Ucker: Sinto muito may, eu acabei passando mal. E não aguentei ficar mais nem um minuto naquela casa, annie insistiu em chamar um médico. Mas eu não quis, e preferi ir embora.

May: Ai, que raiva. Agora não sei o resumo da história e provavelmente a annie nunca irá me contar, pra não me preocupar. - Bufou irritada.

Ucker: Olha, se eu fosse você não se envolveria. Porque eu fui aconselhar ao poncho para sair daquela casa, e ele só faltou me jogar pedras.

May: O poncho é um ogro, e a annie é super protetora. Pronto, agora deu ruim!

Ucker: Deixa que eles se resolvam, eu fiz minha parte. Agora só basta tomar uma atitude

May: É verdade, dessa vez tenho que concordar com você. Eu não posso me envolver nas coisas deles

 Eu não posso me envolver nas coisas deles

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝙊 𝙁𝙖𝙣𝙩𝙖𝙨𝙢𝙖 𝙙𝙚 𝘼𝙣𝙖𝙡𝙪 [ 𝙋𝙤𝙣𝙣𝙮 ] [ 𝙁𝙞𝙣𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖𝙙𝙖]Onde histórias criam vida. Descubra agora