𝙊 𝙁𝙖𝙣𝙩𝙖𝙨𝙢𝙖 𝙙𝙚 𝘼𝙣𝙖𝙡𝙪 [ 𝙋𝙤𝙣𝙣𝙮 ] [ 𝙁𝙞𝙣𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖𝙙𝙖]

Capítulo: 86°

Poncho: Oh, de casa. Tem alguém aí? - Disse batendo no portão.

May: Eu creio que sim, até porque não tá abandonada.

Annie: Meu Deus, ela e sua língua de chicote. - Balançou a cabeça em negação.

Poncho: Atrapalhamos alguma coisa? Tipo, você sabe hahaha.

May: Não, a gente não tava transado. Mas se quiser podemos realizar o seu desejo, oque me diz? - Olhou com desdém.

Annie: Gente, por favor. Não tem graça!

Annie: E você poncho, vê se segura essa sua língua também.

Poncho: Tá bom, desculpa. Falei sem pensar

May: Não é nem uma novidade cunhado, fica suave. - Deu de ombros.

Annie: Poncho veio me ajudar pegar minhas coisas.

May: Até que fim tomou juízo e decidiu seguir o caminho da felicidade. - Sorriu.

Poncho: Ela é cabeça dura, acredite. Não é fácil converse essa mulher

Annie: Ainda bem que você sabe!

May: Bom, eu ainda não arrumei minhas coisas. Mas hoje mesmo eu arrumo e vou embora pra casa da minha tia, viu? - Respondeu com a voz embargada.

Annie: Por que está falando assim?

May: Você vai embora e outra que essa casa é sua, esqueceu?

Annie: A casa é sua agora.

May: Tá maluca? A casa é sua, você construiu com o seu suor.

Annie: May, para!

Annie: É sério.

May: Eu não posso aceitar, é injusto.

Annie: Sabe oque é injusto? Injusto é você ir morar com aquela velha da sua tia, que a única coisa que sabe fazer é encher a cara e cheirar crack. Isso é vida? Não, meu amor. Não é

May: De fato, não é vida. Mas eu garanto que isso não vai me prejudicar

Annie: Você está tão bem aqui, tá vivendo uma vida de paz e zero preocupações. Tem certeza que quer acabar com isso?

May: Os vizinhos vão falar, você sabe.

Poncho: Desculpa atrapalhar vocês, mas eu preciso dizer algo!

Annie: Sim?

Poncho: Foda-se os vizinhos e quem for, eles não pagam suas contas. E muito menos são seu responsáveis

May: Tem razão cunhado, estava precisando ouvir isso.

May: Obrigada!

Annie: E então, oque me diz?

May: Eu aceito ficar com a casa, mais se um dia você decidir voltar. Você pode ficar a vontade

Annie: Bom, eu espero que eu não volte. - Sorriu para o poncho.

May: Por que está dizendo isso? Isso me assustou agora. - Disse com a mão no peito.

Annie: Eu quero que dê certo eu e o poncho, entende? Por isso falei isso.

Poncho: Vai dá certo sim meu amor, pode ter certeza.

May: Olha, amiga. Vou orar muito a Deus, para que dê tudo certo entre vocês dois. - Segurou suas mãos.

Annie: Muito obrigada amiga, muito obrigada!

Poncho: Bom, vamos nos organizar logo. Daqui a pouco fica tarde e você sabe como é esquisito por aqui.

May: Poncho tem razão, é melhor vocês se adiantar logo.

Annie: Sim, é verdade.

𝙉𝘼𝙍𝙍𝘼𝙉𝘿𝙊

Eles subiram para o quarto e pegaram tudo que havia da annie lá, no total deram oito malas cheias. Annie tinha muitas coisas, depois de organizarem tudo. Deram adeus a may e seguiram de volta para casa do poncho

Annie estava muito contente e poncho também, mas isso durou pouco tempo. Até colocarem o carro na garagem e se depararem-se com o estrago que estava a casa, todos os móveis estavam revirados. Como se houvesse passado um furacão ali

Poncho: Oque houve aqui? Eu não entendo. - A encara confuso.

Annie: Eu estou sem reação, juro!

Poncho: Você viu as previsões do clima? Estava a falar que iria haver algum furacão?

Annie: Olhei e não havia nenhuma previsão relacionada a isso, pelo contrário dizia que iria fazer muito sol.

Poncho: Que loucura, meu Deus. - Balançou a cabeça em negação.

Annie: Imprevisto podem acontecer amor, eles nunca acertam 100%.

Poncho: É verdade.

Annie: Você se assustou no foi? - Diz acariciando o meu rosto.

Poncho: Confesso que sim hahaha.

Annie: Olha, fica tranquilo ok? Já passou. - Sorriu.

Poncho: Tudo bem linda.

Annie: Bom, temos muito serviço pela frente.

Poncho: E como hahaha.

Annie: Vamos arrumar?

Poncho: Vamos, trabalho é comigo mesmo!