Capítulo: 61°

83 14 76
                                    

𝐏.𝐎.𝐕:

𝘼𝙡𝙛𝙤𝙣𝙨𝙤

Ai meu Deus, que horas são? - Disse bocejando, enquanto olhava para o relógio que estava encima da mesa de cabeceira.

Misericórdia, já são 12:00 horas da tarde. Estou atrasado para o meu emprego, já imagino a fila que deve estar naquela floricultura me esperando

Não dá tempo de tomar banho ou comer alguma coisa, eu vou só escovar os dentes e passar um desodorante e um perfume e tá ótimo, um dia dá pra desfaça.

Ucker: Por que tanta pressa? - Franziu a testa confuso.

Poncho: Esqueceu que eu tenho responsabilidades?

Ucker: Vai com calma, eu só fiz uma pergunta! - Diz se sentando na cama.

Poncho: Não me vem bancar o ofendido, não estou com tempo para brigar.

Ucker: Você vai trabalhar assim? Com a blusa toda amassada e com o cabelo todo assanhado? - Olhou boquiaberto.

Poncho: Sim meu amigo, eu vou. Um dia não vai matar a minha reputação diante os meus clientes.

Ucker: Isso é oque dá beber demais, por isso acaba se atrasando... - Balançou a cabeça em negação.

Poncho: Do que está falando?

Ucker: Ué, de ontem. Você não se lembra?

Poncho: A única coisa que eu me lembro é que estávamos jogando videogame.

Ucker: Você estava tão bêbado, mas tão bêbado. Que não conseguiu ir até a cozinha buscar um copo de água, cê acredita? - Deu gargalhadas.

Poncho: Sério? Que estranho, eu não lembro de ter colocado nem uma gota de álcool na boca.

Ucker: Juro, você estava bêbado poncho. Mamãe até me ajudou levar você na cama

Poncho: Nossa, então é por isso que dormi na cama da sua mãe? - Coçou a cabeça.

Ucker: Sim, por isso!

Poncho: Certo, mas antes de acontecer tudo isso. A gente comeu algo no foi?

Ucker: A torta de morango, inclusive você amou.

Poncho: Seria loucura da minha parte, se houvesse uma possibilidade de alguém ter colocado um remédio dentro da minha fatia, para eu apagar? - Olhou com desdém.

Ucker: Que pensamento nada haver poncho, impossível isso. Pérola está há anos com a gente, e sempre se mostrou uma pessoa de extrema confiança

Poncho: Tudo bem, mas como do nada. Após eu comer uma fatia de torta, eu fico tonto e agarro no sono? Como você explica isso? - Cruzou os braços.

Ucker: Você está acusando a perla? É isso?

Poncho: Quem preparou a torta?

Ucker: Foi ela, mas não entra na minha cabeça que ela possar ter coragem de fazer isso.

Poncho: Alguém colocou remédio na minha comida, e uma hora a verdade irá aparecer!

Ucker: Eu te conheço poncho, e sei muito bem quando você está bêbado.

Poncho: Tá bom ucker, vamos esquecer esse assunto. Antes que a perla ouça e ache que eu estou culpando ela

Ucker: Mas você está culpando ela!

Poncho: Vou trabalhar, é o melhor que devo fazer. - Disse saindo e fechando a porta.

Christiane: Dava para ouvir os gritos lá de cima, oque houve?

𝙊 𝙁𝙖𝙣𝙩𝙖𝙨𝙢𝙖 𝙙𝙚 𝘼𝙣𝙖𝙡𝙪 [ 𝙋𝙤𝙣𝙣𝙮 ] [ 𝙁𝙞𝙣𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖𝙙𝙖]Onde histórias criam vida. Descubra agora