Capítulo: 83°

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𝐏.𝐎.𝐕:

𝘼𝙉𝘼𝙃𝙄́

Tentei dormir, mais não consegui. Então, optei por fazer oque eu sempre fazia quando era criança. Virei o travesseiro e encostei minha cabeça naquela parte fria, e mesmo assim nada do sono chegar. Meu cérebro não queria se desligar, estava muito ocupado na conversa que eu tive com a minha amiga, a umas horas atrás.

Poxa may, agora pensando bem... Você tem toda razão, não custa nada eu dar uma chance a ele. Poncho é um cara bacana, é divertido e é uma companhia agradável de ter ao lado, oque poderia dá errado nisso? Nada.

Acho que está na hora deu para de ser essa pessoa tão negativa e tão cheia de medos, eu preciso sair um pouco dessa minha zona de conforto e enfrentar a vida, tenho que viver o hoje e me aventurar o máximo. Porque mesmo se der errado, eu terei pelo menos uma história para contar aos meu sobrinhos e quem sabe talvez " Filhos".

𝙉𝙖𝙧𝙧𝙖𝙣𝙙𝙤

Annie estava tão ansiosa para falar com o poncho, que não esperou o dia amanhecer. Para ir na casa dele, ela se levantou, tomou um banho. Hidratou a pele, escovou os dentes. E colocou uma calça moletom e vestiu um casaco, fez um coque no cabelo e deixou na frente duas mechas soltas e finalizou fazendo cachos com os dedos, sua sorte era que seu cabelo eram ondulados.

Tanto ela poderia ter eles lisos, como poderia ter eles cacheados. Tudo dependia de como ela iria fazer a finalização, depois de fazer tudo isso. Ela colocou as meias nos pés e colocou seu tênis, e concluiu passando um perfume e um protetor solar, e nos lábios um gloss labial. Sabor morango!

Ela pegou a chave do carro e quando abriu a porta, a ventania estava tão forte. Que ela caiu no chão e a porta que ela tinha acabado de abrir, voltou a se fechar e o barulho foi grande. Fazendo may despertar antes da hora, levando um baita susto.

May: AAAAAAA - Gritou ela, lá do quarto.

Annie: Calma amiga, só foi um vento.

May: Que susto mulher, meu jesus amado! - Disse com a mão no peito.

Annie: Tá tudo bem, já passou. Agora volta a dormir

May: Pra onde você pensa que vai? - Olhou de cima a baixo.

Annie: Ué, dormir. Igual a você!

May: Nem vem mentir pra mim, que não cola. Você sabe

Annie: Tá bom, eu falo. - Bufou irritada.

May: Vamos, vá dizendo. - Começou a balançar as pernas.

Annie: Eu ia agora na casa do poncho, já tinha até pegado a chave do carro. Mas a ventania foi mais forte do que minha vontade de ir lá, e acabou me derrubando no chão e fechando a porta novamente.

May: Graças a Deus né? Viu só? Deus sabe de tudo, e antecipa as coisas antes de acontecer.

Annie: Então, você acha que foi o melhor que aconteceu? É sério? - Balançou a cabeça em negação.

May: Você só pode está muito vadia mesmo, pra ir uma hora dessas pra casa de macho. Menos anahí, menos

Annie: Menos? Ué, e o conselho que você me deu sobre ele? Agora quem não está entendendo sou eu.

May: O conselho ainda está sendo válido, você tem todo tempo do mundo. Ok? Mais não saindo uma hora dessas pra ir conversar com ele, tem noção que horas são? Já são 02:00 horas da manhã garota, horário de criança está dormindo.

Annie: Tá bom mamãe, já entendi o sermão. Podemos dormir agora? - Cruzou os braços.

May: Eu me preocupo Annie e sei que isso te irrita, mais é melhor ver você irritada comigo. Do que morta no meio da rua, você me entende?

Annie: Entendo, desculpa. Eu não pensei nas consequências

May: Olha, eu sei oque é isso. Sei como é se sentir ansiosa pra fazer algo, você só consegue se acalmar quando aquilo realiza.

Annie: Você acabou de ler os pensamentos, é isso mesmo. - Sorriu.

May: Mas está tarde e você sabe que é perigoso, principalmente logo pra uma mulher. Os riscos são enormes

Annie: É verdade, bom... Então, irei aguardar algumas horas. - Diz olhando pra janela.

May: Saí daí annie, que fogo danado é esse hein?

Annie: Quero falar com ele, o mais possível!

May: Dá pra perceber, mas fica olhando de uma janela. Não vai fazer o dia amanhecer no passe de mágica

Annie: É nessas horas que gostaria de ter poderes sabe?

May: Eu que o diga hahaha.

Annie: Qual seria seu primeiro passo? - Olhou risonha.

May: Adoraria que a christiane sumisse de vez, aquela mulher é um pé no saco. Chata pra caralho

Annie: Olha a boca suja amiga!

May: Mas é verdade, ou estou mentindo? - Cruzou os braços.

Annie: Não, você não está. Mais não é legal fica falando palavrões em casa

May: E oque acontece se falar?

Annie: Minha avó dizia que isso atraía energias negativas na vida da pessoa, tudo começa dá errado.

May: Sua avó? Pensei que tivesse visto essa lenda urbana na internet.

Annie: Brinca, brinca muito.

May: Olha, as vezes tenho a impressão que quando você foi feita. Você era uma alma velha, e erraram colocando no corpo jovem.

Annie: Se você não acredita, azar o seu. - Deu de ombros.

May: Vamos deixar de conversa fiada, e vamos dormir.

Annie: É, vamos... Já até tá me dando sono. - Bocejou.

May: Amém.

May: Amém

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𝙊 𝙁𝙖𝙣𝙩𝙖𝙨𝙢𝙖 𝙙𝙚 𝘼𝙣𝙖𝙡𝙪 [ 𝙋𝙤𝙣𝙣𝙮 ] [ 𝙁𝙞𝙣𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖𝙙𝙖]Onde histórias criam vida. Descubra agora