Capítulo: 54°

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𝐏.𝐎.𝐕:

𝘾𝙝𝙧𝙞𝙨𝙩𝙤𝙥𝙝𝙚𝙧

É, eu não tive coragem de ir até o enterro. E imagino que várias pessoas que estavam lá, devem ter achado ruim e devem estar achando eu a pior pessoa do mundo. Mas Deus sabe o quanto está sendo difícil pra mim, e sabe também o quanto eu amo meu pai

Doeu muito reviver tudo de novo, e ver fecharem o caixão. Como eu queria que aquilo não fosse verdade

Jane: Dona christiane, será que poderíamos trocar uma palavrinha? - Cutucou ela.

Christiane: Oque você quer? Não está vendo que estou num momento delicado.

Jane: Me poupe, nos poupe. A senhora não está sofrendo nem um pouco

Christiane: Fecha essa matraca, vão pensar merda sobre mim! - Respondeu olhando para os lados.

Jane: Eu apenas vim informá-la que estou me demitindo do emprego.

Christiane: Tá louca? Por que agora isso? - Cruzou os braços.

Jane: Eu não vou conseguir conviver com uma pessoa, a qual foi a responsável pela morte do meu patrão.

Christiane: Ok, você é quem sabe queridinha. - Deu de ombros, só saiba que não irei indicar os seus serviços a ninguém.

Jane: Com isso pode ficar tranquila, eu não preciso da sua ajuda.

Christiane: Ora, ora. Parece que a empregadinha ganhou na loteria, - Olhou com desdém.

Jane: Se eu ganhei ou não, isso não vem ao caso. O importante é eu me afastar de você

Christiane: Você é uma falsa garota, eu tinha você como da família. E agora você me vira as costas, quando eu mais preciso

Jane: Família? Isso é o cúmulo que estou ouvindo. - Balançou a cabeça em negação, a senhora é uma peça

Christiane: Vai, vai lá. E aproveita e não volta nunca mais

Jane: Eu vou, mas eu volto. Pode ter certeza, - Sorriu.

Christiane: Isso é uma ameaça?

Jane: Caso precisem de provas, só isso. - Deu uma piscadela.

Christiane: Que descarada!

- Assim que ucker chegou na casa dele, ele se deitou na cama e foi dormir. Depois de algumas horas, sua mãe chegou, tirou a roupa e foi tomar um banho

E enquanto se banhava, cantava e dançava sem para. Parecia que oque havia acontecido, teria sido só um acontecimento besta, sem muita importância

Louca? Sem sombra de dúvidas.

Gael: Analu, precisamos conversar!

Analu: Eu já sei de tudo gael, esqueceu?

Gael: Ah, é mesmo. - Sorriu sem graça, você já pode enxergar o outro lado espiritual totalmente.

Analu: Mas tem uma coisa que não sei...

Gael: Deixa-me advinha... Você quer saber sobre seu pai? - Coçou a cabeça.

Analu: Sim, onde está ele?

Gael: O mentor espiritual foi buscá-lo.

Analu: Imaginei que você o buscaria, não o Kauê...

Gael: Agora você tem quase a família completa, imagino que deve está feliz.

Analu: Não, não estou. Ainda não é o suficiente

Gael: Seu pai não é suficiente pra você? Nossa, eu não acredito no que ouvi.

Analu: Meu irmão está sofrendo, e minha mãe está se divertindo com isso tudo.

Gael: Faz parte da vida, nada é um má de rosas.

Analu: Ela vai pagar, e vai ser hoje!

Gael: Analu? Analu? Volte aqui. - Diz desesperado olhando ao seu redor.

Analu: Hummmm então você vai pra festa mamãe? Será?

Analu: Acho que não viu.

𝙉𝙖𝙧𝙧𝙖𝙣𝙙𝙤

Christiane estava tirando o sabão do corpo, quando a luz se apagou. E a água parou de escorrer. Sem enxergar nada, por está com o rosto todo ensaboado. Ela acabou se escorregando, batendo a cabeça no box do banheiro e depois caiu no chão

Sua cabeça estava sangrando, e suas costas estavam bem vermelhas. Por conta da queda, seu vestido vermelho foi rasgado e seu salto foi quebrado e o seu carro parou de funcionar, fazendo assim seus planos atrasarem para a comemoração da morte do marido.

Depois de algumas horas, ela acordou e se levantou do chão. Com muita dificuldade, a pancada que havia levado. Foi muito forte, fazendo a mancar e a gemer de dor

Seu telefone começou a tocar, e eram as amigas dela. Perguntando " Aonde você está?", " Já estamos em frente a sua casa". E ela respondeu dizendo:

" 𝘔𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘤𝘶𝘭𝘱𝘦𝘮 𝘮𝘦𝘯𝘪𝘯𝘢𝘴. 𝘔𝘢𝘴 𝘧𝘪𝘤𝘢𝘳𝘢́ 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘱𝘳𝘰́𝘹𝘪𝘮𝘢, 𝘮𝘦𝘶 𝘧𝘪𝘭𝘩𝘰 𝘦𝘴𝘵𝘢́ 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘢𝘣𝘢𝘵𝘪𝘥𝘰 𝘦 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘪𝘴𝘢 𝘥𝘰 𝘢𝘱𝘰𝘪𝘰 𝘥𝘢 𝘮𝘢̃𝘦 𝘯𝘦𝘴𝘴𝘢𝘴 𝘩𝘰𝘳𝘢𝘴, 𝘷𝘰𝘤𝘦̂𝘴 𝘮𝘦 𝘦𝘯𝘵𝘦𝘯𝘥𝘦𝘮 𝘯𝘦́"?

Thayane: Aham, sei... Tudo bem christiane, se não queria ir. Era só ter avisado

Suellen: Perdemos a viagem vindo aqui.

Thayane: Já que agora você aprendeu a ter sentimento pelo seu marido, vê se pelo menos paga o nosso Uber. Não foi barato vim até aqui, e não será barato para voltar

Christiane: Não tem nada haver com meu ex, eu apenas quero dá consolo ao meu filho.

Suellen: Beleza christiane, já entendemos. Só paga um Uber pra nós e tá tudo certo

Christiane: Pronto, já está pago. Daqui a pouco ele está chegando

Thayane: Valeu, e outra não conta mais com a gente pra nada.

Suellen: Emocionada do caralho!

Thayane: Muito trouxa mano.

Thayane: Muito trouxa mano

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𝙊 𝙁𝙖𝙣𝙩𝙖𝙨𝙢𝙖 𝙙𝙚 𝘼𝙣𝙖𝙡𝙪 [ 𝙋𝙤𝙣𝙣𝙮 ] [ 𝙁𝙞𝙣𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖𝙙𝙖]Onde histórias criam vida. Descubra agora